terça-feira, 24 de dezembro de 2013

FanFic: Um Amor Selvagem (+18)

Autora: Leh Chaplin Michael'Jackson

Prólogo:

As vezes nosso passado e as mágoas em nosso coração acabam nos tornando aquilo que não somos.
Muitas pessoas tem a mania de nos julgar por nossa aparência e as vezes chegam a inventar coisas sobre nós que realmente nunca fizemos.
Neste mundo onde tudo é possível eu nunca, jamais, imaginaria que ainda haveria amor verdadeiro. Talvez eu não percebesse, mas ele ainda existia.
As vezes nem percebemos que a pessoa que amamos é aquela que implicamos e teimamos.
Um amor verdadeiro não é aquela coisa perfeita, pois nenhum de nós é perfeitos. Com brigas e implicâncias não percebemos que é aquela pessoa que amamos, e insistimos dizendo que não estamos apaixonados até realmente olhar para o que tem em nosso coração e ver qual é o real sentimento.

Capítulo 1

--- Ai que droga esse despertador. Resmunguei virando para o outro lado e o desligando.

Olho as horas e vejo que ainda era de manhã cedo, me viro para o lado e tento dormir. Viro para um lado e para o outro e acabo tendo que me levantar, pois o sono havia ido embora.


--- Ai está você. Falei vendo Abner todo encolhido na sua caminha em meu quarto.




Vou ao banheiro e me olho no espelho estava toda descabelada! Eu coloquei uma roupa velha e fui até a cozinha pegar algo para comer.  Me sento no sofá ligo meu vídeo game e começo a jogar. Abner vem manhoso até mim e se senta ao meu lado e eu o acaricio.


--- Já irei lhe dar sua comida, espere só eu matar esse cara! Disse fazendo careta e tentando passar aquela fase do jogo.


Ele olhou para a tela da TV e depois olhou para mim e miou.


--- Oh que saco, quem será essas horas? Disse resmungando, pois meu celular estava no meu quarto.


Dei pausa no jogo e fui até lá pegar meu celular, olho no visor e era Thomas, meu advogado e amigo.


--- O que você quer essas horas? Perguntei mal humorada, já aquelas horas da manhã.


--- Bom dia para você também senhorita Amy mal humorada. Falou rindo.


--- Bom dia... o que você quer Thom? Disse voltando para a sala e me sentava no sofá.


--- Quero que você venha abrir a porta. Falou rindo do outro lado da linha.


--- E por que não me chamou invés de me ligar? Perguntei indo até a porta.


--- Eu estou quase a meia hora aqui lhe chamando! Falou e eu pude escutar sua risada no corredor.


--- Está bem. Disse desligando e indo até a porta abri-la.


A campainha estava estragada e eu sempre esquecia de pedir para alguém arrumar. Mas isso não era nada, era só baterem na porta!


--- Passou um furacão por aqui? Thom perguntou entrando.


--- Engraçadinho... é que eu dei uma folga para Cecilia. Falei me sentando no sofá e pegando Abner em meus braços.


--- Entendo. E quando vai arrumar a campainha? Perguntou olhando para mim ali acariciando Abner.


Abner era manhoso e as vezes preguiçoso como eu. Eu me sentia sozinha e sem ninguém por perto as vezes, praticamente só tinha ele e Thom como família. Ah e é claro que Cecilia era quase uma mãe para mim, ela fazia coisas por mim que nunca ninguém havia feito.


--- Eu não sei... por enquanto deixa assim. Mas tenho certeza que não veio aqui essa hora da manhã para isso. Disse pegando o controle do vídeo game na mão e começando a jogar.


--- Vamos direto ao assunto então... Amy eu consegui achar uns shows onde você pode tocar. Disse sorrindo.


Eu era guitarrista já a seis anos eu tocava em uma banda não muito conhecida. E eu estava parada agora uns tempos com os shows.


--- Quem bom... para quem irei tocar? Disse desanimada, as vezes pensava que minha carreira havia ido para o espaço.


--- Para o Michael Jackson, ele está precisando de um guitarrista profissional e ainda não conseguiu ninguém. Disse me olhando com cara de coitado, mas ele sabia que eu não gostava muito daquele cara.


--- Como assim para aquele “reizinho” mimado do pop? E shows? São mais de um? Perguntei brava  e o olhando irritada.


--- Amy, olha só como você está. Você vai acabar se endividando se não tocar. Está quase a um ano sem tocar! Disse me olhando ali de cabeça baixa.


É realmente eu precisava de grana.


--- Mas tem que ser logo com esse astro? Perguntei vendo ele pegar uns papéis em sua mão.


--- Sim Amy, são em torno de 50 shows, você vai poder recuperar a grana! Falou me mostrando o papel.


--- O que 50 shows? É uma turnê? Eu disse não acreditando.


--- Sim... e o que me diz? Perguntou sorrindo.


--- Eu não sei se eu vou aguentar. Nunca fiz uma turnê de 50 shows... e tem mais você sabe que eu não gosto muito daquele astro. Disse já imaginando como seria.


--- Você não o conhece de verdade, quem sabe ele não é diferente do que dizem por ai? Disse tentando me convencer.


--- Ta bom... mas eu ainda preciso de um tempo para pensar. Falei vendo Abner ir para o chão.


--- Preciso da sua resposta até amanhã para você assinar o contrato e ver quando começam os ensaios. Disse se levantando.


--- Okay. Já vai? Perguntei vendo ele ir até a porta.


--- Sim. Quer falar mais algo? Perguntou me vendo se levantar e ir atrás dele.


--- Não... era só isso. Falei sorrindo.


Nos despedimos e ele foi embora. Fui para o meu quarto e fiquei ali pensando o que seria certo fazer. Eu não queria tocar nesses 50 shows, mas eu precisava desse dinheiro. E eu teria que pensar muito! 

Capítulo 2

--- Ah como assim Thom? Perguntei lendo o contrato.

--- Como assim o que Amy? Perguntou me vendo ler aquilo e fazer diversas caretas.

--- Esses ensaios, olha só quantas horas de ensaios são! Disse apontando ali onde estava escrito as horas de cada ensaio.

--- Amy, relaxa. Não vai ser todas essas horas que estão ai. Lembra de quando ensaiava com a sua banda? Disse vendo eu já rejeitar aquilo tudo.

--- Só que com a banda era diferente! Eu já sabia a maioria das músicas. Falei andando de um lado para o outro.

--- Por isso tem que ser mais horas de ensaios! Falou me olhando e eu vi em seus olhos que ele queria rir.

Thom...



--- Ta me dê uma caneta para eu assinar logo esse pesadelo. Falei pegando o papel na mão.

Assinei aquele contrato e fiquei pensando se seria um grande erro ou algo que realmente iria me ajudar.

--- Pronto ai está. Então semana que vem terei que começar a ir aos ensaios? Perguntei dando o papel para ele.

--- Sim. Falou sorrindo e saiu.

Eu apenas sorri para ele e fiquei ali pensando se isso iria valer apena.

--- É agora só sobramos eu e você, pois Cecilia só volta semana que vem. Falei acendendo a luz do corredor vendo Abner vir atrás de mim e estou ele miar.

Chego em meu quarto e começo a me despir para tomar banho. Tomo um banho demorado e me deito. Como eu não conseguia dormir cedo eu peguei meu notebook e fui dar uma olhada em minha caixa de e-mails.



Vejo Abner subir na cama e se aconchegar ao meu lado. Eu olho para ele e o acaricio ele. Algumas horas depois de navegar pela internet acabado pegando no sono.

Lá estava eu dormindo tranquilamente quando escuto meu celular tocar. Procuro ele de baixo do travesseiro, pois tinha esse costume.

--- Alô? Falei sonolenta.

--- Amy, você já se arrumou? Thom perguntou e parecia meio preocupado.

--- Para que? Perguntei bocejando.

--- Para o ensaio Amy. Falou nervoso.

--- Ai caralho o ensaio! Falei com a mão na cabeça e me levantei rápido.

--- Vá se arrumar boca suja. Falou rindo.

--- Ta tchau! Disse desligando rapidamente e indo depressa para o banheiro.

Tomei um banho ligeiro e sai do banheiro praticamente correndo. Vesti uma camiseta, minha jaqueta de couro, calça jeans preta, meu all star e passo maquiagem. Pego minha bandana e arrumo em meu cabelo.



--- Aí droga! Onde está minha guitarra? Disse procurando minha guitarra no meio daquela bagunça em meu quarto.

Vejo Abner acordar e me olhar com cara de assustado.

--- Desculpe, estou atrasada. Falei para ele sorrindo amarelo.

Escuto alguém bater na porta do quarto e vou abrir.

--- Bom dia criança. Cecilia disse sorrindo e me abraçou.

--- Bom dia. Sorri para ela.

--- Precisa de algo hoje de manhã? Perguntou me vendo olhar para o quarto procurando minha guitarra.

--- Eu estou procurando minha guitarra, porém eu não consigo achar. Falei olhando para ela e me sentindo irresponsável.

--- Ah sim, está na sala. Thom me ligou e pediu para que eu deixasse lá para você. Disse sorrindo e tocando em meus cabelos.

--- Obrigado. Bom, agora devo ir. Tchau pequeno Abner. Falei acenando para ele e sai em direção a sala.

Peguei minha guitarra e desci para pegar meu carro. Coloco minha guitarra no porta malas e entro rapidamente para dentro do carro, pois pelas minhas contas chegaria lá mais ou menos meia hora atrasada.

Liguei o som do carro e peguei o papel onde Thom havia deixado com o endereço e olho ali qual era a rua daquele lugar.

--- Oh não fila! Disse batendo no volante e ficando cada vez mais irritada.

Alguns minutos depois naquele transito chato consegui pegar um caminho mais fácil para chegar lá.   Deixo meu carro no estacionamento e pego minha guitarra no porta malas.

--- Olá velha amiga... saudade dos nossos ensaios no palco? Disse pegando minha guitarra.

Ia andando por aquele estacionamento quando vejo um carro um tanto chique que estava sendo estacionado ao lado do meu. Não dou a mínima importância e continuo andando. Até escutar um barulho de batida. Olho novamente para o carro e quando vejo aquele motorista havia batido em meu carro!

Volto correndo de encontro ao meu carro e vejo ali a batida.

--- O que você pensa que está fazendo seu imbecil? Disse vendo o motorista do carro descer e percebo de quem se tratava.

--- Oh me desculpe, eu não sou muito bom nessas coisas. Falou olhando para o amassado que se formou em meu carro.

Meu carro não era tão chique quanto o dele é claro, mas mesmo assim havia me custado.

--- Não é muito bom nessas coisas? Olhe o tamanho dessa vaga, será que não cabe seu carro não?! Você tirou a carteira pelo telefone é? Disse indignada passando a mão em meu carro no local amassado.

--- Oras me desculpe! Essas coisas acontecem! Falou gritando comigo.

--- Hey quem você pensa que é para gritar comigo seu astro de meia tigela? Falei me aproximando dele.

--- E você sua encrenqueira? Pensa que é quem? Disse também se aproximando de mim.

--- Você me chamou do que? Seu reizinho do pop mimado! Você vai ter que pagar o conserto do meu carro! Falei praticamente cuspindo as palavras em sua face.

--- Pagaria se você pelo menos tivesse um pouco de respeito! Falou alto e eu pude notar que nossas faces estavam um tanto próxima, eu podia até sentir sua respiração e seu hálito.

--- Você não vai pagar? Foi você quem bateu seu idiota! Não tenho duvidas de que você fez a carteira por telefone! Disse olhando em seus olhos e eu sabia que ele olhava nos meus, e com certeza poderia notar a fúria neles.

--- Ah quer saber? Eu já pedi desculpas e não vou ficar aqui perdendo meu tempo com você e eu preciso ir para o meu ensaio, então se me der licença eu preciso ir. Falou pegando um guarda-chuvas e o abrindo e o vejo sair.

--- Hey! E você não tirar seu carro daqui? Vai ficar assim? Hey seu astro besta! Se não tirar irei ligar para a polícia! Gritei e o vi olhar para mim.

--- Não se atreva! Eu pedirei para alguém estacionar para mim sua maluca mal educada. Falou indo longe.

Fiquei ali observando ele sumir naquele enorme estacionamento e brigava sozinha vendo meu carro.

--- Aquele astro besta, olha o que ele fez! Dizia resmungando ali sozinha.

--- Olá senhorita é... disse um rapaz tentando lembrar meu nome e que chegava ali com a chave do carro do astro na mão.

--- Amy Williams. Falei sorrindo meio amarelo e o cumprimentando.

--- Ah sim, está diferente... mas continua linda! Falou sorrindo e entrando no carro para arrumá-lo na vaga.

--- Obrigado. Falei sorrindo e vendo ele logo estacionar o carro ali.

--- Poxa, pior que ficou um amassado em seu carro né? Disse se aproximando de mim e se agachando ali vendo o amassado.

--- É sim. Aff aquele... aquele... senhor Jackson! É... ele vai ter que pagar! Falei irritada.

--- Ele vai pagar sim... Disse se levantando.

Ele me levou até onde eu ficaria para tocar guitarra e disse que haveria de ensaiar alguns passos para uma música lá. Fico lá arrumando minha guitarra e afinando conforme eu teria que tocar a música. Naquela hora do dia e eu já estava aborrecida com aquilo tudo, eu teria que tocar para ele sem ter a miníma vontade. Não que eu não gostasse de tocar guitarra, mas sim porque eu tinha que fazer aquilo contraria. Eu só estava ali porque realmente precisava de grana.

--- Bom dia para todos. Disse ele chegando no palco.

Todos o responderam, menos eu, que ainda continuava com a cara fechada e irritada. Ele olhou para mim e viu que eu não estava nada contente com ele.

--- Vamos começar hoje então com Black Or White. Disse Kenny Ortega para Michael.

Ele disse como seria tudo e me posicionei no palco para começar a tocar.

--- Um, dois e três! Disse um dos carinhas e no três eu comecei a tocar.

Eu vi todos tamparem os ouvidos com as mãos, pois o volume de minha guitarra estava muito alto e todos fizeram careta quando eu comecei a tocar, principalmente aquele astro mimado.

 
Capítulo 3

 --- O que você pensa que está fazendo? Perguntou me olhando bravo.

