sábado, 2 de agosto de 2014

Mini-Fic: Angel (Livre)


Autora: Tay Jackson


E de repente a nossa vida muda de uma hora pra outra sem ao menos nas dar chance de reagir.

Por que tem que ser assim? Por que a vida acaba?

Você não sabe quanto tempo você tem com alguém, então não esqueça de dizer eu te amo enquanto

você pode!
Capítulo 1



Michael Jackson 





Eu sempre pensei que a  vida foi sempre generosa comigo por ter me dado a família mais perfeita e feliz do mundo. Casado com a mulher da minha vida e pai de três lindos filhos um de 13, 12 e o caçula de 8 anos, ao qual sempre me deu total orgulho.


E a mulher da minha vida claro Andreia a minha Andy, nos conhecemos desde a faculdade e desde então não largamos mais, namoramos e casamos e estávamos juntos a quase 20 anos os 20 anos mais felizes e completos da minha vida. E pretendo está com ela por mais 20 anos e mais 20 e mais 20. Realmente não consigo imaginar minha vida sem ela, não tem como e acho que nunca vai ter.


(...)


Era noite de Quinta-feira estava toda a família reunida a mesa de jantar, riamos e conversávamos animadamente coisas da vida mesmo, era maravilhoso.

-Pai Prince pegou meu carrinho e não quer me devolver. _Reclamou Blanket todo emburrado.

-Prince devolva o carrinho de Blanket eu já te avisei para não perturbar seu irmão. _Briguei.

-Ah pai eu não peguei nada. _Se defendeu.

-Mentira, pegou sim.

-Blanket para de falar que seu irmão está mentindo. _Andy se pronunciou ela odiava que pronunciássemos a palavra mentira, ela odiava esse tipo de coisa.

Então Blanket se calou apenas fuzilando Prince com o olhar.

-Amor e nossa viagem do final de semana? Estou ansiosa pra isso.

Andy me lembrou sobre a viajem que sempre fazíamos para o interior de L.A. Campo, praia, piqueniques em família tudo isso era agradável para nós e então sempre era uma alegria sair de viajem.

-Está tudo certo meu amor, amanhã já arrumaremos nossas malas para a nossas viajem e olha só, eu vou dirigir. _Todos me olharam descrente.

-Como assim Michael? Sempre vamos de avião, como assim irá dirigir? _Andy odiava viajar de carro pelo fato de demorar demais para chegar e coisa e tal.

-Resolvi fazer melhor ué. Além de economizarmos iremos aproveitar ainda mais a viajem.

-Ai amor eu não sei não. _Reclamou.

-Você vai ver será legal... Ok vamos fazer uma votação, quem quer ir de avião levanta as mãos? _Imediatamente Paris e Andy levantaram as mãos. –Hum. –Resmunguei.

-E quem quer ir de carro com o papai dirigindo? _Blanket, Prince e eu levantamos as mãos. –É parece que ganhamos Andy. _Sorri vitorioso pra ela que fez uma cara lindíssima de decepção.

-Oh amor não fique assim, seu amor aqui dirige muito bem. _Pirracei um pouco ela e dei um beijo em seu pescoço e ela riu.

-Está bem né? Fazer o que? _Se conformou.

-Ok então depois do jantar quero que todos sobem para seus quarto e já comecem a fazer as malas, não quero nada em cima da hora pra depois vocês reclamarem lá que esqueceram alguma coisa.

-Ok papai. _Falaram todos.

Então após o jantar todos subiram para arrumar todas as suas coisas, eu realmente estava animado demais com essa viajem, assim como todas que fazíamos. Paras as crianças era pura diversão e para mim e Andy era como uma segunda lua-de-mel , se é que me entendem.
Capítulo 2



Andy Jackson








Ter Michael como meu marido era a melhor coisa do mundo para mim,  eu o amava incondicionalmente e isso fazia de nós a família mais linda do mundo.


Michael era inteligente, carinhoso, amoroso, gentil um verdadeiro cavalheiro sempre foi assim desde o dia em que nós nos conhecemos e tem sido cada vez melhor.

Amar Michael não era difícil muito pelo contrario era fácil até demais, seu jeito doce e amoroso de ser era sua característica principal, além de ser lindo e sexy que mexia com os meus instintos sempre.
Foi dessa paixão louca que vieram nossos filhos Prince, Paris e Blanket eram nossos tesouros, o fruto do nosso amor.


(...)

Estava chegando mais um final de semana ao qual iriamos viajar para o interior de L.A, amávamos fazer isso sempre que podíamos e cada dia era uma animação só.  Mas eu não sei, eu não estava tão animada a ir como nos outros dias, estava fechada por dentro e eu não conseguia entender direito o porque.

Michael e eu estávamos arrumando as malas quando ele notou minha expressão.

-Ei o que foi? _Se chegou a mim e tirou uma mexa de meu cabelo do meu rosto colocando atrás de minha orelha.

-Não sei, acho que não quero ir. _Falei de imediato, Michael estranho claro eu não nunca recusaria tal viajem.

-Amor do que está falando sempre fazemos essa viajem, como não quer ir? As crianças vão ficar desapontadas.

-Eu sei amor, mas porque não deixamos pra ir no próximo? _Ele riu.

-Andy já está tudo  programado, já reservarmos o hotel, colocamos atividades para as crianças, não podemos desmarcar tudo em cima da hora assim.

-Eu sei é que... _Me entristeci e ele chegou ainda mais perto de mim.

-Ei, vai ser divertido você vai ver. _Senti seus lábios tocarem meus lábios e eu fechar meus olhos em seguida. Um alivio mesmo que pequeno tocou meu coração.

-Acho que você tem razão. _Sorri.

-É eu tenho razão sim. _Sorrimos. _Agora vamos arrumar nossas coisas que o final de semana está ai.

-Ok. _Tentei dissipar aquela sensação e tratei de arrumar minhas coisas com ele.

Finalmente eu estava animada de novo e a sensação ruim passou em  fim. Em pouco tempo a maioria de nossas coisas estavam prontas.
Então coloquei Paris e Prince para dormir enquanto Michael contava histórias a Blanket e em questão de minutos todos pegaram no sono voltei para meu quarto e tomei um banho. Quando sai Michael estava divinamente lindo me esperando deitado na cama.

-Uau esquentou a cama pra mim foi isso? _Falei maliciosamente e ele mordeu os lábios.

-Está pegando fogo só pra você. _Passou seus olhos cheios de luxuria por todo meu corpo, e minha pele reagiu.

Depois de anos Michael ainda conseguia me excitar apenas  com aquele olhar sedutor dele, meu marido era realmente incrível.

-Então é melhor eu me deitar não é? Senão esfria.

-Ah não, do jeito que tá aqui não vai esfriar tão cedo. _Dei uma gargalhada colocando as mãos no rosto. _Você não tem jeito não é?

-Só tenho um jeito baby. É você vim até aqui e realizar todos os meus desejos, ai sim.

-Ui.