--- Desculpe senhor Michael Jackson! É que o volume não está ajustado! Falei irritada e quando ele virou as costas mostrei a língua para ele.

Kenny Ortega disse como eu deveria fazer, teria que ir onde o tal astro ia. Começamos de novo e foi meio ruim, eu não estava muito acostumada a tocar aquela música dele. Então precisaria de ensaiar bastante para fica “perfeito” como diria ele. Ele andava para um lado e para o outro no palco se achando o rei da cocada, e eu ia atrás dele.

--- Está quase lá, está quase no ponto. Dizia o cantor olhando para o pessoal da banda.

--- Como assim? Perguntei olhando irritada para ele.

Já era a quarta vez que tocávamos a mesma música e ainda não estava bom para ele! Eu não sei o que tinha de errado. Acho que ele estava velho de mais e não estava escutando bem. Credo!

--- Ainda não está certo, vocês não estão tocando da maneira certa! Disse sem me olhar.

--- Aff deve estar surdo de tão velho que é... Resmunguei baixinho.

--- O que você disse? Velho? E surdo? Se quer saber eu não sou tão velho quanto pensa muito menos surdo! Disse me fulminando nos olhos.

--- Está bem vamos logo com essa baga... esse ensaio! Falei sorrindo meio falso e comecei a tocar.

Ele apenas olhou para mim e esperou a hora certa para começar a cantar. E lá estava eu novamente tocando e seguindo ele de um lado para o outro naquele palco enorme. Horas ali ensaiando até que finalmente chega a hora do intervalo. Deixo minha guitarra lá e vou ao banheiro e em seguida arrumo algo para comer e me sento em uma mesa ali.

--- Olá de novo senhorita Williams. Disse o moço que havia colocado o carro daquele estúpido no lugar.

--- Olá, mas por favor me chame de Amy! Falei sorrindo para ele.

--- Ah sim Amy... e pode me chamar de Bruno. Será que eu poderia me sentar junto a você? Perguntou com um lindo sorriso no rosto.

--- Ah claro! Por favor. Falei tirando minha bolsa de cima da mesa para que ele pudesse colocar seu almoço ali.

Bruno...



--- Você toca muito bem... Falou dando uma colherada em sua comida.

--- Oh obrigado. Disse sorrindo.

Almoçamos ali juntos conversando sobre os ensaios e até mesmo sobre nós. Soube que ele era fã de Michael desde de criança e era da Austrália. Ele perguntou se eu gostava ou era fã de Michael e eu disse que não muito. Na verdade eu nem ia com a cara dele, só estava lá porque eu precisava realmente de dinheiro.

Mais tarde pego meu carro de volta olho o amassado e me da uma raiva daquele filha da mãe! Aff só porque é o riquinho da área ele precisava bater no meu carro? Ele iria arrumar!

Estava lá agora colocando minha guitarra de volta no porta malas quando eu o vejo vir em direção ao seu carro.

--- Você vai pagar por isso! Falei vendo ele levar um susto com meu tom de voz.

--- Nem amassou tanto! Mais irei pagar, pois não quero sair nas capas dos jornais como “O Rei do Pop não quer pagar o concerto do carro em que bateu”. Falou olhando para o amassado.

--- Acho bom, mas talvez seria mais chamativo o tema “O Rei do Pop é um barbeiro, tirou a carteira pelo telefone”. Falei debochando da cara dele.

--- Nossa quão engraçadinha você é! Não sabe nem tocar Black Or White. Falou me olhando com um olhar desafiador.

--- Aé? Eu não sei tocar? Ou você é que está velho de mais para escutar os mínimos detalhes? Coitado acho que você deve procurar um otorrino. Disse o olhando brava para ele.

Parecia que iria sair fogo de meus olhos.

--- Você não passa de uma garota encrenqueira e mal criada, e se quer saber eu não sou tão velho quanto você pensa! Por favor se for possível tire seu belo carro para que eu saia com o meu! Falou entrando em seu carro.

--- Irei tirar antes que você passe por cima e diga que não viu meu carro ai. Disse entrando em meu carro e já o ligando.

Liguei meu carro e o tirei dali saindo as pressas daquele lugar. Não queria mais ver a cara de ninguém durante aquele dia. O tal astro havia me irritado durante todo o dia com suas manias de dizer que nada estava bom para ele.

Chego em meu apartamento entro exausta deixo vou ao meu quarto e deixo minha guitarra guardada e me jogo na cama, praticamente quase dormindo.

Mais tarde escuto Cecilia bater na porta.

--- Entre. Falei sonolenta vendo ela abrir a porta.

--- Criança, Thom está ai... Falou sorrindo e me vendo se sentar na cama.

--- Ah sim, vou lá. Falei esfregando os olhos e me levantando.

Ela saiu do quarto para avisar a Thom de que eu estaria indo já e eu fiquei ali. Tomei um banho e coloquei uma roupa mais confortável. Pois ainda estava com aquela roupa que havia colocado de manhã.

--- Thom! Disse indo até ele e o abraçando.

Thom era para mim o irmão mais velho que nunca tive. As vezes as pessoas tinham duvidas de se eramos namorados, mas na verdade era apenas uma amizade, eramos como irmãos.

Me sentei em seu colo e o abracei.

--- Amy, como foi o primeiro dia hoje? Perguntou beijando minha bochecha.

--- Er... como posso dizer, aquele cara é meio irritante sabe. Nada de que eu já não soubesse, ou que a mídia não tivesse deixado bem claro para nós. Falei cansada.

--- Sabe Amy... eu recebi umas reclamações de Michael. Falou mexendo em meus cabelos.

--- O que? Como assim? E fiz tudo o que aquele mimado pediu! Disse brava e me levantando.

--- Ah Amy, viu você fala assim dele. Ele pediu para que você fosse menos encrenqueira. Falou me olhando com uma cara que já sabia que eu iria falar muito por causa daquilo.

--- Aff Thom, o que você quer que eu faça? Ele bateu em meu carro sabia? Aquele astro metido deve ter tirado a carteira pelo celular. Falei já em tom alto.

--- Está bem Amy, eu lhe entendo. Só tente ser um pouquinho mais calma. Falou sorrindo meio amarelo para mim.

Eu sorri para ele e me sentei ao seu lado. Logo mais tarde Cecilia veio nos chamar e disse que havia feito bolo de chocolate, aquele que eu tanto amava. Comemos o bolo e conversamos um bom tempo durante aquela noite.

 
Capítulo 4


---Vamos lá, começando com Beat It agora! Disse Kenny Ortega enquanto o astro se preparava para cantar.

Ele subiu em um elevador para começar a cantar. E eu estava lá esperando o sinal para começar a tocar.

--- They told him don't you ever come around here...Don't wanna see your face, you better disappear. Começou cantando a música.

Para mim não era fácil ter que passar o dia todo escutando a voz do astro, pois eu não ia muito com a cara dele e sabia que jamais seria fã dele. Ele era metido e cheio de manias bobas que me irritavam!

Ele desceu do elevador e começou a cantar e a fazer passos no palco, aquelas coisas loucas que os fãs dele amam. Bom, eu não sabia muito como seria, só sei que em algum momento daquela música eu apareceria no palco junto com ele, para minha infelicidade.

Ele chegou próximo a mim e sem me olhar ele fez um sinal para que eu o seguisse e assim eu fiz. Eu estava no solo quando Ortega pede uma pausa.

--- Michael, você vai acrescentar alguma coisa na apresentação? Talvez algo que sempre tinha o costume de fazer em Beat It. Falou enquanto todos nós da banda não deixávamos uma palavra das que ele dizia escapar.

--- Bom, eu não sei Ortega... talvez aquele momento do solo em que eu ficava na ponta dos pés. O que você acha? Ouvi ele perguntar como se falasse com um pouco de receio.

--- Você que sabe meu amigo, os passos já são com você! Falou olhando para o baterista e rindo.

Soltou o sinal novamente e começamos de novo, ele subia no elevador, gritava algo e depois descia cantando. Aquilo tudo devia ser só play back, do jeito que aquele astro estava de idade, não aguentaria cantar nem três músicas seguidas.

Novamente ele se aproxima de mim e logo vai andando em minha frente e eu o sigo. Eu estava tão inspirada e focada na música que nem notei quando ele ficou nas pontinhas dos pés e nossa! Ele segurava em minha coxa! E estremeci por dentro com seu toque tão suave e intimo.

--- Hey, o que você pensa que está fazendo? Perguntei quando eu o vi se levantar.

--- Oras se você não percebe esse é o momento em que eu fico na ponta dos pés! Falou me olhando intrigado.

--- Ah claro e por que você segurou em minha coxa? Está tão velho que não consegue nem mais fazer isso? Perguntei o olhando e colocando a mão na cintura.

--- Você me chamou do que, garota? Falou se aproximando de mim.

--- Está vendo, já tá até ficando surdo. Tem certeza que ainda vai querer fazer esses 50 shows? Acho que você não vai aguentar nem o primeiro. Disse o olhando irônica e via ele se enfurecer.

--- Se você quer saber eu não sou tão velho quanto pensas! E minhas condições físicas para essa turnê são ótimas! Falou cada vez mais próximo de mim, até que notei que nossas bocas estavam somente a poucos centímetros uma longe da outra.

Ele olha para meus olhos de uma maneira diferente, eu podia sentir seu hálito quente tão próximo a mim me fazendo esquecer minha fúria. Até que eu percebo ele olhar para minha boca e acabo acordando daquele transe com a voz de Ortega.

--- Michael? Está me escutando? Perguntou vendo que nós dois ali estávamos como duas feras uma encantada pela outra.

Eu olhei com fúria para Michael “disfarçando” aquele momento em que nós quase nos beijamos e voltei onde eu estava.

Começamos novamente aquela música até que conseguimos finalmente acertar o que estava ficando de errado.

Mais tarde temos uma pausa para comermos algo e descansar. Vou até meu carro e pego meu notebook, queria ver minhas notificações das redes sociais. Assim que pego meu notebook, vou até algum lugar comprar algo para comer e depois em seguida volto pra lá.

Sento e coloco meu notebook sobre a mesa já o ligando. Enquanto eu lia meus e-mails e notificações eu comia meu lanche. Vejo uma mensagem que Thom havia deixado para mim e assim que terminei de comer começo a ler.  Escuto risada de crianças as procuro para ver de onde vinha a risada, porém não as vejo. Então continuo lendo a mensagem, parecia mais um livro do que uma simples mensagem pedindo que eu tivesse paciência que logo logo eu teria dinheiro para ficar livre disso.

--- Prince cuidado! Escutei uma doce voz de uma pequena garotinha.

--- Oh não Paris, onde está a bolinha? Disse um menino um pouquinho maior do que aquela linda menininha se aproximando da mesa onde eu estava.

Eu olhei para eles simpática e sorri e vi nos olhinhos deles que eles queriam algo.

--- Olá. Falei simpática e vi eles sorrirem lindamente para mim.

--- Olá, é... é... a senhorita viu a nossa bolinha por aqui? Perguntou a doce menina.

--- Oh meu anjo, me chame de Amy. E poxa, eu não vi não. Falei procurando a bolinha pelo chão.

--- Ah você é a Amy? É a guitarrista? Perguntou o lindo menino.

--- Sou sim... e vocês quem são? Perguntei sorrindo para eles e os via olharem para o chão procurando a bolinha.

--- Eu sou a Paris e esse é o Prince. Disse a menina sorridente.

--- E com quem vocês estão aqui? Perguntei vendo um outro pequeno menino de cabelos compridos e negros.

--- Com papai... você não o conhece? Perguntou o pequeno Prince.

--- Quem é o pai de vocês? Interroguei vendo o outro menino vir e se agachar olhando para de baixo da mesa que eu estava.

--- Você não o conhece?  Estava tocando para ele não se lembra? Pergunto o menino me olhando abismado.

--- É... er... vocês são filhos de Mi...Michael? Perguntei gaguejando e vejo o outro pequeno se levantar e nos olhar com seus lindos olhinhos.

--- É sim. Disse a menina dos lindos olhos azuis sorrindo para mim.

--- Olha Paris e Prince achei a bolinha. Disse o outro pequeno apontando para de baixo da mesa em que eu estava sentada.

--- Onde está Blanket? Perguntou Prince.

--- Ali em baixo, olhem. Apontava e sorria.

--- Pegue então pequeno. Falei sorrindo e olhando para onde a pequena bola se encontrava.

Ele meio acanhando foi em baixo da mesa e pegou a bolinha e sorriu para mim.

--- E esse pequeno quem é? Disse mexendo em seus cabelos compridos e o via sorrir simpático para mim.

--- É o Blanket nosso irmão caçula. Falou a pequena Paris.

Eles nem pareciam filhos daquele astro maluco, eram pequenas crianças doces e tinham uma certa carência no olhar. Eles se despediram de mim quando viram sua babá os chamar para ir comerem algo, me abraçaram e disseram que haviam gostado de mim e eu fiquei feliz com aquilo. 


Capítulo 5


--- Oh droga onde está aquela palheta? Dizia agachada no meio daquele enorme palco procurando minha palheta.

Eu tive que ficar em uma posição um tanto desagradável para mim.

--- Algum de vocês viram minha palheta? Perguntei ainda naquela posição olhando para aqueles homens.

Eu olhei para eles e os vi balançarem a cabeça me confirmando que não, e percebi que praticamente babavam ali me vendo daquele jeito.

Homens! Não podiam ver um par de seios que já se excitavam de bobeira. Aff!

Continuei procurando minha palheta até o senhor astro pop voltar da sua pausa.

--- O que você pensa que está fazendo, sua maluca? Perguntou bravo quando me viu daquele jeito e os olhos daqueles homens em cima de mim, confesso que até por um instante pensei que ele estava tendo um ataque de ciúmes. Se ele não fosse gay eu não duvidaria de nada.

--- Estou procurando minha palheta oras! Falei um tanto grosseira e para provocá-lo continuava na mesma posição queria ver seus chiliques.

--- Se comporte como uma dama garota! Não percebe que chama atenção assim? Falou alto e irritado.

--- Nossa senhor Jackson, pensei que você fosse gay. Deve nunca ter visto uma mulher numa posição dessas. Falei achando minha palheta e logo me levantando.

--- O que você sabe sobre mim? Deve ser mais uma daquelas pessoas que acreditam em tudo o que a mídia fala. Falou bravo.

--- Aé? E o que mostra em você que diz que não é gay? Seu casamento falido com Lisa Presley? Falei com as mãos na cintura e o encarando.

--- Oras garota se quiser eu posso lhe mostrar o quão gay eu sou! Mas acho que não seria muito adequado esse tipo de coisa com uma garota da sua idade e com o seu gênio. Disse com aquele jeito dele convencido.

--- Aff... você nem sabe o que diz. E se quer saber não sou tão novinha assim como pensas! Tenho 23 anos meu querido! E se quer saber nem sexo casual eu faria com você, duvido se você sabe usar isso que tem entre as pernas! Falei rindo debochada.

Ele me olhou bravo e ficou vermelho de tanta raiva e eu estava lá rindo de sua cara. Porém antes que ele dissesse algo Ortega chegou e começamos a ensaiara a tal da música “Dirty Diana” que seria uma das músicas em que eu apareceria no palco.

Mais tarde Thom vai me buscar, pois meu carro estava no concerto por causa do senhor “não sabe dirigir”.

--- Como foi o trabalho? Thom perguntou vendo os carros que passavam a frente.

--- Não fale trabalho, parece que vou ter que tocar para ele o resto da vida. Falei um tanto irritada.

--- Está bem, como foi o dia? Perguntou rindo do jeito que eu me irritava rápido.

--- Foi bom e o seu? Falei sorrindo e pegando em seu braço, eu realmente amava muito Thom, pois ele foi o único que me ajudou e me incentivou a chegar até onde eu estava agora.

--- Está melhor agora minha pequena. Falou beijando minha cabeça e sorrindo.

Minutos depois estávamos em casa.

--- Nossa que chuva! Falei entrando com um casaco tampando minha cabeça e estava meio molhada da chuva.

--- Boa noite crianças. Cecilia falou nos vendo entrar molhados.

--- Boa noite Ceci. Disse sorrindo e entrando.

--- Amy, vá direto tomar um banho senão você vai ficar doente... e amanhã tem ensaio novamente. Thom falou me vendo o olhar brava.

--- Poxa Thom, já? Disse fazendo bico como se fosse uma criança.

--- Vamos mocinha. Já já! Falou me fazendo cócegas e praticamente me arrastando até o banheiro.

Tranco a porta do banheiro, ligo minha banheira com uma água norma e começo a me despir.

--- Nossa olhe como está meu cabelo! Bléh! Falei sozinha vendo meu cabelo molhado e totalmente desalinhado.

Entro na banheira tomo meu banho um tanto demorado e depois me arrumo coloco meu pijama, na verdade não era bem um pijama e sim um shorts grande e confortável com uma simples camiseta.

--- Onde está Thom, Ceci? Perguntei saindo do banheiro para Cecilia.

--- Ele está no outro banheiro tomando banho também. Falou sorrindo.

Thom não morava comigo, mas como passávamos um bom tempo juntos ele sempre tinha algumas peças de roupas suas em meu guarda-roupa, pois as vezes ele ficava comigo.

--- Abner, meu pequeno! Falei indo em direção a ele e o vi olhar para mim.

Ele logo vem e começar a fazer a sua dancinha se enroscando em minhas pernas. Vou ao meu quarto e fico lendo meus e-mails junto ali com Abner sobre minhas pernas e o acariciava.

--- Vamos jantar senhorita? Disse Thom entrando no quarto enxugando seus cabelos com uma toalha, e nossa estava um tanto sexy daquele jeito.

Eu e Thom eramos somente grandes amigos, não era nem uma amizade colorida como dizem por ai, mas era uma amizade que eu queria levar para o resto da minha vida.


Capítulo 6


Finalmente hoje seria o último ensaio e teríamos que “ralar” muito. Na próxima semana iríamos para Londres onde a tal turnê, com um nome tão estranho quando o cantor, “This Is It” começaria.

Naquela manhã saio apressada de casa e quando chego lá já ajusto o volume de minha guitarra e a afino para a primeira música que ensaiaríamos. Logo o senhor astro chega e já começa a mandar em tudo com seu amiguinho Ortega.

--- Aí está você! Disse Bruno chegando próximo a mim.

--- Bruno! Sente se. Falei sorrindo e apontando a cadeira ao lado para ele.

--- Ah Amy, não vai dar não... estou só descansando um pouquinho para voltar pro ensaio. Você viu como está hoje? Todo mundo na corrida. Falou enquanto eu afinava minha guitarra para a próxima música.

--- Vi sim... que música vão ensaiar agora? Perguntei me levantando.

--- São as músicas finais... praticamente Michael é o único que dança nelas. É “Heal The World” agora e depois dessa faltam mais duas, “Billie Jean” e “Man In The Mirror”.

--- Ah entendo... então tá né. Boa sorte. Falei sorrindo e o vi sair dali.

Não demorou muito e a próxima música começou. Era um tanto humanitária era a cara de Michael. Eu não queria me convencer muito, mas que Michael trabalhava duro e dava o melhor de sim para seus fãs. As vezes até sentia saudade dos shows em que fiz com minha banda em alguns poucos países, oras eu só tinha 6 anos de carreira eu era meio inexperiente ainda, mas amava ver a plateia vibrar ao som de nossa música. Amava no final do show ir até o camarim e tirar foto com eles, autografá-los eu podia sentir o imenso carinho que tinham por nós, mesmo sendo uma banda pouco conhecida. Lembrava deles pedindo para autografar suas camisetas e CDs era maravilhoso.

Na noite seguinte que seria sábado teríamos uma reunião, falaria sobre os assuntos da viagem e coisas importantes sobre aquela turnê infinita.

Assim que o ensaio termina volto para casa, havia que descansar para a reunião que teria na próxima noite.

No dia seguinte acabei acordando pela tarde, exatamente 1 hora da tarde. Me levanto tomo um banho, almoço e vou esfriar a minha cabeça jogando vídeo games. A reunião seria somente as 8 da noite então eu teria um bom tempo para fazer o que eu queria.

Vejo que ainda teria um bom tempo para aquela reunião e decido passear por aquela cidade de carro com Abner. Abner amava sair por ai comigo, principalmente quando era de carro. Peguei ele em meus braços e descemos até o pátio do prédio, o coloquei no banco ao lado do motorista e liguei o som do carro e tocava uma música que eu gostava muito “Goin' Down” do The Pretty Reckless.

--- Oh droga Abner! Temos que voltar. Falei olhando as horas em meu celular.

Ele olhou para mim e miou e eu sorri da carinha que ele fez.

De volta em casa me arrumo para a reunião. Eu sabia que aquela reunião ia ser aquelas chatas intermináveis, mas seria um tanto importante para nossa viagem. Após aquela reunião chata chego em casa exausta e vejo Thom na cozinha fazendo janta, aquele metido!

--- O que está fazendo? Perguntei chegando perto dele no fogão e sentindo o cheiro bom da comida.

--- Estou fazendo uma janta para a minha guitarrista preferida! Falou sorrindo.

--- Oh Thom! Mas o que é hein? Perguntei vendo ele tirar algo do forno.

--- Lasanha bobinha. Falou rindo da minha cara de curiosa.

--- Já volto, vou trocar de roupa. Falei saindo da cozinha.

Troco minha roupa e volto na cozinha para jantar com ele. Vejo Abner se levantar no sofá e vir junto comigo.

--- Hm está cheirosa a comida hein! Falei me sentando.

--- Pois olhe quem fez né Amy?! Falou colocando a travessa com a lasanha sobre a mesa.

--- Ah convencido. Falei cortando um pedaço e me servindo.

--- E ai quando vão viajar para Londres? Perguntou dando uma garfada em sua comida.

--- Semana que vem. Falei dando um gole em meu suco.

Terminamos de jantar e eu consegui convencer Thom para ficar ali comigo, já que semana que vem a essas horas eu estaria longe. Assistimos um filme e alguns animes que eu amava.  



Capítulo 7

Sentada no chão de meu quarto eu separava as roupas para a viagem, que seria naquela noite. Minha web cam estava ligada e eu falava com minha amiga no skype, ela era namorada de Matt o vocalista da banda em que eu era guitarrista.

Vejo Abner vir até meu lado e miar.

--- Olha quem está ai! É o pequeno Abner! Micky falou quando escutou ele.

--- Ah é sim! Olhe como ele está lindo. Falei pegando ele em meus braços e o aproximando da câmera.

--- Você vai levá-lo junto? Perguntou me vendo toda boba ali abraçada com ele.

--- Ah não... Thom vai cuidar dele para mim. Não é meu pequeno? Disse dando um beijo em sua cabeça.

Conversamos e logo terminei de arrumar minha mala. Coloco elas em minha cama e já separo a roupa que eu vestiria para a viagem, seria algo simples, confortável e é claro bonito.


--- Amy, você vai comer algo antes de ir? Perguntou Cecilia enquanto eu me maquiava.

--- Vou sim Ceci. Falei sorrindo de frente para o espelho e a olhando pelo reflexo.

Assim que termino de me maquiar Thom chega em meu quarto e conversa comigo, desejando sorte e pedindo para que eu tivesse paciência. Comemos do bolo de Ceci e Thom me levou ao aeroporto.

--- Vou sentir saudades de você Amy. Falou abraçado a mim.

--- Eu também Thom, eu também. Falei beijando sua bochecha.

--- Cuide bem de Abner! Falei pegando minha guitarra e algumas malas.

--- Ah pode deixar vou jogar um balde de água gelada nele pra ele acordar. Falou rindo da minha cara de brava que eu fiz quando ele havia dito aquilo.

--- Você não é nem doido! Falei séria.

Antes que ele dissesse algo Bruno chegou ali sorrindo e me cumprimentando.

--- Amy eu vou ali falar com meu amigo e se quiser podemos ir juntos. Bruno falou sorrindo.

--- Está bem. Falei simpática.

--- Quem é esse? Thom perguntou vendo Bruno ir longe.

--- É um dos dançarinos. Falei olhando o movimento e os dançarinos que eu havia visto e conhecido durante os ensaios.

--- Ah sim, não tem nenhuma dançarina gatinha? Perguntou me dando uma outra mala para levar.

--- Thom! Disse dando um tapa no braço dele.

--- Ta bom senhorita Amy, mas o carinha ali ele tá caidinho por você. Falou vendo Bruno voltar.

--- Para Thom. Ele nem amigo meu pode ser considerado. Falei vendo que ele estava com ciúmes quando falava.

--- Se você diz. Disse baixinho e sorriu amarelo quando Bruno chegou ali com o sorriso lá nas orelhas.

--- Vamos? Bruno perguntou me olhando.

--- Vamos... tchau Thom! Te amo meu gato. Falei abraçando ele e o beijando a bochecha pela ultima vez.

Bruno se ofereceu a me ajudar a levar as malas e fomos juntos para sermos chamados para embarcar no avião.

Logo embarcamos e Bruno perguntou se podia ir no meu lado. Eu disse que sim, aliás iria sozinha mesmo então decidi deixá-lo ir junto comigo.

--- Então aquele Thom é o que seu? Bruno perguntou comendo um sanduíche.

--- Ah ele é meu amigo. Somos quase que nem irmãos, eu o conheço desde pequena. Falei me lembrando daqueles momentos em que nossas vidas eram difíceis.

Ele sorriu e me contou um pouco de sua vida, não que eu estivesse interessada em saber algo sobre ele. Porém ele mesmo contou. Mais tarde pego no sono e só acordo quando Bruno me chama dizendo que já havíamos chegado. Ele chamou um táxi e disse onde era o hotel onde ficaríamos hospedados aqueles dias.

--- O seu é um andar acima do meu. Falou vendo os quartos reservados na recepção.

Ele me acompanhou até o elevador e se despediu quando chegou em seu andar.

Quando chego no meu quarto deixo minhas malas pela sala, vou até o banheiro tomo um belo de um banho e me jogo na cama morta de cansada daquela viagem.

De manhã cedo escuto meu celular tocar e olho no visor era Thom.

--- Bom dia princesa adormecida. Falou aquelas horas empolgado.

--- Aff Thom só você pra me ligar essas horas! Falei sonolenta.

--- Já são nove horas da manhã! Falou rindo.

--- Mas o horário dai é diferente do daqui. Falei bocejando.

--- Eu sei Amy, mas eu calculei e pelo que sei ai são essas horas. Disse e parecia com sono também, pelo que eu sabia essas horas lá seria de madrugada.

--- Ah sim. Falei meio sem graça.

Conversamos um bom tempo, quando ele desligou eu me levantei lavei meu rosto e fiz minhas higienes pela manhã. Liguei para a recepção e pedi algo para café da manhã.

--- Nossa não passa nada de bom nesses canais não? Disse com o controle na mão e passava os canais da TV para ver se achava algum tipo de desenho.

--- Nossa já? Disse me levantando ao escutar a campainha tocar.

Eu tinha o costume de quando não fosse sair eu sempre ficava com a mesma roupa que eu havia dormido. E a roupa que eu estava era uma calcinha, top e um moletom que estava aberto na frente. Fui abrir a porta e quando vejo quem é levo um susto e acabei gritando.

--- O que foi sua maluca? Perguntou ele me vendo ali me esconder atrás da porta.

--- Podia avisar! Não me olhe! Falei saindo de trás da porta depois de ter fechado o zíper do meu moletom.

--- E eu ia saber que você ia vir abrir a porta quase nua? Falou mordendo os lábios quando viu minhas pernas.

--- O que você quer? Perguntei fria.

--- Eu só queria é... er... Falou gaguejando e eu via ele praticamente babar com a visão de minhas pernas.

--- Ei seu tarado! Da de parar de olhar para minhas pernas e falar logo o que você quer? Disse falando alto e vi ele olhar assustado para mim.

--- Escute aqui garota eu não posso fazer nada se veio me atender assim só vim lhe dizer que hoje de noite vai ter uma festa no salão aqui do hotel mesmo, iremos comemorar o começo da turnê e vamos reunir toda a equipe hoje. Falou me olhando ainda, porém mais discreto.

--- Está bem. Falei fria e vi ele sair sem se despedir, apenas sorriu meu amarelo e saiu.