Então engatinhando sobre a cama cheguei até ele e dei um selinho em seus lábios, dei um e depois sorri olhando para a sua face, depois dei outro e fiz o mesmo, até ele me pegar de uma fez e me por deitada sobre a cama e subir em cima de mim, foi ai que ele pegou meus lábios de uma vez me beijando avidamente. Subi minhas mãos por dentro de sua camisa acarinhando toda suas costas.

-Estou em chamas baby, por sua culpa. _Sussurrou daquele jeito sensual que só ele sabe fazer.

-Então precisamos fazer algo aqui não é Sr, Jackson? Preciso apagar todo esse fogo que te consume. _Ele balançou a cabeça.

-Oh sim. _Sorri.

Voltamos a beijarmos completamente sem um pingo de pudor, tratei logo de tirar sua camisa, quando fiz girei ficando agora sobre si. Beijei todo seu peito branquinho, partindo do peitoral até mais em baixo quando cheguei em seu apêndice perto de seu pênis que já se encontrava volumoso parei e olhando sedutoramente. Michael sugava o ar entre os dentes.

-O que quer que eu faça agora Sr Jackson me fale? _Arqueei a sobrancelha.

-Me toque Andy. _Falou em um fio de voz.

Então fiz o que ele pediu enfiei minha mão dentro de sua calça e toquei seu pênis com volúpia sem um pingo de timidez, fui até a base subindo até a glande o massageando de leve agora.

-Ohh! _ O ouvia gemer pelo meu ato e aquilo também me excitava demais. –Continua  minha Andy, faça seu homem gozar faz.

Ele me pedia sôfrego e eu o obedecia prontamente. Continuei com os movimentos o masturbando completamente. Eu sentindo seu pênis pulsar em minha mão.

-Isso meu bem pulsa, pulsa pra mim. _Michael se contraia ficando cada vez mais excitado, foi quando ele levou suas mãos sobre as minhas e me ajudava com os movimentos.

-Assim... _Ofegante ele sorria.

Foi quando movimentei ainda mais rápido, mas rápido e gemendo ele gozou derramando seu liquido em minha mão. Engatinhando por cima dele cheguei meu perto de sua boca e lambi minha mão em sua frente. Ele sorriu.

Voltamos a nos beijar desesperadamente então Michael tirou de uma vez minha blusinha massageando meus seios me fazendo delirar. Tirei sua calça e depois meu short me encaixando perfeitamente em seu pênis.

Suas mãos em minhas pernas me ajudavam com os movimentos que cada vez ficava mais intenso, mas fundo  eu me relava no monumento delicioso de meu marido com total tesão.

-Oh Michael! _Gemi.

Michael colocou um de seus dedos em minha vagina massageando meu clitóris enquanto seu pênis dentro de mim entrava e saia.

-Oh isso, isso. _Clamava eu.

Michael parou o que fazia e se pôs por cima de mim agora, o abriguei em meus braços abrindo completamente minhas pernas pra ele se acomodar enquanto ele metia com mais força que ele podia, me fazendo aperta-lo em mim.

-Mete de uma vez amor, mete de uma vez. _Pedi.

Michael saiu e depois veio com tudo e bem fundo o apetei dentro de mim absorvendo toda sua essência, nos fazendo gemer incisivamente.

-Mais uma vez. _Pedi e ele fez.

Saiu e depois entrou de uma vez só.  Repeti o apertando dentro de mim era uma sensação maravilhosa e eu já estava prestes a gozar, fizemos mais uma fez e Michael urrou alto se derramando para mim que consequentemente fiz o mesmo.

Beijei a boca do meu marido avidamente enquanto ele saia de dentro de mim já relaxado, depois se deitou na cama e eu deitei em seu peito beijando seu mamilo.

-Eu te amo seu gostoso. _Falei para ele.

-Eu te amo mais deliciosa. _Sorri.

Então pegou no sono mais relaxante do mundo depois de fazer amor com o homem da minha vida.


Capítulo 3


Michael Jackson

Andy sempre conseguia me deixar completamente satisfeito depois do sexo, ela me relaxava de um jeito que eu nem sei explicar. Fazer amor com Andy era como ir ao céu e voltar em segundos.


Depois de uma noite de amor totalmente satisfatória peguei no sono rapidamente.

No dia seguinte estava Andy dormindo divinamente enquanto a observo, seu jeito angelical de conseguir dormir e sorrir ao mesmo tempo era incrível. Ela era um anjo realmente, o meu anjo.

Passei meus dedos sobre sua pele branquinha e depois a cheirei o doce perfume absorvendo o aroma. Senti Andy se mexer um pouco e sorri tiram minha mão imediatamente para ela não acordar, mas não adiantou ela se virou olhando em meus olhos.

-Já acordou foi? Achei que dormiria mais um pouco.

-Não consegui queria acordar depressa pra contemplar essa sua beleza que mexe com os meus instintos. _Ela sorriu.

-Own amor você é tão fofo! Logo assim de manhã? Acho que está querendo algo hein? _Brincou com a sobrancelha.

-Olha mais que calunia, não posso elogiar minha mulher cedo que quero algo é isso mesmo?

-Eu te conheço Sr Jackson e muito bem viu? _Coloquei a mão no queixo como quem está pensando.

-Hum é acho que tem razão. _Sorri.

-Eu sabia. _Ainda rindo tomei os lábios de Andy para mim chupando cada centímetro de sua boca, a sugando por completo.

Eu sentia as mãos dela passear em minhas costas e descer até meu bumbum, Andy apertou em seguida.

-Uau! Minha gatinha está ousada essa manhã viu?

-E meu amor está delicioso que mal posso resistir.

Andy se pôs sobre mim ainda nos beijando intensamente,  e eu a abrigava em meus braços passando minhas mãos por seu corpo. Minha ereção já estava evidente, levei a mão ao meu pênis para encaixar em Andy quando ouvimos a porta de nosso quarto bater insistentemente.

-Pai, mãe! _Era a voz de Blanket.

-Ah não logo agora? _Reclamei colocando a mão em meu rosto.

-É Sr Jackson filhos não da sossego.... Anda vamos ver o que ele quer. _Andy se levantou de pressa colocando um hobby e eu completamente frustrado coloquei um roupão, e ela atendeu a porta.

-O que foi meu amor? _Ele estava chorando, Andy o colocou no colo.

-O que foi filho? _Perguntei.

-Eu tive um sonho ruim com a mamãe, ela tinha ido embora. _Andy me olhou seria e preocupada e eu também.

-Oh meu amor calma, a mamãe está aqui ok? Nunca vou embora não se preocupe com isso a mamãe está aqui. _Ela o confortava em seus braços e Blanket parecia não querer solta-la nunca mais.

-Ei garotão foi só um sonho está  bem? _Limpei o rosto de meu filho sorrindo e ele ainda estava muito assustado.

-Vem vamos tomar café da manhã você deve está com fome. _Andy sugeriu.

Descemos até a mesa do café da manhã já estava absolutamente tudo pronto, logo Prince e Paris desceram também e em fim tomamos café da manhã. Blanket estava mais calmo agora brincando com seus irmãos e assim que terminaram o seu café foram para o jardim para brincarem, apenas e eu e Andy permanecemos a mesa. O olhar de Andy era distante preocupado.

-A noite em Santa Maria iremos jantar em um dos restaurantes mais incríveis do resort, você vai amar. _Andy não mostrou um pingo de reação sobre o meu comentário. _Andy? Andy?

-Hum? _Balbuciou qualquer coisa ainda não prestando atenção.

-Iremos acampar em cima da piscina quando a tempestade chegar. _Falei algo sem sentido pra ver a reação dela.

-Está bem amor o que quiser. _Voltou ao seu transe e depois se deu conta. _O que ?

-Amor o que houve com você? Está tão longe o que foi?

-Não é nada só fiquei preocupada com o sonho do Blanket só isso. _Segurei na mão dela e a trouxe para sentar ao meu colo.

-Ei para com isso, só foi um sonho não é  nada demais... Você vai mesmo embora? _Ela sorriu.

-É acho que você tem razão. Só estou um pouco apreensiva sei lá. _Dei um beijo em seu rosto.

-Deve ser a ansiedade, mas logo passa ok?

-Ok.

Andy ficou um pouco melhor e depois subimos para tomarmos um banho, as crianças brincavam no jardim enquanto Andy e eu terminávamos de arrumar mais outros detalhes da viajem.


Capítulo 4


Andy Jackson

Aquele sonho de Blanket me deixou realmente perturbada, eu estava sentindo coisas ultimamente que aquele sonho condiziam com tudo. Eu sei que o que ele sonho foi como se eu fosse embora, mas é claro que eu não iria embora não pela minha vontade, mas eu sabia o que aquele sonho significava.

Michael tentou me tranquilizar sobre o tal sonho e eu acabei percebendo que era apenas um pesadelo mesmo dele e que a vida continua, afinal todas as crianças tem esse sonhos um dia com um dos pais. Dissipei aquele pensamento ruim e lá estava eu sorridente como sempre fui para minha família.

Blanket também estava outra criança diferente daquele assustado que bateu na porta de meu quarto logo cedo, estava correndo e brincando com os irmãos como se nada houvesse.

-Ei crianças não corram tanto assim vão acabar se machucando. _Dei minha bronca de mãe protetora.

Foi quando senti os braços confortantes do meu homem me envolver por trás e um beijo quentinho ser depositado em meu pescoço.

-Deixam brincar amor, são só crianças. _Me advertiu.

-Mas eles correm demais, daqui a pouco vai ter um chorando que machucou  algo.

-É assim mesmo crianças brincam, caem, machucam, choram e é a vida. _Sorri.

-Você tem razão, acho que sou protetora demais.

-Hum só um pouquinho. _Me virou pra ele e me beijou apaixonadamente bailando sua língua macia por todo minha boca, depois deu um pequeno chupão e largou.

-Eu te amo meu amor. _Falei.

-Eu também te amo demais Andy. _E voltamos a nos beijar.

-Mamãe, mamãe! _Gritou Paris a minha esperta menina de 12 anos.

-Ei não corre. _Adverti e então a menininha esperta parou de imediato.

-Mamãe posso brincar com a minha boneca ali no jardim. _Pediu.

-Claro filha, mas não vá suja-la está bem? _Toquei em seu nariz.

-Está bem. _Sorrindo ela saiu para pegar sua boneca.

-Nossos filhos são uns amores não é mesmo amor? _Michael disse ainda me abraçando.

-São perfeitos, os amo muito.

-Eu também os amo muito, obrigada por dá-los pra mim.

-Ah você também contribuiu Sr. Jackson. _Sorrimos.

Eu e Michael continuávamos a observar nossas crianças brincarem em uma manhã de Sexta-feira sem aulas, o que pra eles estava sendo uma farra total e pra mim e Michael então, era sempre bom ter nossos filhos conosco assim o tempo inteiro era uma dádiva com certeza.

(..)

Em fim a noite chegou Michael e eu e as crianças colocávamos tudo dentro do carro pra partirmos de viajem. Todos estavam animados e eu também é claro, só que quando tudo já estava dentro do carro senti um arrepio intenso em minha pele, um calafrio que nunca havia sentido antes.

-O que foi? _Perguntou Michael notando que parei de caminhar passando as mãos em meus braços.


-Senti um calafrio. _Franzi o cenho.





-Está frio meu amor deve ser isso. _Eu sabia que não era pelo frio que fazia, pois ele mesmo não me incomodava antes e assim de repente senti isso, mas coloquei na minha cabeça que era e pronto.

Em fim entramos no carro e despedindo de todos os vizinhos que estava por ali por perto saímos em viagem.
As crianças se divertiam atrás e eu  e Michael sorriamos um para o outro.


Agora sim eu estava contente, ao lado do meu marido e dos meus filhos.

Capítulo 5


Andy Jackson

O percurso da viajem estava tranquilo até em tão, ainda era por voltas das 20:00 da noite e as crianças ainda estava conversando no banco de trás, planejando tudo que faria quando chegarmos lá.
Então eles começaram um a provocar o outro e jogar almofada um no outro, como sempre reclamei por está fazendo bagunça e atrapalhar o pai deles na direção.

-Amores se comportem o pai de vocês está dirigindo.

-Mãe é o Prince. _Reclamou Blanket.

-Ah agora a culpa é minha?

-Mãe o Blanket que fica enchendo o Prince. _Falou Paris.

-Não quero saber de quem é a culpa, só quero que fiquem quietos, conversar pode e brincar também, mas nada de briga ou coisa do tipo entenderam?

-Sim mãe. _Falaram juntos.

Michael apenas observava a estrada tranquilo.

-Está cansada amor? _Perguntou depois de um tempo.

-Só um pouco quero chegar logo.

-Já chegaremos, faltam só algumas horas. _Ele riu.

-Algumas horas sei bem.

-Deita ai e tenta dormir um pouco quando piscarmos já chegaremos. _Pisquei meus olhos algumas vezes.

-Chegamos? _Brinquei e ele riu. –Acho que não.

-Olha como minha mulher é brincalhona. _Sorri e ele passou as mãos por minhas pernas, então recostei minha cabeça em seu ombro.

-Isso dorme tenta descansar um pouco. _Assenti.

Então depois de um tempo as crianças já dormiam uma por cima da outra, mas obviamente com o sinto de segurança. Era ruim vê-los dormir assim, mas eu não podia fazer nada, Michael não quis viajar confortavelmente e quer saber até que eu estava gostando de viajar assim. Tirei meu sinto para poder elevar minhas pernas até o painel do carro pra ficar mais um pouco confortável para mim e de imediato peguei no sono profundo.
Algum tempo depois o carro sacodia demais e me fez acordar olhei em volta e estava uma chuva intensa.

-Amor que chuva! _Falei.

-Pois é foi de repente.

-Vamos parar pode ser perigoso.

-Não amor vamos nos atrasar  daqui a pouco passa você vai ver.