Voltei para assistir TV e logo a mulher chegou com meu lanche. E fiquei ali pensando o que eu vestiria para ir para aquela festa.



Capítulo 8

--- Esse está ótimo. Falei me olhando em frente ao espelho e via meu vestido.


Peguei um belo par de saltos pretos e um tanto brilhantes, antes de colocá-los passo minha maquiagem, algo básico seria só uma festa de trabalho. Assim que termino coloco minhas sandálias e vejo como está meu cabelo.

Olho as horas e era hora de descer para o salão. Eu não tinha costume de andar por ai com bolsas como as garotas que se dizem normais por ai, então fui em direção ao elevador e apertei o botão que me deixaria em frente ao salão.

Estava uma música que não reconheci quem cantava e estava um clima calmo. Vejo algumas das dançarinas e o astro sentando em uma mesa com seu advogado, eu acho que aquele cara era o advogado dele pelo menos.

--- Opa senhorita! Está perdida? Escutei Bruno falar alto me fazendo levar um susto.

--- Oh Bruno! Falei meio sem graça olhando e sorrindo para ele.

--- Acabou de chegar é? Me perguntou e logo em seguida deu um gole em sua whisky.

--- Sim. Disse sorrindo vendo as pessoas ao meu redor.

Ele me convidou para ir me sentar junto com ele e quando vi com quem e onde ele estava eu nem quis ir, mas ele me convenceu. Ele estava sentando junto com Michael e o tal advogado.

--- Tem um lugarzinho para mais um? Trouxe companhia. Falou puxando a cadeira para que eu sentasse.

--- Olá! Quem será essa bela moça? Pergunto o advogado sorrindo simpático e vi o senhor rei do pop virar a cara insatisfeito.

--- Olá, Amy Williams senhor. Respondi sorrindo e me sentei bem na frente do astro chato que evitava olhar para mim.

--- Amy você bebe? Bruno perguntou com a garrafa de whisky na mão.

--- Ah sim. Falei pegando a taça e ele me serviu.

Bruno tentava puxar assunto comigo, e o astro me olhava atravessado e as vezes o percebia cochichar no ouvido do seu amigo. Eu apenas sorria e as vezes respondia algumas das perguntas do dançarino.

--- Vamos dançar Bruno? Perguntou uma moça que chegava ali próximo a nossa mesa.

--- Bom... er... se importaria se eu lhe deixasse aqui alguns minutinhos, Amy? Sorriu amarelo, percebi que ele ficou meio sem graça quando ela lhe chamou, pois ele era o único na mesa que falava comigo.

--- Fique a vontade Bruno... estou bem aqui. Falei sorrindo.

Ele se levantou e colocou sua taça na mesa e logo o vi sumir no meio das pessoas que ali dançavam.

Ali naquela mesa se formou um silêncio chato e tedioso, os dois ali a minha frente estavam em silêncio e eu até podia dizer que notei eles olharem para meu decote de vez enquanto. Tarados!

--- Michael vou ao banheiro, quer que eu traga alguma coisa? Pergunto o advogado se levantando.

--- John, desde quando que uma pessoa vai ao banheiro e pergunta para o amigo se quer que traga alguma coisa de lá? Perguntou um tanto irritado e sarcástico.

--- É que vou passar perto do barzinho cabeção! Falou alto e vi Michael fazer uma careta e depois ficar em silêncio.

Fazia um bom tempo que Bruno não voltava então eu fiquei ali bebendo e vendo a cara do rei do pop de irritado.

--- Nossa você gosta de beber hein! Falou me vendo encher a taça.

--- E daí? Tenho culpa se você é afeminado e não bebe e não se diverte? Falei irritada para ele, ai que droga é todo mundo querendo encher meu saco!

--- Eu vou te mostrar quem é o afeminado aqui garota! Não fale de mim se não me conhece. Falou me encarando.

--- Está bem o senhor rei do pop. Falei alto e mexendo com as mãos.

Depois de uma troca de olhares irritados um para o outro eu decidi me levantar e ir no banheiro, hoje eu estava a fim de provocar aquele homem, afeminado, astro ah nem sei o que ele era realmente.

Arrumei minha maquiagem e a deixei bem provocante, passei um belo de um batom vermelho e voltei “desfilando” para a mesa. Me sentei e fiz uma pose um tanto sexy, assim eu diria, e voltei a beber meu whisky.

--- O que que é perdeu algo aqui ou está querendo perder a fama de gay olhando assim? Perguntei quando eu o vi olhar para meus lábios e em seguida para meus seios.

--- Se quer saber eu não sou gay, e se quiser posso lhe mostrar isso! Falou pegando a garrafa de whisky e enchendo uma taça.

--- Nossa o rei do pop vai dar uma de machão. Falei vendo ele tomar tudo de uma vez só.

--- Você vai ver quem é gay aqui... falou enchendo outra taça.

--- Está só na segunda taça meu querido. Eu já tomei quase essa garrafa toda sozinha. Disse vendo ele tomar novamente mais uma taça de uma vez só.

Eu vi ele se levantar e pedir mais uma garrafa, e me assustei com a sua atitude. É hoje que veríamos  o maior astro de todos os tempos bêbado, seria um barato!

E começamos a fazer um desafio, bebia mais quem podia. Ele enchia a taça dele e eu a minha, com certeza mesmo assim eu já tinha bebido outras antes e vi que ele estava ganhando de mim. Olhei ao nosso redor e só nos restava ali, eu já estava fora de meus sentidos e via que ele também.

--- O último gole. Falou meio enrolado e logo tomou o resto que estava na taça.

--- Vejo que só sobramos nós aqui. Falei disfarçando meu desconforto ali, pois nós dois estávamos bêbados e com certeza não éramos mais quem mandava em nossas mentes.

--- Viu quem é o gay aqui? Falou aproximando sua face da minha.

--- Encher a cara de whisky ainda não me prova que você não seja gay! Falei olhando nos olhos dele.

--- Aé? Então veja isso. Falou colando nossos lábios e me dando um beijo quente me fazendo acender por dentro.

Eu não queria me convencer de que eu estava gostando, pois na verdade eu estava amando. Correspondi seu beijo pegando na sua nuca e o beijando cada vez com mais vontade. Intensificávamos cada vez mais aquele beijo.   Ele desceu para meu pescoço e tocava em minhas costas nua.

--- Acho melhor sairmos daqui. Sussurrou sexy em meu ouvido, fazendo eu me estremecer por dentro.

--- Vamos. Falei ofegante.

Nos levantamos e como não tinha mais ninguém lá mesmo e estava meio desconfortável para nós decidimos sair dali.

Eu não sei se eu estava maluca ou o que acontecia comigo aquele momento. Só sei que eu o desejava mais que tudo e eu o queria naquele exato momento.

Capítulo 9

Discretamente saímos dali e fomos em direção ao elevador. Quando a porta se fechou ele olhou para mim mordendo os lábios e eu me aproximei dele e devorei em um beijo. Só paramos aquele beijo quando o elevador parou e abriu em meu andar.

--- Vamos para meu quarto. Falou meio tonto procurando o número de seu quarto.

--- Não! Vamos no meu. Falei pegando ele pela camiseta e o puxando para fora.

--- Espere não é assim. Falou me vendo ali tentando abrir a porta

Nós estávamos tão bêbados que até demoramos para abrir a porta que estava apenas encostada. Eu não sabia se segurava ele ou se o beijava.

--- Cuidado Michael. Falei agarrada a ele o beijando vendo que ele andava meio torto assim como eu.

--- Eu sei onde estou indo. Falou se segurando em mim e andando tonto.

Não deu outra caímos sobre o sofá, estava sentada de frente para ele com minhas pernas sobre o sofá e o beijava. Meio tonta eu tentava abrir os botões de sua camiseta enquanto ele beijava meu pescoço.

--- Como se abre isso? Escutei ele perguntar olhando para meu vestido.

--- Ah venha aqui! Falei me levantando e quase caindo devido a tontura.

--- Onde vai? Perguntou tentando se levantar, porém caiu de novo no sofá sentando.

--- Vamos! Venha aqui. Disse pegando em seu braço e o ajudando a se levantar.

Tontos andávamos pelo corredor entre beijos e as vezes nos esbarrávamos nas paredes. Eu joguei ele na cama e mandei ele ficar lá. Fui até o banheiro me despi e coloquei apenas meu roupão de ceda. Abri a porta do banheiro e vi ele deitado na cama só com a sua calça e meu MP4 estava em sua mão ele escutava uma música da minha banda.

--- Nossa gostei dessa música. Falou sorrindo bobo e meio tonto.

--- Mesmo? Falei sexy.

--- Sim... disse baixinho e parecia morrer de tesão.

--- Quando eu fiz esse solo eu estava nua, sabia? Disse deixando meu roupão deslizar sobre meu corpo até cair ao chão.

Vejo ele mesmo meio tonto se levantar e vir até mim. Ele olha meu corpo de cima a baixo e mordia os lábios.

--- Uau que gostosa! Falou me abraçando por trás e pegando em meus seios.

Quase morro quando escuto ele suspirar em meu ouvido. Eu me viro para ele e passo minhas mãos em seu corpo. Com muita “dificuldade”, por estarmos bêbados, ajudo ele a se livrar da sua calça. Escuto meu celular tocar e vou atender.

--- Oh droga, espere ai. Falei indo em direção ao meu celular que estava na mesa da sala.

Eu nem me lembro quem era que estava no telefone, a única coisa que me lembro foi a cena que vi quando cheguei na porta do quarto.

--- Oh my God! Onde você arrumou um pinto desse tamanho? Falei entrando no quarto meio assustada ao me deparar com ele sentado na cama tentando colocar um preservativo, porém com o efeito da bebida ele nem conseguia.

--- Vamos Amy, me ajude com isso aqui. Falava tentando por o preservativo em seu pênis.

--- Tire isso e me deixe ver seu... nossa! Falei tirando delicadamente e ao mesmo tempo rapidamente o preservativo que ele estava colocando, na verdade ele mal tinha cobrido a glande com aquilo.

Olhei para ele e ele mordia o lábio. Eu estava na sua frente e ele me puxou para cima dele como um completo maluco e começou a me beijar loucamente. Eu estava por cima dele e sentia ele me beijar como um louco e apavorado. Ele parecia ter pressa no que fazia, ele me fez deitar do seu outro lado e ficou por cima de mim novamente. Beijava meu pescoço e apertava meus seios.

--- Nossa que gostosa que você é. Falou mordendo minha orelha.

--- Você também é muito gostoso... e tesudo. Oh! Gemi apertando as coxas dele.

Eu queria mandar ali naquela hora, então acariciei seu pênis e ele caiu deitado em meu lado. Agora eu estava no comando novamente vendo ele morrer com minhas carícias. Sentada de pernas abertas sobre suas coxas eu beijava seu peitoral e podia sentir sua glande tocar a entrada de minha vagina. Quando eu ia me sentar sobre seu membro ele não se convencendo de que eu estava no comando e quis ficar em cima de mim. Estávamos entre os beijos quando ele tentou ficar em cima de mim e bum! Nós dois caímos no chão.

--- Au! Falei deitada em baixo dele com a mão na cabeça.

Eu olhei para ele e ele me olhava sério, não me contive e caímos na risada. Ele saiu de cima de mim com um pouco de dificuldade e me ajudou a se levantar.

--- Como vamos fazer isso? Perguntou se sentando na cama ao meu lado.

Eu apenas olhei para ele e peguei em sua nuca o beijando. Me levantei e me sentei sobre ele.

--- Assim? Perguntei o encarando safada e via ele morder os lábios.

Comecei a rebolar sobre seu pênis lentamente e via ele morrer aos poucos com aquilo. Ele beijou meu pescoço e logo que chegou em meus seios mordeu levemente meus mamilos e chupou.

--- Ah Michael mais! Mais! Gemia acelerando o vai e vem.

--- Oh Amy que gostosa! Que vagina gostosaaaa. Gemia em meu ouvido me fazendo cada vez mais querer ele.

Beijei seus lábios e quando eu estava próximo de chegar ao meu orgasmo eu gemi alto e mordi seu ombro. Logo pude sentir ele gozar e cair sobre a cama me puxando para o abraçar.

O que seria de nós dois quando acordássemos de manhã cedo conscientes e nos vermos juntos ali daquela maneira? 


Capítulo 10


Acordo aquela manhã e quando abro os olhos não posso acreditar no que eu via!

--- Ahhhhhhhhhhhhhh! Gritei quando vi que eu estava totalmente nua e ainda abraçada com aquele... aquele ah!

--- Ahhhhhhhhhhhh! Ele gritou quando me viu ali se sentar na cama e puxar o lençol me cobrindo.

--- O que você está fazendo garota? Perguntou assustado e ainda deitado.

--- Oh meu Deus se tampe homem! Não me obrigue a encarar esse negócio desse tamanho todo. Falei cobrindo meus olhos ao ver ele nu.

--- Oras o que posso fazer se você que puxou o lençol? Disse se levantando e indo pegar suas roupas.

--- Aff eu nem sei porque eu estou aqui. Falou pegando suas roupas no chão.

--- Nem eu! Saia já daqui! Falei me levantando e o observando nu.

--- Da de esperar pelo menos eu pegar minhas roupas? Falou se levantando.

--- Acho bom sair logo! Ou eu mesmo o tiro! Falei ainda assustada e enrolada naquele lençol.

--- Se você tiver paciência eu sairei, mas não posso sair sem minhas roupas. Falou gritando comigo.

--- Ande logo! Você não é uma princesa! Disse irritada e mexia com minhas mãos.

--- Aff garota! Parece que nunca viu um homem nu! Falou colocando a sua cueca.

--- Pra seu governo senhor rei do pop eu já vi vários homens nus! Mas nenhum deles me obrigou a ficar encarando seus pênis! Falei pegando minhas roupas no banheiro.

--- Nossa é isso que entendi... você é o que? Uma espécie de vadia ou prostituta? Falou colocando sua calça.

--- O que? Ahhh grrr!! Eu te pego pelas orelas seu!! Ahhh! Disse gritando e fiz um gesto com minhas mãos como se fosse pegá-lo e acabei esquecendo de segurar o lençol deixando ele cair no chão.

--- Nossa... disse baixinho me olhando nua na sua frente e o vi morder os lábios.

--- Eu escutei seu tarado! Saia já daqui! Berrei me agachando e pegando o lençol.

Depois de ele ter colocado a sua camiseta eu dei um nó no lençol para que não caísse e fui até ele brava ele ia ver aquele idiota, eu queria avançar no seu pescoço.

--- Olha senhorita... ainda sou seu chefe! Falou segurando em meu punho e me fazendo para com o que eu ia fazer.

--- Ah que raiva que eu tenho de você! Grr! Gritei e corri para o banheiro com minhas roupas na mão e batendo a porta quando a fecho.

Escuto ele sair do quarto e fico ali no banheiro tomando banho tentando tirar o cheiro dele que ainda estava em mim.

Mais tarde peço algo para comer.

--- Ai que droga essa ressaca chata do caralho! Resmungava jogada no sofá assistindo aquela TV chata que só sabia falar do reizinho chato do pop.

Escuto meu celular tocar e era Thom.

--- Bom dia minha princesa. Falou animado.

--- Bom dia. Disse sentindo minha cabeça doer cada vez mais.

--- Nossa que desanimo é esse? E esse mau humor? Chupou um limão é? Perguntou rindo do outro lado da linha.

--- Porra Thom não enche o saco cara. To morrendo de dor de cabeça. Falei irritada me sentando no sofá e cruzando as pernas em cima dele.

--- O que que aconteceu? Perguntou meio preocupado.

--- Aff eu nem te conto, ontem de noite teve uma festa aqui no salão do hotel e eu exagerei na bebida. Falei me lembrando daquela noite.

--- Entendo... e como estão as coisas por ai? Interrogou com a voz mais calma.

--- Estão ótimas, amanhã será o primeiro dia da turnê. Disse mentindo, pois eu não queria dizer que eu tinha transado com aquele maluco, ele ia rir de mim até a minha morte!

--- Então tá, qualquer coisa me ligue. Abner já está com saudade de você. Falou doce.

--- Ah eu também já estou com saudade do meu pequeno. Falei choramingando.

Ficamos um bom tempo ali conversando, pois assunto comigo e Thom não era o que faltava. O dia passou rápido e eu passei a metade dele dormindo, pois no outro dia teria que caprichar muito.

Eu fiquei pensando sobre o acontecimento com o astro. Será que nós havíamos bebido tanto assim? Aff eu nem acreditava que havia feito aquilo com ele. Eu não me lembrava de quase nada que aconteceu na noite passada. Só sei que ele tinha uma “coisa” bem grande.

Comecei a rir sozinha perante meus pensamentos.  



Capítulo 11


Acabado de sair do banho e começo a me arrumar para o primeiro dia daquela turnê.

--- Uau Amy, você é uma gata! Miau! Disse me olhando nua na frente do espelho.

Visto minha calça e minha camiseta, penteio meus cabelos. E começo a fazer minha maquiagem. Bem, uma coisa simples, pois quem teria toda a atenção seria aquele astro metido.

Me arrumo e já deixo minha guitarra pronta para que eu apenas pegasse quando fosse hora de ir.

Ah que saudade de Abner. Pensei quando vi a foto dele no visor de meu celular.


--- Será que eu não estou esquecendo de nada? Perguntei olhando para cima da cama e via as minhas coisas jogadas e espalhadas pelo quarto.

Ando por aquele quarto vendo se eu havia esquecido de alguma coisa, vou até a sala e não vejo nada. Volto para o quarto e me olho no espelho fazendo uma pose sexy.


--- Amy gata! Dizia fazendo caras e bocas na frente do espelho.

Fico ali um bom tempo me olhando. Olho para o relógio e vejo que já estava na hora de ir. Pego meu par de coturnos e já coloco, pego minha jaqueta e coloco também.


Pego minha guitarra e saio. Vou em direção ao elevador e o chamo. Assim que chega no andar a baixo ele para e abre. Era Bruno. Ele entrou sorrindo e já me cumprimentando.

--- Olá, bela guitarrista. Falou me dando um beijo na face.

--- Olá Bruno. Disse sorrindo.

Eu não iria junto com ele, pois os dançarinos iriam em outro carro. Já a banda em um outro por causa dos instrumentos.

Minutos depois de ter andado por aquelas estradas de Londres em uma van finalmente chegamos no estádio. Logo quando chegamos fomos ajustar nossos instrumentos. E é claro nem preciso dizer que aquele lugar estava ficando a cada minuto mais lotado. Como é que aquele maluco conseguiu tantos fãs? Só podiam ser outros loucos como ele mesmo.

Eu não apareceria muito no palco, pelo que ensaiamos eu iria aparecer junto com o senhor Rei do Pop e seriam se eu não me engano umas quatro músicas em que eu estaria lá. Pelo que eu sei seriam nas músicas “They don't Care About Us”, “Black Or White”, “Dirty Diana” e “Beat It”. E sim aquele pervertido ia ter que segurar na minha coxa.

Antes do show começar Thom ligou para mim, me desejando sorte e que eu tivesse paciência. Ele sabia que eu não gostava daquele astro, então sempre que me ligava ele pedia para que eu tentasse ficar na minha e não se irritar com Michael, pois eu precisava muito daquele dinheiro.

Confesso que quando o show começou e eu vi aquele irritante chegar no palco eu arfei. Céus ele estava muito gostoso!

“Amy pare com isso, não é de se apaixonar fácil, e seu coração já foi quebrado muitas vezes”. Pensava olhando para ele.

Ele usava umas calças meio estranhas, apertadas e as vezes dava de perceber suas partes íntimas meio “espremidas” ali. Quando ele começou a dançar eu me lembro de olhar bem seu bumbum.

“Ah eu não acredito que eu to ficando tarada por esse maluco!” Pensava irritada.

Ele era meio afeminado sim! Ele achava que ficar rebolando e segurar o pênis dele de instante e instante era uma coisa sexy? Aquilo era só pra excitar as fãs dele.

Credo!

E lá estava eu agora, no palco tocando para aquele... aff. Eu não queria nem ver a hora que ele seguraria em minha coxa, eu não gostei muito disso não! Mas como Thom pediu eu teria que fazer o que eu não queria.

Fazia agora o solo de “Beat It” e quando ele tocou em minha coxa, caralho! Eu me excitei com aquilo! Ah não! Não! Não pode ser! Ah ele me paga!

Se aquele pervertido acha que vai ficar isso assim a não vai não! Ele vai ver só! Ele estava segurando próximo a minha intimidade! Como ele ousou fazer aquilo?! Ele vai ver! Isso não vai ficar assim.


 
Capítulo 12

--- Ai que merda cade minha guitarra! Falava irritada procurando minha guitarra e eu não a achava.

Na noite passada eu tinha chegado tarde em casa, havia saído com um pessoal da banda e meu quarto de hotel tava aquela bagunça.
Eu olhei no relógio e faltava pouco tempo para que a van saísse do hotel. Eu estava com uma dor de cabeça infernal por causa daqueles shows, nossa eu não tinha mais aquele pique, pois fazia um ano que não estava tocando em shows. Eu estava ficando cada dia mais estressada e maluca com aquilo tudo.

Como é que aquele rei do pop magrelo e cheiroso conseguia? Aff eu não acredito que estou perdendo pra ele.

--- Ah você está ai danada! Falei vendo ela no sofá da sala.

Pego ela e já saio correndo chamando o elevador.

--- Ah eu não acredito! Que droga caralho! Vou ter que ir pelas escadas mesmo. Falei irritada quando vi que o elevador iria demorar pra subir e faltava penas alguns minutinhos para a van sair.

Vou correndo pelas escadas exatamente que nem uma doida. Não vejo ninguém lá em baixo e pergunto pra recepcionista que tinha um inglês pra lá de horrível, não nós não estávamos mais na Inglaterra, se a van já havia saído.

--- Você sabe me dizer se a banda já saiu? Perguntei lentamente, pois ela quase não me entendia.

--- Eles saíram tempo pouco atrás. Falou meio enrolada.

Ai eu não acredito! Que saco!

Depois de alguns minutos pensando o que eu faria para chegar até lá, decidi chamar um táxi que quase tive que vender minha guitarra pra pagar e fui para aquele estádio.

Vou correndo para os bastidores e vejo todos lá arrumando seus instrumentos. Mas quando eu ia até lá para arrumar minha guitarra, sinto alguém segurar meu braço.

--- Hey, por que você chegou atrasada? Perguntou me olhando.

--- E agora também lhe devo satisfação por 10 minutos de atraso? Perguntei olhando para ele irritada, aff que droga estava tudo uma merda só.

--- Se esqueceu de que ainda sou seu chefe? Não quero mais atrasos. Falou como um daqueles chefes chatos e mandões.

--- Aff foi a primeira vez! E se ficar me enchendo o saco eu vou me atrasar todos os dias só de propósito! Falei o encarando.

--- Olha garota... acho que seu amigo Thom não gostaria de receber reclamações de você! Falou se aproximando de mim.

--- Aé? Você virou o que agora? Um chefe fofoqueiro é? Não posso nem respirar que você conta pro Thom. Aff da licença cara! E outra Thom é só meu amigo, não meu pai! Disse vendo ele me olhar nos olhos.

--- Olha garota! Você não sabe do que sou capaz! Falou ainda segurando em meu braço.

--- Mesmo? E o que você vai fazer agora? Me dar umas palmadas? Falei olhando ele irritada e séria.

--- Eu lhe daria se não tivesse algo mais importante para fazer. Ele disse isso cada vez mais próximo a mim.

Nos olhávamos como duas feras. E foi quando ele ia me dar um beijo eu dei um tapa na sua cara. Oras aquele convencido pensava que era quem?

Ele me olhou sério e eu sai dali antes que ganhasse outra bronca daquele afeminado.

Ajustei minha guitarra e já sabia como aquele show seria, Michael para cá e rei do pop pra lá. Aqueles fãs dele não enjoavam da cara dele não? Nossa.

--- Senhorita Williams, todos estão no camarim para tirar foto com Michael. Pediram para chamar você. Disse um carinha da equipe do astro.

--- Eu sou obrigada a ir? Perguntei olhando ele com a maior cara de desinteressada.

--- Todos estão lá, seria gentil da sua parte. Falou calmo e viu que eu fazia caretas.

--- Ah sim. Disse saindo dali e contrariada tive que ir até lá bater aquela foto.

Com certeza não preciso nem dizer que meu sorriso foi mais que forçado. Muitos que olhassem a foto iriam dizer “Olha a cara da Amy, parece que ela gostou de trabalhar com o Rei do Pop”, mas era mentira, eu não suportava a cara dele. Mimado e cheio de manias bestas, convencido. Apenas ele era o melhor em tudo. Aff!

--- Nossa garota que cara é essa? Parece que comeu um limão. Falou o senhor Rei do Pop ao me ver tirar aquela jaqueta de couro.

--- Ah você tá pedindo né seu reizinho do pop mimado?! Você se acha o gostosão do pedaço. Acha que ficar segurando em sua intimidade enquanto dança é sexy? Isso serve só para excitar suas fãs que não passam de garotas que não tem o que fazer. Falei brava enquanto guardava minha guitarra.

--- Não fale assim das minhas fãs! Você está é com inveja do carinho que eles tem por mim, pois seus fãs devem ser jovens que dormem até o meio dia e usam drogas! Falou cuspindo as palavras em minha cara.

--- Ah seu seu... ah! Você não sabe como eu tenho raiva de você. Falei indo em direção a ele.

Ele ia ver só eu ia pegar ele pelo pescoço aquele metido.

--- Não se atreva! Falou segurando minhas mãos.

--- Ah você vai ver! Seu maluco excêntrico. Disse alto e quando eu ia pegar em seu pescoço ele segurava minhas mãos.

--- Olha garota! Você não passa mesmo de uma pirralha encrenqueira! Dizia me segurando com força para que eu não atingisse seu rosto.

--- Ah eu te mato seu cretino de uma figa! Grr! Disse querendo morder o braço ou a mão dele para ver se ele me soltava.

--- Você pensa que consegue comigo. Falou me olhando nos meus olhos.

Eu olhei para os seus olhos também e estávamos cada vez mais próximos, nossas faces estavam quase encostadas uma na outra. Outra vez eu sentia seu hálito quente e doce e aquilo invadiu meu ser e eu só me lembro de ver ele umedecendo seus lábios, e quando nos demos conta estávamos nos beijando.

Suas mãos que estavam apertando meus braços e os deixando marcas vermelhas foram para minha cintura. Eu já não tinha mais vontade de batê-lo e sim de amá-lo.

Comecei a beijar seu pescoço e podia sentir suas mãos acariciarem minhas costas. Porém acabei acordando quando eu senti seu membro crescer entre nós. Eu parei de beijá-lo e apenas olhei para seus olhos nós não sabíamos o que fazer, então peguei minha guitarra, revoltada e a passos largos sai dali.
Capítulo 13

Estava entediada naquele quarto de hotel enorme, não havia nada a se fazer então decidi trocar de roupa e ir até o barzinho do hotel, afinal como eu não tinha nenhum plano de sair estava só com uma blusa simples e calcinha.

Chamo o elevador e desço até lá. O ambiente lá estava ótimo havia poucas pessoas e a maioria ali nem ligaram para mim. Me sentei na banqueta próximo ao bancão e pedi uma whisky. Fico ali sentada olhando o movimento e as vezes dava uma olhada na TV, eu não entendia nada que estava passando, mas eu olhava já que não tinha ninguém para conversar.

Sinto alguém vir por trás de mim e se sentar ao meu lado. Eu não olhei para a pessoa apenas me arrepiei com sua presença ali.

--- Ah você aqui. Falou me olhando com desdém.

--- Aff cara, parece que você me segue! Disse olhando para ele irritada.

--- Se eu soubesse que você estava aqui eu nem tinha descido. Falou enquanto o barman enchia sua taça.

Quando ele se virou para o outro lado eu fiz uma careta e mostrei a língua, o barman deu risada diante dos meus modos. E até eu achei engraçado.

O astro irritado saiu dali do meu lado e se sentou emburrado em outra mesa. Eu virei de costas para ele e fingi que ele nem estava ali. Afinal não seria o astro pop que estragaria minha noite.

De repente vejo Bruno entrar no barzinho também e como sempre já veio me cumprimentar e pediu uma bebida.