Michael era sempre assim teimoso, sempre pensando no lado positivo das coisas e nunca pensando nas consequências.

-Michael...

-Andy, fica calma amor, logo vai passar.

E então viajamos mais um pouco com a chuva intensa eu estava bastante apreensiva, mas confiante.

-Te amo sua medrosa. _Disse ele.

-Eu também te amo. _Sorri sem vontade e lhe dei um selinho, depois olhei para trás para ter uma visão dos meus anjinhos dormindo a preocupação pairava em mim.

Então o vidro do carro começou a embaçar tirando totalmente a visão de Michael eu tentava a todo custo ajuda-lo a limpar o vidro por dentro, mas parece que cada hora ficava pior.

-Michael temos que parar.

-Mais onde iremos parar Andy? Não tem acostamento por aqui, precisamos seguir.

-Mas e se...

-Não vai acontecer nada eu juro. _Michael me olhou no fundo dos meus olhos e eu confiei nele. Olhei mais uma vez pras crianças que dormia, apenas Prince com um olho meio aberto olhou para mim e sorriu e eu também sorri para ele.

Foi quando olhei de volta para a frente e uma luz muito forte de farol vinha em nossa direção , era um caminhão e quando nos percebeu buzinou longamente.

-Michael cuidado! _Gritei.

Michael tentou desviar-se, mas o caminhão bateu em cheio a lateral do nosso carro mais precisamente o meu lado nos jogando a uma ribanceira.
O carro capotou algumas vezes e eu só pensava em Michael e nas crianças. Quando em fim o carro parou de capotar angustiada olhei em volta, Michael estava desmaiado e as crianças estavam uma por cima da outra com escoriações no corpo. Tentei me mexer eu precisava sair dali e buscar ajuda.

Eu estranhava, pois por incrível que pareça eu não sentia nenhuma dor, eu estava ilesa. Sai das ferragens do carro me colocando de pé eu precisava chamar alguém pra salvar a minha família.
Desesperada subi a ribanceira olhando para todos os lados, colocava a mão na cabeça completamente desesperada.

-Alguém me ajuda, por favor, alguém me ajuda! _Eu chorava e gritava.

Quando cheguei na estrada o caminhão estava ali parado e o motorista dele veio em minha direção.

-Senhor por favor me ajuda, o  meu marido, os meus filhos, eles... por favor... _Eu não conseguia pronunciar nada coerente eu só sabia chorar e gritar.

-Onde eles estão? _Perguntou.

-Lá eles estão lá. _Apontei pra ribanceira.

Então o motorista gordo de bigode me acompanhou, estava no celular ligando para uma ambulância.
Chegamos perto do nosso carro ele olhou tudo lá por dentro.

-Ai meu Deus!_ Exclamou abismado. –Andem logo chamem uma ambulância é um acidente feio.

Comecei a chorar pelo que possa ter acontecido aos meus filhos ao Michael, eu chorava desesperada.

-Moça, moça onde está? _Perguntou olhando em volta, mas eu estava em sua frente por que ele me chamava o tempo todo?

-Estou aqui, a ambulância já vem? _Perguntei e ele nada dizia, apenas olhava para todos os lados e não me via.

Mais que brincadeira era aquela  logo em um momento desses. Foi quando ele se inclinou mais uma vez no carro e parecia aterrorizado, se afastou de uma vez.

-O que? Ela está morta? Mas ela falou comigo agora mesmo. _Ele colocou a mão em sua cabeça parecia confuso e eu atordoada.

-Mas do que está falando seu desgraçado eu estou aqui em sua frente! _Eu estava nervosa e muito confusa.

Cheguei perto do carro onde eu estava sentada a principio e então eu vi. Era eu ali no banco coberta por sangue, meu corpo todo mutilado. Mas o que é isso? Eu estava em pé bem ali e a mesmo tempo dilacerada dentro do carro? Eu não conseguia entender, parecia uma sonho, uma imaginação, uma loucura. Mas não, eu estava mesmo me vendo. Olhei para as minhas mãos e eles estavam invisíveis, sim estavam invisíveis. Era perturbador aquilo para mim

-Ai meu Deus o que eu vi foi uma alma penada é isso? _Ele continuou confuso e aterrorizado.

-Alma penada? Então é verdade? Eu estava mor..morta?

Foi ai que vim uma luz extremamente branca em minha frente e por mais que eu não quisesse eu caminhava em sua direção, eu perdi totalmente o domínio sobre meu corpo e estava sendo arrastada.

Foi quando eu vim um ser caminhando em minha direção com as vestes branca e seu rosto com uma claridade sobrenatural, mal dava pra ver sua face, ou melhor era impossível de ver, a claridade segava as minhas vistas.

-Onde estou? Quem é você? _Perguntei.

-Bem vinda Andy! _A voz extremamente estrondosa como a voz de um trovou me saldou.

-Onde estou? _Perguntei.

-Você está no paraíso Andy.

-O que aconteceu comigo?

-Você morreu. _Falou rapidamente e uma angustia me dominou.

-Não, não! Cadê os meus filhos, o meu marido cadê? _Gritei.

-Calma Andy eles estão bem vão ficar bem.

-Eu quero vê-los, quero está com eles por favor me deixe vê-los? _Supliquei.

-Andy você é um ser de outra dimensão agora, não pode mais está com os vivos.

-Eu preciso ficar perto deles por favor? _Me ajoelhei e supliquei chorosamente. _Eles precisam de mim, meus filhos precisam de mim... Meu marido eu quero o meu marido. _ Eu lembrava do Michael a todo momento.

-Eles vão ficar bem Andy.

-Por favor? _Insisti.

-Você pode ir então, mas vai vagar entre eles somente os observando.

-Eles não vão poder me ver?

-Não Andy você está morta. _Chorei agonizantemente aquela situação era perturbadora e apavorante.

-Tudo bem só me deixe está com eles.

-Pode ir. _Então ele me empurrou e eu cai de uma distancia enorme quando acordei estava no hospital, vestida inteiramente de branco.

Michael acaba de saber na noticia que eu havia morrido e ele gritava incessantemente tentando se soltar dos tubos que estava em seu corpo.

-Não, não! Não pode ser, fala que isso é mentira... Ela não pode ter morrido por favor. _Gritou.

-Acalme-se Sr Jackson, não conseguimos fazer nada, seu corpo foi dilacerado. _Fechei meus olhos diante daquela cena.

-Andy meu amor volte, por favor volte. _Ele chorava e gritava desesperadamente não aguentei vê-lo daquele jeito e sai de lá.

Entrei em uma ala pediátrica e estavam meus três anjinhos dormindo apenas com escoriações leves, eles estavam bem e eu me senti mais aliviada.
Blanket estava acordado olhando para o nada acariciei seu rosto de leve, tentando lhe da um beijo, mas a minha pele transpassava a dele, e não havia um contato ali, pelo meu desespero. Então Blanket olhou para o lado em que eu estava bem no fundo dos meus olhos e sorriu.

-O que ele estava me vendo, é isso? _Achei estranho.