--- O que faz aqui bela moça? Perguntou me olhando de cima a baixo.

--- Estava um enorme tédio naquele quarto então desci aqui para fazer algo. Falei sorrindo.

Eu sabia que os olhos do astro estavam em mim, pois eu conseguia vê-lo através de um vidro que ali tinha.

--- E ai tá rolando algum clima entre você e a dançarina lá? Perguntei vendo ele dar um gole em sua whisky.


--- Não... ela já tem namorado. Falou meio triste.

--- Poxa... e não tá de olho em nenhuma outra? Perguntei logo bebendo minha taça toda.

--- É, mas eu acho que ela ainda não se tocou disso. Falou sorrindo meio amarelo.

--- Aé? E quem será essa garota? Interroguei tocando seu rosto, é a bebia já fazia efeito, e vi que ele estava meio sem graça ali com a situação.

--- Ah Amy, eu não sei como lhe explicar sabe. Eu tento puxar assunto com ela, porém sinto que ela só quer amizade entre a gente. Falou me olhando nos olhos.

--- Que garota, hein Bruno. Falei aproximando minha face da dele.

--- É Amy... bom... acho que... Falou sendo interrompido por mim.

Antes de Bruno terminar de falar eu colei minha boca na dele e o beijei loucamente, segurava em sua nuca e explorava sua boca. Eu estava fora de mim aquele momento, pois a bebida já havia tomado conta. Quando eu fui abrir a calça dele escuto o astro tossir ao nosso lado.

--- Olá Michael! Escutei Bruno dizer terminando nosso beijo.

--- Olá, desculpa incomodar vocês agora, pois vejo que o clima aqui está bom. Falou meio chato e parecia não ter gostado de nos ver ali junto.

--- Qual é o seu problema seu astro retardado? Não vê que estamos ocupados? Falei pegando na gola da camiseta de Bruno para continuar a beijá-lo, porém ele segurou minha mão.

--- Amy, não fale assim. Disse me olhando sem graça.

--- Deixe Bruno, já me acostumei com essa malcriada. Falou me fulminando nos olhos.

Eu fiz cara feia para o astro e Bruno sorriu meio amarelo.

--- Bom, é... eu já estou indo. Tchau Amy, tchau Michael! Falou pagando sua conta e saindo dali.

Assim que eu e Michael vimos que ele saiu. Já começamos nos atacar como de costume.

--- Viu o que você fez seu astro besta? Disse olhando para ele com raiva.

--- Aff garota você está ai morta de bêbada e nem sabe o que faz. Falou pagando sua conta.

--- To bêbada é? Vem cá que eu lhe mostro o que uma garota faz com o rei do pop. Disse seduzente pegando no seu colarinho e o beijando.

Nossas línguas duelavam em nossas bocas, eu abria minha boca e sentia ele preencher minha boca com sua língua. Eu engolia sua saliva e podia sentir seus lábios doces nos meus, me dando motivo para que eu quisesse cada vez mais beijá-lo.


Eu arrastei ele até o elevador e assim que a porta se fechou nos atacamos em beijos.

--- Por que você faz isso Amy? Gemia enquanto eu me esfregava em seu corpo.

--- Eu quero você, gato. Agora! Falei chupando seu pescoço e mordiscando.

--- Espere nós sair daqui. Te mostrarei do que sou capaz. Falou com os olhos fechados e eu abria sua camiseta.

Eu estava trilhando beijos desde seu pescoço até seu umbigo.

--- Ah gata, aqui não. Falou quando eu mordi seu mamilo.

--- Vamos Michael! Me mostra do que você é capaz! Falei o olhando sexy.

Ele me olhou cheio de tesão e apertou no botão fazendo com que o elevador parasse ali. Ele começou a me beijar, parecia que ia me devorar. Eu pude sentir seu membro rígido me tocar, fazendo com que eu o desejasse cada vez mais.

Abri sua calça e o vi que ele estava sem nada por baixo.

--- Danado. Falei sorrindo safada e acariciei seu pênis.

--- Isso Amy, você gosta dele. Falou gemendo totalmente tomado pelo prazer.

Ele ergueu minha blusa e rapidamente abriu meu sutiã pegando em meus seios delicadamente. Ele passou seus polegares nos bicos e logo os beijou, me levando a loucura.

--- Ah Michael! Gemia sentindo ele chupar meus seios.

Ele tirou minha calça e acariciou minha intimidade, se aproximou a ela e deu um beijo quente e suave.

--- Eu quero você dentro de mim! Falei ajudando ele se livrar das suas calças.

Ele me ergueu segurando em meu bumbum e minhas pernas estavam em volta de sua cintura o prendendo e o trazendo para mim. Estava encostada na parede do elevador e em poucos segundos já podia sentir ele se movimentar dentro de mim, forte e profundo.

--- Ah gata... que delícia. Gemia em meu ouvido.

--- Isso gostoso, me fode! Gemia tomada pelo prazer.

Gritávamos loucamente e urrávamos como lobos.

Começou a se movimentar mais rápido, nosso suor se mesclavam um com o do outro. Nós não iríamos aguentar muito, palavras sem sentido, beijos abafando nossos gemidos eram dados a todo instante.

--- Ah eu não aguento mais Amy! Gemeu alto.

--- Nem eu Miiicha... ahhhh eu vou gozar! Gemi alto me entregando ao prazer gozando nele e ele em mim.

Ele encostou sua cabeça em meu ombro e tentávamos recuperar o fôlego para sair dali. Estávamos suados e cansados, mas com certeza aquilo não pararia por ali.  
Capítulo 14

--- Amy vamos sair. Falou saindo de dentro de mim e já ajuntando nossas roupas.

Nos vestimos e fomos para o quarto dele.

Não parávamos de nos beijar. Ele me pegou em seus braços e levou até sua cama. Me deixou lá deitada e começou a se despir na minha frente. E com certeza aquilo acabou me deixando mais excitada do que eu já estava.

Eu estava deitada apenas observando ele se despir na minha frente.

--- Caralho! Disse quando olhei para seu pênis, estava mais que duro e apontado para mim.

Eu me levantei da cama e fui até ele. Peguei pelo seu pescoço e o beijei, me esfregava nele sentindo seu pênis tocar meu ventre. Com a sua ajuda tirei minha roupa. Massageava meus seios e sussurrava palavras em meu ouvido.

--- Eu quero te chupar! Falei sedutora no seu ouvido.

Empurrei ele na sua cama e ele caiu sentado. Me ajoelhei entre suas pernas e passei minha língua em meus lábios umedecendo-os.

Peguei em seu pênis com as duas mãos e vi ele arfar. Lambo levemente sua glande rosada e ele geme um pouco mais alto.

--- Oh girl... coloca tudo na boca! Disse quando eu lambia seu pênis e beijava.

Parei de lamber e segurei seu membro com as duas mãos. Olhei para ele firme e sedutora. Ele olhou para mim e via em seus olhos o que ele queria, antes de mais nada peguei seu pênis e comecei a chupá-lo.

Ele segurava em meus cabelos me ajudando com os movimentos em seu pênis. Roçava meu piercing na sua glande o deixando cada vez mais louco. Teve um momento que ele estava quase chegando ao seu orgasmo, porém puxou meu cabelo me impedindo de chupá-lo.

--- Oh Amy, ah que delícia! Gemeu de olhos fechados.

--- Michael vai deixar eu chupar ao não? Perguntei acariciando seus testículos.

--- Espera... oh céus! Não Amy! Esperaaa... aaaaaahhhh. Gemeu quando eu novamente voltei a chupá-lo.

Não demorou muito para que eu pudesse sentir seu líquido preencher minha garganta.

Ele cai sobre a cama, cansado e suado. Me deito ao seu lado abraçada a ele e acabamos dormindo. O que seria de nós? Sempre que ficávamos bêbados era isso que acontecia. Era amor ou ódio afinal?

Na manhã seguinte me acordo e não acredito que aquilo aconteceu de novo.

--- Ah não! Não! Não pode ser! Falei me soltando de seus braços e me sentando na cama.

--- O que foi? Ah! Gritou quando me viu nua na sua frente, na verdade nós dois estávamos nus.

--- O que eu tenho na cabeça? Perguntei me levantando e cobria meus seios para que ele não olhasse.

--- Olha eu não sei... mas na língua você tem um piercing que nossa! Falou se cobrindo com o lençol.

Olhei para ele atravessado e vi ele desmanchar seu sorriso safado que havia formado em sua face.

--- Não olhe! Falei me ficando de costas para ele enquanto pegava minha lingerie que estava jogada pelo chão.

--- Como quer que eu não olhe? Sou homem sabia? E uau! Você tem uma tatuagem nas costas! Falou fazendo com que eu notasse que ele era teimoso mesmo.

Eu tinha sim como ele havia dito, um piercing na língua e uma pequena tatuagem nas costas perto de meu bumbum no lado esquerdo.


--- Sim eu tenho! E agora pare do olhar! Disse colocando meu sutiã.

Eu sabia que ele não resistiria me ver nua daquele jeito em sua frente. Quando eu me virei para ele quase levei um susto!

--- O que você está fazendo seu pervertido? Perguntei o olhando meio assustada.

Ele me olhou mordendo o lábio inferior e notei que seu membro já estava rígido! Como ele estava sentado e se cobria apenas com um lençol fino vi que sua mão massageava seu pênis.

--- O que eu posso fazer se uma malcriada que vive falando palavrões fica nua no meu quarto? E ainda empina sua bunda gostosa para mim? Falou safado e ele já sabia que eu iria atacá-lo com seu comentário.

--- Ah seu velho tarado! Eu só não pego você agora porque quero ir logo para meu quarto tirar esse seu cheiro de vovô do meu corpo. Falei já terminando de me vestir.

--- Pelo que sei você amou a noite que teve. Falou ainda deitado com a mão em seu membro.

--- Aff cara você se acha o tal! E se quer saber eu já vi muitos melhores do que você. E se me der licença eu estou indo! Falei abrindo a porta de seu quarto e a fechando com força.

Entrei no elevador fingindo que estava tudo sobre controle. Quando entrei em meu quarto eu gritei de tanta raiva daquele astro presunçoso e chato.

Não pensei duas vezes fui correndo tomar um banho e levar aquelas roupas para lavar, confesso que seu cheiro me tirava do sério. Acho que eu já estava até ficando com trauma de beber, pois sempre acordava ao lado daquele astro irritante.

Eu passei o dia todo irritada e reclamava da vida. Decidi ligar para Thom para desabafar com ele.

--- Princesa! Falou entusiasmado.

--- Olá. Falei chata, se ele visse como eu estava aquela hora ele ia saber.

Estava completamente descabelada, jogada no sofá com um monte de doces em volta de mim e via uns desenhos que passava na TV.

--- Nossa. O que houve com você pequena gafanhoto? Perguntou calmo, pois sabia que vinha bomba.

--- Ah Thom eu não aguento mais essas turnês. Poxa parece que não acaba mais! Falei triste.

--- Amy, faltam mais seis meses apenas. Falou pensativo.

--- Só seis meses? Você não entende, não é? Eu não aguento mais ver a cara daquele astro! Falei irritada.

--- Você vai querer desistir agora? Está quase com a grana toda na mão! Ontem eu recebi e-mails que pediam para que você pagasse logo sua conta do seu apartamento. Precisamos desse dinheiro antes que a maldita mídia fique sabendo de tudo. Não queremos que além de drogada te chamem de  velhaca que não paga as contas, Amy. Falou meio triste agora.

--- Está bem. Thom, tenho que me arrumar para o show. Até mais. Falei desanimada terminado a chamada.

--- Boa sorte minha pequena. Falou antes de eu desligar meu celular.

Me levantei daquele enorme sofá e fui tomar meu banho.

Em pouco tempo já estava pronta, era sempre a mesma coisa. Me arrumar pegar minha guitarra e ir até a van que nos levava até o local do show.

Eu já tinha aquela lista de sequencia das músicas gravada na cabeça.

Enfim, pego minha guitarra, e felizmente hoje eu não estava atrasada. Chamo o elevador e logo desço. Cumprimento alguns dos tocadores que eu já conhecia ali e vamos.

--- Amy você já pegou a lista das músicas do show de hoje? Perguntou o baixista da banda.

--- É aquela mesma de sempre não é? Perguntei vendo ele pegar uns papéis.

--- Bom, é né, mas mesmo assim. Falou me entregando a folha com as músicas do show.


Sempre que chegávamos lá íamos direto ajustar nossos instrumentos. Era sempre aquela coisa chata de sempre, não que eu não gostasse de fazer o que eu fazia, mas eu queria que fosse um show da minha banda e principalmente para meus fãs!
Capítulo 15

Os dias se passavam estávamos agora em outro país, depois desse haveria somente os últimos era o termino da turnê. E eu parecia uma velha, não aguentava mais.

Pedi algo para comer e liguei a TV.

--- Credo o que essas pessoas tem? Não passa nada de bom nessa porra! Falei desligando a TV e pegando meu notebook.

Vejo alguns de meus e-mails, havia uns de Thom e tinha até um do Bruno, porém teve um que me chamou atenção era do Matt! Maquei aquele e-mail, pois eu havia dado uma olhada nele só que o texto era muito grande e eu com certeza estava com preguiça de ler aquilo, então deixei para lá.

Comi meu lanche e fui dar uma olhada na minha mala. Eu levava cada coisa desnecessária que nossa, eu até ri quando vi minha fantasia de gatinho. É eu tinha uma fantasia para usar na hora do sexo e nem sei para que eu carregava aquilo.

--- Meu biquíni! Nossa! Disse pegando meu biquíni dentro da mala e o olhando.

Fazia tempo que eu não o usava, e nem sei porque eu havia colocado ele dentro da mala. Me despi e coloquei ele. É ele ainda me servia.

Tive uma ideia meio maluca, decidi ir até a piscina do hotel. Acho que não teria quase ninguém lá, eram quase meia noite. Então eu aproveitaria para nadar e “relaxar” um pouco.

Peguei uma camiseta e um shorts, minhas sandálias e fui até lá.

O clima estava bom, não estava frio e nem tão calor, o céu estava estrelado e parecia que no dia seguinte haveria sol. Tirei minha roupa de cima e fiquei somente com meu biquíni.