-Filho? _Chamei, ele apenas sorriu.

É ele não estava me vendo apenas foi uma esperança mentirosa. Caminhei até a saída e antes que eu saísse ouvi-lo dizer.

-Eu te amo mamãe. _Me virei rapidamente e sorri emocionada.

-Eu também te amo meu amor. _Sorri pra ele e deixei o lugar.

É de agora em diante eu viveria assim como uma alma penada ao redor de minha família como um anjo da guarda.


Capítulo 6


Andy Jackson

Eu estava atordoada sem rumo não sabia o que fazer, eu andava perambulando por todos os lugares.
 Foi quando eu apaguei e imediatamente acordei em um jardim lindo, repleto de pássaros piando eu podia ouvi-los ainda melhor do que antes. Eu não fazia ideia de que lugar era aquele, mas só foi eu olhar a minha frente que percebi um cortejo.

Michael a frente segurando na alça de um caixote de madeira parecendo um caixão. Ai meu Deus era um caixão mesmo, eu estava no meu velório, sim era um velório!

Ele estava com um lenço na mão direita secando seu rosto devido ao choro incessante, Michael estava andando vacilante como se estivesse sem forças para nada, o sofrimento era evidente em seu físico despedaçado e isso me entristeceu tanto. Era doloroso ver o meu amor sofrer tanto por minha causa, eu queria dizer que estava tudo bem que eu estava bem, mas eu não podia. Até agora não sei como aquele motorista conseguiu me ver apenas por alguns instantes, mas pelo menos viu. Talvez apenas para eu poder avisar sobre minha família e assim o socorro vim logo.  E Blanket sorrindo pra mim, não tinha certeza se ele pode me ver, mas eu acho que sim.

A cerimonia se deu inicio e era agoniante assistir seu próprio velório. As crianças choravam até  mesmo Blanket e Michael sempre era amparado por parentes que o seguravam e o abraçavam.

Cheguei perto dele para poder ver melhor, me debrucei ao caixão e quando me vi virei meu rosto de imediato, o meu corpo completamente arroxeado, pele pálida, não consegui ver. Foi a hora que Michael se debruçou e começou a gritar desesperado.

-Não!! Por que, meu Deus por que? Andy volta meu amor, preciso de você. Nossos filhos precisam de você. Meu Deus! _Gritou mais alto. –Por que?? –Colocou a mão em seu rosto sua irmã Janet tentava ampara-lo tira-lo dali, mas ele não queria  soltava-se dela o tempo todo.

Eu queria que ele parasse de sofrer, mas não tinha jeito, eu não poderia fazer mais  nada mesmo.
Olhei para um lado e vim uma menininha acenando para mim, me surpreendi por a mesma consegui me ver, mas quando ela andou mais um pouco a atravessou um jazido percebi que também estava morta.

E mais uma vez apaguei e quando acordei estava em minha casa no meu quarto, eu acho que sempre era assim a hora e quando quisesse eu apagava e aparecia em outro lugar, só não sabia como acontecia.

Michael não chorava mais apenas olhava para o teto deitado na nossa cama, estava estático sem esboçar nenhuma reação, nada. Me aproximei dele, eu queria toca-lo beija-lo, mas eu não podia. Estiquei uma de minhas mãos até o rosto dele para dar um pequeno alento e como sempre a minha matéria em contato com ele atravessava na mesma hora, mais pude notar uma pequena reação, sua pele se arrepiou e ele olhou para os lados um pouco assustado. Sorri por pelo menos ele senti algo ao meu toque.

Em pouco tempo Michael pegou no sono e eu não me lembro de mais nada, provavelmente apaguei novamente para aparecer em outro lugar.


Capítulo 7



Michael Jackson

Eu não conseguia acreditar que aquilo estava acontecendo comigo, era uma injustiça sem tamanho Andy sai dessa forma da minha vida, uma mulher tão doce, tão linda acabar desse jeito. E tudo por minha culpa.

Se eu tivesse a escutado, se eu tivesse comprado aquelas passagens de avião nada disso teria acontecido e Andy estaria ao meu lado como sempre teve que ser. Como eu pude ser tão teimoso? Além de ter colocado a vida dela em perigo o que acabou acontecendo eu coloquei a vida de meus filhos em perigo também.

Me tranquei em meu quarto pra ficar sozinho e poder chorar em paz, sem que meus filhos visse seu pai chorando, eles estavam triste claro, mas criança consegue superar rapidamente agora eu nem sei se vou conseguir.

Foi quando senti um arrepio em meu corpo e o cheiro incessante de Andy invadir minhas narinas, como se eu sentisse a presença dela ali comigo.

Foi quando eu dormir.

(...)

Mais tarde Dona  Carmem nossa cozinheira preparou o jantar e eu sem um pingo de vontade sentei a mesa pra tentar comer um pouco, as crianças estavam em silencio todas com o rostinho triste isso despedaçou meu coração. Como explicar a uma criança que sua  mãe nunca mais vai voltar, se nem mesmo eu entendo?  Se nem mesmo eu aceito.

-Papai, sinto falta da mamãe. _Resmungou Prince, meu coração se partiu.

-Eu também sinto meu filho, mas agora ela está aqui. _Toquei em  meu coração. –Em nossos corações e nunca mais vai sair de lá.
Paris me olhou entristecida.

-A mamãe disse que está bem e que nos ama papai. _Blanket se manifestou de imediato, estranhei, mas imaginei que tenha apenas sonhado.

-Eu sei meu bem, sua mãe está bem sim, está com Deus agora. _Ele riu me deixando mais tranquilo.

Terminamos o jantar em silencio, de agora em diante era só isso que veríamos apenas silencio e a saudade gritante de Andy dentro de nós.





Capítulo 8



Andy Jackson

Voltei de mais um apagão em um campo tão lindo mais tão lindo, eu sentia paz dentro de mim como se tudo fosse ficar bem de um jeito ou de outro. Olhei para o lado e vi mais uma vez aquele clarão fora do comum, um brilho intenso era ele mais uma vez Deus.

-O que são esses apagões? Por que eu estou em um lugar e de repente apareço em outro sem mais nem menos? _Eu precisava saber.

-Isso é seu espirito determinando onde você deseja está. _Respondeu com aquela voz extremamente estrondosa como os trovões em noite chuvosa.

-Mas como isso acontece? Eu queria está com o meu marido agora, com os meus filhos quero voltar.

-Então deseja isso e acontecerá. _Isso me fez pensar sobre o caminhoneiro ao qual pôde me ver por um instante naquele dia.

-Isso acontece também com que possa me ver? Quer dizer eu desejei aquele caminhoneiro me vê e ele me viu?

-Exatamente, você quis que ele ajudasse a sua família e então isso aconteceu.

-Mas por que é sempre do nada assim? Eu não sinto, simplesmente acontece.

-Você ainda não dominou esse dom, só basta um pouco de treino e isso acontecerá, não se preocupe.

-Quero que Michael me veja, por favor eu quero que ele me veja.

-É só desejar e ele verá. _Fechei meus olhos com toda força desejando profundamente aparecer para Michael e ele em fim me visse, mas quando abri meus olhos eu estava no mesmo lugar.

-Isso não aconteceu, quero que Michael me veja agora. _Falei desesperadamente. -Por que meu filho Blanket é o único que me ver?

-Ele é uma criança, crianças são mais sensíveis a esse tipo de coisa. _Sorri.

-Quero poder fazer com que meus outros filhos me vejam também.

-Isso é questão de treino logo logo você vai saber o que fazer.

E então ele desapareceu no mesmo instante me deixando confusa e angustiada.
E então mais uma vez apaguei sem mais nem menos e apareci ao lado de Blanket ele assistia desenho deitado em sua cama quando imediatamente sobressaltou me percebendo ali.

-Desculpa por assustar você meu anjo. _Ele riu.

-Tudo bem mamãe só foi de repente por isso.

-Estou tentando aprender a fazer esse tipo de coisa, tenho que controlar melhor onde eu vou como vou. _Rimos.

-Como é lá no céu mamãe? _Queria saber.

-É lindo Blan, é a coisa mais linda do mundo, não existe nenhum lugar melhor.

-Foi por isso que você deixou a gente? _Perguntou entristecido.

-Não meu amor claro que não. Eu fui porque tive que ir, mas estou aqui com você pra sempre.

-Queria você aqui de outro jeito. _Agora foi eu que me entristeci.

-Eu também queria meu bem pode apostar, só que nesse momento não tenho  mais escolha. _Apertou o lábio mostrando lamentação.

Fiquei mais um pouco com Blanket até que ele dormiu, depois fui até a cama de Paris que lia seus livros de arte que ela tanto amava, dei um beijo em sua testa e depois fui até Prince que já dormia sereno. Não entendi porque eles não podiam me ver como Blanket, mas só de está ao lado deles era tudo pra mim.

Passei agora no meu quarto onde Michael estava. Já na porta eu já o ouvia chorar baixinho, meu amor sofria e eu não poderia fazer nada pra que isso parasse. Atravessei a porta e ele estava encolhido na cama aos prantos.

-Andy meu amor sinto tanta sua falta, por favor meu Deus por que fez isso comigo? Não consigo mais suportar a sua ausência Andy, volta pra mim por favor.

Fiquei ali em pé ao seu lado queria amenizar sua dor queria aparecer para ele e dizer que tudo estava bem que eu estava ali com ele, então fechei meus olhos e desejei de todas as formas aparecer diante de seus olhos, mas nada aconteceu me deixando completamente frustrada, com raiva bati minha mão com força por qualquer canto foi quando uma foto nossa caiu ao chão. Michael olhou pro lado rapidamente.

Não consegui entender eu não era capaz de tocar nas coisas assim e de repente... mas o que aconteceu será? Talvez seja como Deus disse era alguma coisa que acontecia dentro de mim e as coisas aconteciam, mas o que? Eu não sabia.
Michael se levantou e pegou o porta-retratos beijou a foto e colocou no lugar.

Fiquei ao lado dele por mais um tempo e então Michael pegou no sono tranquilamente assim como antes, subi na cama do meu lado onde eu sempre dormi e me deitei ao seu  lado.
 
 



Capítulo 9




Michael Jackson

A dor ficava cada vez mais cruciante era como se tivesse uma faca atravessada no meu coração e vinha uma pessoa e ficava torcendo a faca mais e mais e cada vez mais sangrava e sangrava. Andy é tudo pra mim e eu queria de volta.

Sentei ao meu escritório tentando trabalhar um pouco a final a vida continua. Assim que liguei meu notebook tinha uma foto minha e de Andy do nosso casamento como wallpaper. Foi inevitável um sorriso bobo seguido de lágrimas.
Então Blanket entrou no meu escritório e se sentou ao meu colo.

-Mamãe está bem papai, não se preocupe ela pode nos vê. _Blanket veio mais uma vez com aquele papo estranho, ele agora fazia isso constantemente me deixando um pouco apreensivo.

-Como sabe meu querido?

-Ela me disse, eu posso vê-la papai, posso falar com ela. _Eu já estava achando aquela história absurda demais eu não acreditava nesse tipo de coisa sobrenatural.

-Filho eu também sinto a falta da sua mãe está bem? É normal ouvimos o riso dela, a voz dela por aqui, mas são só lembranças e são elas que estará conosco pra sempre ok?

-Não papai não é isso é...

-Papai? _Blanket foi interrompido com Paris batendo na porta.

-Pode entrar meu anjo. _Então ela entrou fiquei ao nosso lado.

-Sonhei coma mamãe, ela estava linda com a gente sorrindo e dizendo o quanto nos amava. _Me emocionei.

-Está vendo Blanket? Só podemos ver a mamãe em sonhos está bem? _Tentei tirar essa ideia maluca na cabecinha de meu filho, então optou por não insistir.

Brinquei com os meus três filhos durante a tarde toda sempre desejando desesperadamente que a mãe deles estivesse conosco, mas não, dolorido e angustiante não.

(...)

A noite se deu mais uma vez e como sempre eu não parava de chorar, minhas noites eram vazias, sem seu toque, sem seus beijos, sem seu corpo tocando ao meu, sem suas mãos macias  deslizando em minha pele. Deus como era duro tudo aquilo.

Senti raiva da morte, senti raiva do que houve com Andy comecei a pegar tudo que via pela frente e joguei ao chão descarregando toda aquela dor que eu sentia, era um sofrimento sem tamanho.

Blanket entrou no meu quarto rapidamente e viu aquela cena.

-Papai! _Exclamou chocado.

Desabei a chorar compulsivamente parando o que fazia, eu sei que deveria ser forte pelo menos na frente de meus filhos, mas eu não conseguia não dava.

-Papai a mamãe está bem, eu falei com ela hoje, ela disse que te ama muito e pediu que você não sofresse por ela, pra você ser feliz e seguir seu caminho, ela nos ama e nunca vai nos abandonar. _Veio Blanket com essa história maluca de novo.

-Para Blanket para! _Gritei. –Para de falar que sua mãe está bem e que falou com ela para! Sua mãe MORREU você tem que se conformar com isso, assim como eu preciso também, se não vamos enlouquecer meu filho, vamos morrer com essa dor entendeu? Não quero que fale desse jeito nunca mais ouviu bem? _É eu acabei enlouquecendo e gritando com meu filho que saiu correndo do meu quarto assustado.

Não sei o que deu em mim talvez aquela dor estava me enlouquecendo de um modo que eu não consegui mais controlar.
Cai ao chão e chorei mais um bocado até pegar no sono por qualquer canto do chão.




Capítulo 10



Andy Jackson

Estava eu no quarto quando vi toda aquela cena e depois meu filho saindo correndo aos pratos fiquei ali parada com o semblante triste pela cena.