Entro na água e estava norma, ótima para mim. Começo a nadar de um lado para o outro, mergulhava indo até o fundo da piscina e voltava em seguida.

Eu nunca gostei de nadar com roupas, então como eu vi que ninguém viria ali aquelas horas eu sai da piscina e tirei meu biquíni por completo, ficando nua.

--- Assim está melhor! Disse voltando para a água.

Volto a nadar fico minutos ali nadando de um lado para o outro, eu realmente amava piscinas assim enormes.

Me arrepio de cima a baixo e começo a se sentir espiada. Deveria ser coisa da minha cabeça, volto a nadar. Porém novamente acontece aquilo, olho para os lados e não vejo ninguém.

Vejo uma sombra que vinha atrás de mim, e parecia ser alguém em pé, dava de ver com a pouco luz que iluminava aquele ambiente. Me viro lentamente para trás.

--- Ah! Você! Falei assustada e rapidamente cobri meus seios, na verdade não daria de ele ver nada, porém eu os cobri mesmo assim.

--- O que faz aqui essas horas garota? Perguntou me olhando ali de cima.

--- Além de surdo tá ficando cego. É senhor rei do pop está na hora de procurar um doutor especialista em seus problemas! Falei irritada para ele.

--- Olha garota não me faça ir ai e lhe dar umas boas de umas palmadas nesse seu traseiro! Disse ainda me olhando em pé na mesma pose.

--- Mas me diga, está ai desde quando me espiando, seu pervertido? Perguntei vendo ele olhar para onde estavam minhas roupas.

--- Eu não me lembro bem... Falou pensativo.

--- Seu safado! Ficou ai o tempo todo! Falei indo para longe dele.

--- Olha garota, porque você não sai dai e não vai dormir? Amanhã temos mais um show sabia? Falou já irritado comigo.

--- E daí? Quem sabe eu não tenho energia para nadar uma noite inteira e ainda tocar em show?! Não sou que nem você senhor astro. Sou nova e tenho bastante energia. Acho que você que já deveria estar na cama essas horas! Afinal, não é mais um garoto de 20 anos, precisa descansar. Falei já me irritando com ele, eu só não havia saído daquela piscina ainda porque eu estava sem roupas.

--- Como assim sua malcriada? Me chamou de velho e acabado? Ah você vai ver só! Falou dando a volta na piscina.

--- O que você vai fazer seu maluco? Disse vendo ele tirar sua camiseta.

--- Vou lhe mostrar quem é o velho aqui! Falou tirando sua camiseta e logo em seguida tirou uma camisa branca que ele usava por baixo e eu arfei ao ver seus pequenos e excitantes mamilos.

--- Não entre aqui seu louco! Gritei indo para longe dele.

--- Oras por que não? A piscina não é sua garota. Falou mordendo os lábios e vi ele ficar apenas de cueca na minha frente.

Ah minha vontade era pegar no pescoço daquele astro metido! Ele sabia que eu estava nua ali. E para me provocar ele entrou só de cueca na piscina. Eu estremeci por dentro ao vê-lo apenas com sua roupa íntima. Sim ele era magrelo, mas eu tinha que confessar que ele era muito gostoso. Suas coxas, seu bumbum e oh my God seu pênis!

Ele entrou na piscina e começou a nadar. Eu fiquei apenas ali o observando se achar o rei da cocada. Ele era muito convencido.

--- O que foi garota? O que me olha tanto? Não vai mais nadar? Falou me olhando praticamente hipnotizada por ele.

--- Aff seu velho convencido eu nem estou olhando para você. Disse me virando para o outro lado.

--- Aé? E para onde você olha? Disse vindo para mais perto de mim.

Eu me assustei quando estava ali parada e vi sua cueca passar sobre a água na minha frente.

--- Mas... mas o que é isso daqui seu tarado? Falei pegando a cueca dele na pontinha e virando para trás.

--- É uma cueca mocinha. Falou quando eu me virei e o vi atrás de mim a me olhar.

Antes que eu falasse mais nada ele se aproximou de mim e acariciou meu rosto. Eu não sabia o que fazer ali, mas eu já o desejava. Ele pegou em minha nuca e começou a me beijar. Intensificávamos cada vez mais aquele beijo.

--- Danada está nua aqui. Falou passando a mão em meu bumbum e em meus seios.

--- Você também! Falei mordendo seu pescoço e massageando seu membro.

Ele me arrastou até para perto da borda da piscina. Podia sentir seus beijos quentes em meu pescoço, eu sabia o que ele queria ali, então me empinei para ele expondo meus seios para ele. Eu o vejo umedecer seus lábios e começar sua série de beijos ali. Eu gemia e gritava pelo seu nome.

Fiquei encostada na parede da piscina e sinto ele me penetrar forte e fundo me fazendo gemer alto. Ele me ajudava a manter minha cabeça fora da água para que pudéssemos respirar. Ele ia cada vez mais forte e mais rápido.

Eu o ajudava também com os movimentos dentro de mim, sinto ele sair totalmente de dentro de mim e depois me penetrar novamente com força. Gememos alto e seu líquido me preenche por dentro.

Abracei ele beijando seu pescoço e recuperávamos nossa respiração.

Abraçados ali sem falar nada ainda podia sentir ele dentro de mim.

--- Confesse garota, eu sei que você me ama. Falou olhando em meus olhos.

--- Mas o que? Aff se quer saber você nem é tudo aquilo. Acho que pela sua idade, conhecimento e experiência no negócio pensei que seria grande coisa, mas não. Faz amor como um velho. Falei o olhando irritada após seu comentário. Que astro convencido!

--- Você achou isso pouco? Então está bem, se é pra jogar vamos jogar. Vamos ver quem é o velho aqui. Falou já começando com movimentos lentos dentro de mim, arrancando suaves gemidos de minha garganta.

Ele fez com que eu ficasse de costas para ele, empinei meu bumbum para ele para que assim ele pudesse me penetrar, veria do que ele realmente era capaz agora. Segurava na borda tentando manter minha cabeça fora da água.

Ele começou a se movimentar dentro de mim, e ia cada vez mais rápido.

--- Ainda não está me convencendo de que é bom Michael! Mais Michael, eu sei que você pode me dar mais! Dizia tomada pelo prazer.

--- Oh céus assim que você quer garota? Assim? Gemia rouco em meu ouvido me fazendo estremecer por dentro e desejá-lo cada vez mais.

Nós não iríamos aguentar muito tempo. Ele me beijava para que nossos gemidos fossem abafados.

--- Oh Michaaeeel! Gemi me entregando ao prazer e logo posso sentir seu gozo também.

Cansada de ter acabado de transar ali, me encostei na borda com ele ainda dentro de mim, recuperando meu fôlego. Ele me abraçou por trás e beijava meu pescoço.

--- Está pronta para mais outra? Perguntou me acordando, pois eu praticamente estava dormindo ali.

--- Ah? O que? Falei assustada, será que ele realmente tinha tanta energia assim?

--- Vejo agora quem é o velho. Falou saindo de dentro de mim e eu me virei para ele.

--- É não deveria ter lhe desafiado. Falei cansada ainda e o abraçando sem forças.

--- Pois bem, vejo que não aguenta nem transar na piscina. Falou rindo de mim.

Eu estava cochilando ali, escutando ele falar. Com a ajuda dele sai da piscina.

--- Michael, estou com frio. Disse quando ele me deixou deitada em uma daquelas espreguiçadeiras.

--- Espere, vou pegar nossas roupas. Falou indo até o lugar onde haviam nossas roupas.

Ele voltou somente com a sua calça, sua cueca estava molhada então ele apenas colocou a calça. Vesti minha parte de baixo do biquíni e ele me deu sua camiseta para que eu vestisse. Como já eram quase três da manhã, voltamos assim mesmo para os nossos quartos. Ele me deixou na cama e me deu um beijo na testa, nem parecia aquele astro que vivia andando que nem um vaga-lume e cheio de birras, parecia um cara qualquer. E até me senti amada com aquilo.

Capítulo 16


Me acordo pela manhã, me espreguiço na cama como aquelas gatas manhosas e me levanto. Me lembro da noite passada e fico pensando em qual era o verdadeiro Michael. Eu ainda estava com a camiseta dele, me levantei e fui tomar um banho. Logo após me arrumar, peço meu café da manhã e começo já o dia atualizando minhas redes sociais, twitter, facebook e minha caixa de e-mails.

Abro o e-mail de Matt e começo a ler. Eu tinha saudade já de Matt, ele atualmente estava morando na Austrália, e os outros integrantes da banda eu nem sabia onde estavam, quem sabe não estavam que nem eu tocando para algum astro?

Eu nem acreditava no que eu havia acabado de ler! Corri até o quarto, peguei meu celular e liguei para Thom, ah ele me deixaria ir!

--- Bom dia Thom! Disse feliz e animada.

--- Bom dia pequena princesa. Vejo que algo muito bom aconteceu com você, não?! Falou no mesmo tom.

--- Thom você nem acredita! Dizia cada vez mais entusiasmada.

--- Diga logo menina! Vai me matar de curiosidades. Falou e parecia sorrir do outro lado, pois durante a turnê essa era a primeira vez que eu ligava para ele que eu estava feliz.

--- Matt me mandou um e-mail dizendo que iremos receber um prêmio semana que vem. E ele disse que também iremos tocar algumas músicas! Falei praticamente pulando de um lado para o outro.

--- Nossa Amy! Que bom... mas tem um problema. Falou meio desanimado.

--- Aff Thom! Diga o que é? Perguntei já me sentando de volta no sofá, é lá vinha bomba.

--- Semana que vem ainda haverá show do Michael para você tocar e sabe que como é termino de turnê não podes faltar. Falou acabando com minha alegria.

Sempre tinha alguma coisa para estragar com tudo. Ah eu mereço.

--- Mas o dia da entrega do prêmio não vai ser no mesmo dia do show. Eu tive olhando o calendário esses dias. Falei pensativa.

--- Mas mesmo assim Amy! Não vai dar tempo de você voltar para cá e depois ir para o outro país que haverá o show. Falou meio triste, pois sabia que essas horas eu estaria soltando fogo pelas ventas por não poder ir até lá.

--- Dá sim! Não é tão longe! Por favor Thom eu preciso muito ir nessa entrega de prêmio. Morro de saudades de tocar na banda. Falei choramingando.

--- Está bem irei ver o que posso fazer. Falou parecendo me entender.

Eu me despedi dele e fiquei ali descansando para o show que seria naquela noite.

É obvio que eu não perderia aquela entrega de prêmio por nada! Não queria nem saber o que haveria que ser feito para que eu pudesse chegar até lá, mas eu iria. Respondi o e-mail de Matt confirmando minha presença, mais tarde antes de eu descer para pegar a van entro no meu e-mail e vejo já a resposta de Matt para mim. Ele havia me mandado quais músicas iríamos tocar. Eu estava com muitas saudade de minha banda.

No dia seguinte Thom me liga de manhã e me avisa de que eu poderia ir, desde que no dia seguinte eu viajasse cedo para o país onde seria um dos últimos shows.

Estava sentada na cama toda encolhida lendo meu livro, quando ouço a campainha tocar. Com meus cabelos completamente desalinhados, minha roupa “velha” e amassada fui atender a porta.

“Ai ai quem será agora?” Perguntei em meus pensamentos.

Abro a porta com aquela minha cara de encrenqueira e vejo de quem se tratava.

--- Olá senhor astro, o que lhe tirou o senhor de seus aposentos essas horas e lhe trouxe até aqui? Falei com o olhar “cansado” fazendo caretas e de certa forma até irônica.

--- Olá! O que me traz até aqui é a notícia que seu amigo me deu hoje! Como é que você vai sair para tocar nessa entrega de um simples prêmio sendo que a turnê ainda não acabou? Falou irritado e ríspido.

--- Como é que é? Um simples prêmio? Você é chato mesmo né cara? Não se cansa de si mesmo não? Falei me indignando com suas palavras.

--- Estou me cansando é de você! Falou grosso.

--- E eu não aguento nem mais olhar para essa sua cara pálida cheia de maquiagem. E pra seu governo senhor rei do pop, eu vou nessa entrega de prêmio você permitindo ou não! É meu chefe e não meu dono! Falei brava e apontava meu dedo em sua face.

--- Se quer saber tenho doença de pele! Aff garota não adianta discutir com você mesmo. Parece uma porta, eu falo falo e me canso de falar e você nunca me ouve. Deve ser outra manipulada pela mídia. Nem parece que sabe como eles mentem! De certo é uma drogada e vadia como dizem. Falou me fazendo ficar vermelha de tanta raiva que eu tinha dele.

--- Eu também não sou o que a mídia diz. E meus fãs e quem vive comigo sabe muito bem disso. Falei ficando triste, e não deixei ele perceber que uma lágrima escorria em minha face.

Durante esses anos de carreira nem tudo havia sido flores para mim, eu já havia tido um passado sofrido e cheio de problemas. A mídia mentia sobre qualquer um que achavam “engraçado” destruir com a aparecia. Minha discussão com o astro foi muito longe e no fim acabei fechando a porta na cara dele.

Eu já estava cansada de tudo, essas turnês e esses compromissos eram coisas que eu já não estava mais acostumada, mas seria assim. E não seria porque aquele metido a rei que iria me impedir de ir até aquela entrega do prêmio, se ele queria guerra ele a teria.


Capítulo 17


Estava eu agora voando sobre terras norte americanas. Daqui a poucos minutos estaria de volta no meu apartamento. Ligo para Thom e ele vai me buscar no aeroporto, nem preciso dizer que quando eu o vi joguei minhas malas no chão e o abracei.

--- Ah que saudade de você Thom! Falei abraçada a ele.

--- Eu também estava morrendo de saudades de você minha princesa. Falou me levantando do chão por alguns segundos.

Depois daquele longo abraço, fomos até o carro e não é que o danado no Abner estava lá a me esperar? Sem duvidas peguei ele em meus braços e fiz todo aquele mimo de sempre.

--- Me conta meu pequeno, diz para mamãe, o tio Thom brigou com você? Falava para Abner que estava todo manhoso e cheio de saudades.

--- Diga para sua mãe chata que eu lhe dei banho ontem diga. Falou parando no semáforo.