Michael estava ferido por isso agiu assim. Deus como eu queria que Michael me visse assim tiraria esse sofrimento de uma vez por todas.
Olhei mais uma vez para ele e foi até o quarto de Blanket ver como meu menino estava. O pobrezinho estava ajoelhado na beira da cama com as mãos ao rosto chorando muito, perpassei minhas mãos em sua cabeça ao qual atravessou sua superfície.

-Amor se acalme seu pai está ferido ele...

-Ele não acredita em mim mamãe, não acredita! _Falou de uma vez chorando.

-Meu amor seu pai ele... Ele está sofrendo.

-Então diz logo de uma vez a ele que você fala comigo! _Gritou e saiu do quarto correndo.

Fiquei sem saber o que fazer, era  coisa mais difícil que eu passava, eu simplesmente poderia ir embora por toda a eternidade e não ter que ver minha família assim desse jeito, mas não dava. Ali era o meu lugar de alguma jeito eu não podia ir agora.
Reapareci no céu e com a angustia entalada em minha garganta.

-Eu preciso que o meu marido me veja por favor? _Eu poderia está sendo o tanto quanto ousada com o todo poderoso, mas o sofrimento da minha família era o que eu mais pensava no momento.

-Eu já disse o que precisa fazer Andy. _Me respondia paciente

-Mas não consigo, não da. Deve haver outro meio.

-Não existe outro meio, depende da sua força de vontade e de quão grande é o seu desejo. _Chorei.

-Não dá, não dá. _Foi quando ele sumiu. –Volta aqui! _Gritei. _Volta! _Desabei a chorar.

Voltei a terra e comecei a andar na rua tentando fazer alguns testes para saber se alguém conseguisse me ver. Desejei no fundo do meu coração alguém que me visse ali.

-Alguém por favor alguém! _Eu passava no meio das pessoas gritando e como sempre nada, elas passando por dentro de mim como se eu fosse uma fumaça que se dissipava.

Sai completamente frustrada daquele local chegando a um beco escuro.

-Ei o que você faz ai, sai do meu caminho. _Um cara sujo caindo no chão disse.

-Você pode me ver? _Perguntei empolgada.

-Claro você não é transparente não é? _Olhei em sua mão e tinha um cachimbo e pedras de crack.
Hunf era apenas um viciado completamente noiado, claro que estava vendo assombrações e almas penas, seja lá o que eu era.

Caminhei de volta pra casa estava um silencio por toda extensão, Blanket, Paris e Prince dormiam tranquilos e então fui ver Michael.
Ele estava sentado a cama de cabeça baixa, não estava chorando apenas entristecido era de partir o coração.

-Por que você me deixou Andy, eu te amava e você foi embora. _Sua voz se embargou. _Por que?

-Oh meu amor, eu estou aqui, sei que não pode me ouvir ou me ver, mas estou aqui, não sairei do seu lado eu prometo. _Acarinhei sua pele e em seguida a mesma se arrepiou.

-Andy posso senti-la. _Disse confuso após e a surpresa se instalou em minha face. –Posso senti seu cheiro invadir minhas narinas, posso senti seu toque todas as vezes que minha pele se arrepia... Não sei se estou ficando maluco, mas...Eu sinto quando você me beija durante a noite. _Meu sorriso se misturavam com as lagrimas inevitavelmente.

-Estou aqui meu amor. _Acariciei seu rosto e os olhos de Michael se fecharam como se ele pudesse sentir meu toque, eu não sei ao certo se ele podia, mas estávamos tão conectados.

-Preciso de você, eu quero você. _Exclamou se deitando a cama e depois dormiu.

Fiquei por um tempo ali com ele acarinhando sua pele, tentando deixa-lo mais tranquilo acho que consegui.




Capítulo 11



Andy

No meio da noite Michael acordou assustado não sei ao certo, mas acho que teve um pesadelo, fiquei em pé ao lado de sua cama e ele perpassou as mãos em sua nuca.
Depois ele ficou ali olhando em minha direção como se me visse? Ele estava me vendo?

-Michael? _Perguntei confusa.

-Andy. _Ele disse e eu me enchi de esperanças.

-Pode me ver?

-O que está acontecendo? Estou sonhando é isso? _Balancei a cabeça negativamente copiosamente.

-Eu estou aqui meu amor, sou eu.

-Você está morta Andy. Não pode ser.

-Estou sim, mas sou eu.

Michael permaneceu inerte como se estivesse paralisado, e seus olhos banhavam lágrimas constantemente.

-Sou eu meu amor. _Fui me chegando e ele, mas Michael levantou  uma de suas mãos como se me mandasse parar. Fiquei confusa.

-Não pode ser a minha Andy, eu devo está delirando.

-Não, não, não está. Sou eu.

Ele foi se chegando a mim ainda confuso, foi quando pude sentir seu cheiro, não sei como, mas eu senti, e foi a melhor coisa do mundo pra mim, logo veio uma vontade inquietante de toca-lo, abraça-lo e beija-lo.

-Blanket disse que... _Em fim lembrou o que nosso menino falou. –É você Andy? –Chorou ainda mais, parecia em fim acreditar e eu sorrir.

-Sim amor, sim.

Ele veio ainda mais perto de mim e tentou me abraçar, mas como sempre ele atravessou sobre mim.

-Andy eu preciso abraçar você meu amor, eu preciso sentir seu carinho mais uma vez, por favor? _A Angustia se fez presente em nós eu também precisava daquele abraço, mas não era possível.

-Eu também amor, eu também. Mas não da.

-Me desculpa Andy? Me desculpa por favor, por matar você. _Ele se culpava cruelmente e eu me desesperei.

-Não, não Michael você não tem culpa de nada, não é culpa sua.

-Eu matei você. Tínhamos chance de irmos de avião e eu fui inventar de dirigir, todos sabem como sou péssimo no transito, foi culpa minha Andy. Eu matei a mulher da minha vida.

-Não faz isso Michael, não se culpa assim. Foi uma fatalidade essas coisas acontecem com todo mundo diariamente.

-Eu sou o homem, eu deveria proteger a minha mulher e meus filhos, mas invés disso os coloquei em risco e matei você... O jeito que você ficou Andy. _Eu chorava junto com ele. –A mulher perfeita que eu tanto amo, ficou completamente desfigurada, por minha causa.

-Não, aquele foi só um corpo Michael, eu ainda estou aqui. Estou com você e nossos filhos todos os dias e não irei sair daqui.

-Eu te amo.

-Eu também. _Chorei.

-Preciso ficar com você. Eu quero morrer Andy, quero morrer também. _Arregalei meus olhos e me angustiei mais uma vez.

-Não, não por favor jamais pensa nisso. As crianças precisam de você, é tudo que elas tem por favor, cuide delas Michael, por mim. _Ficou pensativo.

-E o que eu faço agora? Não consigo viver sem você, não consigo.

-Prometa pra mim, que vai viver, vai ser feliz, cuidar dos nossos filhos, casar novamente. E quando chegar a hora, quando chegar a hora meu amor, nos encontraremos.

-Eu não vou casar de novo, não vou. Ninguém me fará feliz como você me fez.

-Só quero que fique bem.

-Prometa a mim que sempre vai vim me ver, e que vou conversar com você  até o fim dos meus dias? _Sorri.

-Eu prometo. _Ele também sorriu.

-Você está linda.

-Só um pouco transparente. _Rimos.

-Pelo menos está melhor do que estava quando fui reconhecer seu corpo. Definitivamente foi a pior visão que eu tive.

-Não pensa mais nisso meu amor. E não se culpe mais, porque você não teve nenhuma culpa. Eu sei o quanto você me amou e quanto ama, eu sei que jamais seria sua intenção. Então pare de pensar nisso.

-Vou tentar Andy, eu prometo que vou tentar. _Sorri.

Pouco tempo depois Michael se deitou e adormeceu, eu acho que agora ele estava mais feliz. Acho não, tenho certeza.
Eu o sentia mais sereno e sem se culpar tanto. Finalmente tive paz.
 



Capítulo 12



Michael Jackson

Blanket estava certo, meu Deus Blanket estava certo! Eu jamais me permitir acreditar em coisas sobrenaturais pelo fato de achar uma tremenda besteira, mas essa noite foi diferente.
Meu corpo inteiro tremia, minha pele se arrepiava e então vi Andy diante de meus olhos. Era como se a paz voltasse a mim novamente, ela estava ali.

Acho que ouvir de Andy seu perdão foi o que me deu mais paz de espírito, me senti culpado pela morte de minha mulher durante esse tempo todo e isso estava me matando.

(..)

Acordei no dia seguinte com um sorriso no rosto olhando ao redor pra ver se Andy estava por ali, mas não estava, mas isso não me deixou menos feliz muito pelo contrário. Me levantei tomei um banho e desci pra tomar café da manhã, meus filhos estavam todos a minha espera.

-Bom dia papai? _Disseram todos.

-Bom dia meus amores. _Dei um beijo na cabeça dos três.

Blanket ainda estava emburradinho comigo, mas logo teríamos uma conversa.

Quando terminamos Prince e Paris saíram para brincar. Andy me disse que eles ainda não viam ela, e eu não queria assusta-los agora então não quis dizer nada, mas Blanket quando estava saindo o chamei de volta.

-Blanket espera! _Ele parou e me olhou desconfiado. -Precisamos conversar.

Ele se sentou no sofá e eu me agachei em sua frente para olhar em seus olhos.

-Filho me perdoa pelo o que eu disse? Papai estava nervoso e... Acabei descontando em você. _Ele abaixou a cabeça triste. –Filho papai viu sua mãe. –Minhas voz embargou e meus olhos se encheram de lágrimas. –Eu a vi ontem e você tinha razão.

-Ela pareceu pra você?

-Sim. Disse que estava bem e que perdoa o papai.

-Não foi culpa sua papai, não foi. _Minhas lagrimas vieram.

-Agora eu sei.

-Promete que não vai mais chorar e nem sofrer? Mamãe não quer isso.

-Prometo. _Ele sorriu.

-Te amo papai. _Blanket se jogou em meus braços e eu beijei sua cabeça.

-Eu também te amo meu filho.

Eu acho que a paz finalmente voltou ao meu coração e Andy vinha me visitar todas as noites, conversávamos o tempo inteiro e minha vontade era de abraça-la, beija-la, mas era impossível me deixando frustrado.




Capítulo 13



Andy Jackson

Os dias passavam tranquilos e eu via meu marido sorrir de novo, as vezes lamentava o fato de eu não está no mesmo plano espiritual que ele, mas buscávamos conforto um a outro. Pelo menos não se culpava mais.

(...)

Os anos passavam e eu acompanhava a vida do meu marido ao longo dos tempos e de meus filhos também, o crescimento de cada um.
Blanket disse aos irmãos que podiam me ver e eu logo me mostrei a eles. É acho que estava conseguindo controlar quem me via ou não.
De algum jeito nossa família estava ali juntos unidos, de um jeito sobrenatural e supreendentemente maravilhoso.

(...)

Era inverno dia do aniversário de 90 anos do Michael nossos filhos já crescidos e com suas famílias. Deus me disse que já estava chegando sua hora e eu estava ali pronta para receber meu marido.

-Já chegou minha hora não é Andy? _Sua voz fraca saia com dificuldade.

-Meu amor não pensa assim vai dar tudo certo.

-Não, não Andy é isso que quero. Quero ficar com você novamente, esperei a vida toda por esse momento e eu sinto que chegou a hora de abraçar você. É tudo que quero. _Acariciei sua face envelhecida.

-Oh meu amor.

-Não consigo sentir nada, logo estarei ai com você. _Sorri.

Os olhos enrugados de Michael se fecharam e seu braço amoleceu caindo para o lado, tão mole.

-Michael... _Sussurrei vendo que meu amor já havia ido.

-Estou aqui. _Ouvia aquela voz doce e terna que a muitos anos não ouvia pelo decorrer dos anos, a voz macia de quando nos conhecemos.

Me virei lentamente para onde sua voz vinha e eu pude vê-lo.




-Meu amor! _A emoção tomou conta de mim e corri para abraça-lo. E sim eu podia toca-lo. –Michael a gente ta... ai meu Deus a gente ta se tocando. _Ele sorriu.

-Isso era tudo que eu queria que eu desejava Andy. Oh meu amor.

Nos abraçamos com força tentando matar toda aquela saudade, tentando absorver cada emoção daquele momento.
Em fim nos olhamos e nos beijamos como sempre desejávamos fazer.

-Somos  um do outro por toda a eternidade agora. _Falou olhando em meus olhos e  nos abraçamos mais uma vez.





FIM

24 comentários:

  1. Capítulo 3 e 4 já postado , Boa Leitura :D

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  2. Capítulos 5 e 6 já postado, Boa Leitura :D

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  3. Essas mine fic esta se tornando uma fic normal ela deve ter muitas paginas pq a Tay demora muito pra postar.

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    1. é só que como é pequena , posta-se pouco, e sou eu a postar não a Tay :)

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  4. Aiiwn coitado do Mike , nossa até eu chorei..

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  5. Capítulos 7 e 8 já postado, Boa Leitura :D

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  6. #ChorandoAquii
    Fic mais que perfeita... Tay nos surpreendendo mais uma vez... Parabéns já é a segunda vez que vc me faz chorar com suas fics, a primeira vez foi com a "Uma história de Amor no Gueto" e agora essa :')
    Ansiosa pra ler os outros capitulos.

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  7. Capítulos 9,10 e 11 já postado, Boa Leitura :D

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  8. Oh My God chorando aqui ... essa mini-fic ta perfeita demais ... posta mais por favor

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  9. Capítulos 12 e 13 já postado, Boa Leitura :D

    Acabada de ser finalizada! :(

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  10. Aiwwwn chorei ' perfeita amei demais ' a Stefany tem razão deve continuar...

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  11. Linda, perfeita chorei de emoção essa fique é maravilhosa.Amei parabéns!

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  12. OH GOD que lindo tô emocionada até agora,coitado do Mike
    Mais foi lindo parabéns❤❤

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