--- O que? Você deu banho nele? Falei com Abner agarrado em mim e olhei brava para ele.

--- Sim... mas olhe para ele. Ele gostou. Disse sorrindo meio amarelo.

Eu olhei para Thom meio brava e olhei para Abner com cara de pena, quando vi a cara que o Thom fez não me segurei e cai na risada.
Assim que chegamos no meu apartamento cumprimentei Cecilia com um abraço apertado. Comemos de um bolo que ela havia feito e logo mais tarde descansei para a entrega do show naquela noite. Para mim acho que não existia lugar melhor do que minha casa claro depois do palco. Eu amava tocar, eu me lembrava de quando era pequena e sempre dizia que meu sonho era ser guitarrista, embora nem todos acreditassem de que eu teria um bom futuro.

E lá estava eu agora me preparando para aquela noite, mal podia esperar para chegar no palco e tocar uma das músicas da banda.


--- Amy! Disse Matt entrando ali e me vendo se arrumar.

Parei o que fazia e olhei para ele.

--- Matt! Oh Matt, estava morrendo de saudades de você. Falei abraçada a ele.

--- Estava com saudades de você também minha guitarrista de primeira. Falou beijando minha face e sorria lindamente para mim.

--- Olha olha se não é a guitarrista que está sendo mais falada. Falou Diego, nosso baixista da banda, entrando lá e já me abraçando.

--- Diego! Seu danado, também não o vi mais. Parece que se esconde. Falei o abraçando.

Não demorou muito tempo e logo chegou Steven, que era o baterista. Logo terminamos de nos arrumar e esperamos nossa vez de sermos chamados.

--- Nossa, mal posso esperar para estar lá em cima tocando. Disse Diego sorrindo para mim.

--- Eu também. Falei vendo que os próximos que seriam chamados eramos nós.

Logo fecho os meus olhos e quando percebo estávamos tocando naquele palco e a plateia a chamar o nome de nossa banda. Era aquilo que acabava me dando energia e motivos para tocar com toda aquela vontade. Nem se comparava aos shows daquele senhor pontoso. Assim que acaba, agradecemos e se despedimos dele.

Diego como era o mais maluco da banda, claro depois de mim, teve a ideia maluca de irmos em um barzinho que ele conhecia. Era cedo, eu iria voltar pra aquela turnê no outro dia, então já que eu estava ali não me custava nada ir até lá. Nos sentamos em uma das mesas mais “escondidas” dali e começamos a conversar. Pedimos uma bebida a tão famosa “vodka” e colocamos em dia os assuntos.

--- E como está as coisas com Michael? Como é que ele é? Perguntou Steven.

--- É ele é legal. Falei sorrindo amarelo.

É obvio que eu não ia dizer “ah ele é chato e parece um velho, nunca está contente com nada e sempre que bebemos acordamos um na cama do outro.

A única coisa de que eu me lembro era de ter pego um táxi e ter ido para casa, tirei a roupa e me deitei ligando a TV. Era isso o que eu me lembrava.

Em quanto isso no quarto de hotel de Michael...

O celular de Michael tocava, Michael já estava deitado e talvez até dormindo quando seu celular tocou.

--- Mas quem será essas horas? Perguntou esfregando os olhos e pegou seu celular, olhou no visor e não reconheceu o número.

--- Alô? Perguntou se deitando novamente.

--- Oh Michael! Seu gostoso oh céus! Falei do outro lado do telefone.

--- Amy? O que aconteceu Amy? Perguntou reconhecendo a minha voz.

--- Ah como eu queria você aqui comigo para eu não precisar fazer isso sozinha. Dizia meio enrolada, pois estava sobre o efeito da forte bebida que havia tomado.

--- Amy, você está bêbada? O que você está fazendo sua maluca? Perguntava meio irritado e com um sorriso safado nos lábios.

--- Estou me masturbando seu aaahhh caralho que gostoso! Falava e gemia sem ter a mínima noção do que eu estava fazendo.

Do outro lado da linha escuto Michael dar risada, e com certeza estaria com desejos agora assim como eu estava.

--- Ah Michael como você faz falta. Falava tomada pelo prazer.

--- Amy? Amy? Chamava por mim, porém eu havia deixado o celular cair.

Minutos depois de gemer chamando por ele e ter chegado ao prazer sozinha, acabo dormindo. No dia seguinte eu me levanto cedo tomo banho e me arrumo. Thom chega lá cedinho e juntos voltamos para o aeroporto.

--- Sua cara é de total desanimo. Falou parando o carro no semáforo.

--- Estou morrendo de dor de cabeça. Ah maldita ressaca. Falei irritada.

Olhei para ele e o vi fazer uma cara de “pena” para mim. Me ajudou com as malas e me levou até lá. Me despedi dele e segui meu caminho. Nem preciso dizer que passei a viagem inteira dormindo, a sorte que teria somente mais dois shows. Eu sabia que a essas horas o senhor reizinho deveria estar totalmente irritado, pois ele não gostou muito quando tive que voltar para os Estados Unidos. Aff aquele magrelo acha que por ser meu chefe poderia mandar em mim. A mais ai ele estava muito mal enganado.

Capítulo 18


--- Até que enfim hoje é o último show. Falava sozinha me maquiando.

Hoje seria o último show para minha felicidade e no dia seguinte já estaríamos de volta para os Estados Unidos. Então eu me arrumava e logo já desceria para ser levada pela van até o local do show. Não demorou muito e já descia para a van. Hoje eu não estava atrasada, que sorte. Entrei na van com a guitarra e conversava com Thom, é aquele malandro sempre me ligava para desejar sorte.

Logo chegamos e já nos preparamos para tocar, eu não estava muito bem durante o dia, andava meio tonta e tinha vomitado algumas vezes e a dor de cabeça nem se fale, mas mesmo assim tocaria no show se não o senhor rei do pop daria o ataque.

Tudo estava ocorrendo bem, porém o final do show não foi muito desejado. Quando a música “Man In The Mirror” estava quase terminando eu não pude mais me controlar, acabei perdendo minhas forças e de repente tudo ficou escuro e só me lembro de ter caído e escutado vozes ao fundo.

--- Acho que a pressão dela baixou. Disse uma mulher que podia sentir ela me tocar.

Abro meus olhos lentamente e estava em uma maca dentro de uma ambulância, por sinal a ambulância estava parada, porém eu estava com alguns aparelhos em mim.

--- O que aconteceu comigo? Perguntei olhando a enfermeira que ali estava.

--- Você desmaiou quando o show estava quase acabando. Falou tocando em meus cabelos.

--- Ela já acordou? Escutei a voz do astro já em meus ouvidos, parecia que aquele praga vivia me seguindo.

--- O que ele faz aqui? Tirem ele daqui! Falei alterada e vi elas se assustarem comigo.

--- Eu vim ver como você estava sua mal agradecida! Falou me olhando ali deitada e toda desalinhada.

--- Tirem esse cara daqui! Saia daqui, eu já estou bem. Falei tentando me sentar.

--- Senhorita por favor, se acalme. Senhor Jackson só se preocupou com você. Falou tirando o aparelho de pressão de meu braço.

Eu olhei para ele e sem que a enfermeira visse mostrei a língua para ele o qual ele fez o mesmo comigo.

--- Ah não! Por favor não me digam que vão tirar meu sangue. Não! Não não não. Falava desesperada ao ver a enfermeira vir com uma pequena agulha.

Eu tinha trauma de infância, aquilo seria o pavor para mim.

--- Nossa uma mulher desse tamanho com medo de agulhas. Escutei o astro falar e rir baixinho.

Olhei para ele com uma cara de brava e o vi desfazer seu sorriso.

--- Está bem, sem agulhas. Mas me prometa que vai comer algo quando chegar no hotel e ir descansar. Disse a outra enfermeira me ajudando a sair da maca.

Eu afirmei que iria comer algo. Tive que voltar para o hotel com a comitiva do astro, nossa que cara chato! Ele não parava de me olhar, poxa poderia pelo menos disfarçar. Nem preciso dizer que ele me levou até o meu quarto do hotel enchendo meu saco. Logo mais pedi algo para comer e logo me deitei.

No dia seguinte me levanto tonta e aquele gosto amargo horrível na boca, saio correndo e vou até o banheiro e acabo colocando tudo o que tinha no estômago para fora.

--- Bléh! Que troço horrível. Disse começando a voltar a vomitar novamente.

Minutos depois, consigo parar de vomitar. Então me levanto tiro meu pijama e começo a tomar um banho para ver se aquilo passava. Eu quase caio um tombo no banheiro, pois estava tonta, mas por sorte consegui me segurar.

--- O que há comigo? Não me lembro de ter bebido nada esses dias. Falei sozinha desligando o chuveiro e logo já pegando a toalha para me enxugar.

Saio do banheiro e pego uma roupa para colocar, estava quase terminando de pôr a minha blusa quando minhas vistas escurecem novamente e caio no chão desacordada novamente.

Bruno havia combinado comigo que iríamos juntos para o aeroporto, então iria de manhã no meu quarto. Toca a campainha e não tem nenhum sinal. Toca novamente e não escuta nada.

--- Amy? Você está ai? Chamava alto por mim.

Eu podia até escutar, porém não tinha forças para me levantar dali. Cansado de me chamar Thom decidi ir até a recepção e perguntar se eu tinha saído.

--- Não a vi sair momento algum senhor. Falou a recepcionista.

--- Nossa, o que será que aconteceu com Amy? Perguntou para si mesmo.

Liga para Michael e pergunta se ele sabia algo sobre mim.

--- Eu a chamo, porém ele não abre a porta. Dizia parado em frente a porta do quarto de Michael.

--- Você ligou para o celular dela? Michael perguntou o olhando assustado.

--- Liguei, porém ela não atende. Falou triste.

Michael chama o pessoal do hotel e conseguem abrir o meu quarto.

--- Amy? Escutava Bruno me chamar.

--- Acho que ela está no quarto. Michael disse vindo ao meu encontro.

Eu estava no quarto e sentia algo entre minhas pernas.

--- Ah não aqueles dias não! Falava meio tonta e colocava a mão no meio de minhas pernas.

--- Amy, você está bem? Michael perguntou se agachando perto de mim ali no chão e via onde eu colocava a mão.

--- Oh Michael... me ajude. Falei passando minhas mãos sujas de sangue sem querer em sua camiseta.

Acabei desmaiando de novo depois de ter dito aquilo. Apenas sinto alguém me pegar em seus braços.  



Capítulo 19

Me acordo e lentamente abro meus olhos que insistiam em voltar a se fechar por causa da luz do local. Assim que abro meus olhos posso perceber que estava em um hospital. Olho para o lado e o que? O que que aquele maluco fazia ali do meu lado? Ah eu mereço.

--- O que eu estou fazendo aqui? Perguntei não me lembrando muito do ocorrido.

--- Você passou mal, e trouxemos você no hospital. Logo iremos saber o que você tem. Falou se levantando e ficando em pé ao meu lado ali.

--- Tá agora você já pode embora, já que seus planos era só me trazer aqui. Falei me virando para o outro lado.

--- Você é mesmo uma mal agradecida! Trouxe você em meus braços sabia? E você não parava de sangrar. Falou e notei que tinha tristeza em sua voz.

--- Ah senhor astro obrigado! Se não fosse você estaria la no chão ainda. Muito obrigado, agora pode ver que já estou bem. Pode se retirar. Falei meio irônica e virei de volta para ele.

--- Aff deveria ter deixado você lá jogada naquele chão que nem uma coisa sem valor. Falou me olhando irritado.

--- O que você disse? Ah você me paga seu grande e aff! Saia daqui! Gritava com ele tentando sair daquela maca.

--- Não se levante dai garota! Não sabe que pode ser perigoso? Falou me segurando nos braços.

--- Aff seu retardado vai ver se seu jumento tá bem preso. Falei voltando para a maca contrariada.

--- Se eu não precisasse ficar aqui tomando conta de você até iria, porque do jeito que é doida teria coragem até de sair correndo cheia de sangue. Disse terminando sua fala baixinho, pois o doutor entrava no quarto.

--- Temos notícias. Escutei o doutor falar e vir até mim.

--- Ah diga logo, por favor doutor. Pra ver se esse coruja sai daqui. Falei olhando para ele fazendo careta e cruzando os braços.

--- É melhor se acalmar Amy. Acho que não vai se livrar de Michael tão cedo. Disse Bruno com uma cara um tanto estranha.

--- Diga doutor, o que houve com Amy? Michael perguntou olhando o doutor ver os papéis que tinha em sua mão.

--- Leia você mesmo. Disse lhe entregando os papéis.

Vejo o astro todo metido pegar os papéis em suas mãos e ler atentamente. Assim que ele acaba de ler olha para todos com os olhos arregalados e de boca aberta, estava sem reações.

--- Me deixe ver isso aqui. Falei pegando os papéis de sua mão e lendo.

Comecei a ler aquele papel e eu não podia acreditar no que eu via! Como pode?

--- Ah eu não acredito! Me diga que isso é mentira! Eu não estou grávida dele estou? Falei olhando para o doutor praticamente desesperada.

--- Oras garota eu sou homem como um qualquer outro! Michael falou irritado.

--- Aff seu metido, qual é o seu problema? Não tem preservativos para o tamanho do seu... aff! Como isso aconteceu?! Eu não posso acreditar! Falava me levantando da maca novamente.

--- Vou entender isso como um elogio. E não quer que eu fale mesmo como aconteceu não é? Falou me olhando fazer careta com uma dor chata na barriga.

--- Senhorita, não pode fazer esforço. O tal doutor disse e o astro me ajudou a voltar para a cama.

--- Poxa, eu não posso acreditar. Não consigo acreditar que isso aconteceu! Não eram meus planos, olhe para nós parecemos pai e filha! Falei querendo chorar.

--- Bom, acho que devemos deixar vocês conversarem sobre isso. Com licença. Disse o doutor chamando Bruno para nos darem privacidade.

Assim que eles saíram e eu vi o astro me olhar como uma cara feliz, é ele sorria.

--- Não acredito que vou ser pai de novo! Disse querendo pular de alegria.

--- É... eba. Falei com um tom de animação falso.

--- Não é mágico isso? Disse me olhando me deitar com dificuldade.

--- Mágico? Porque não é em você que essa criança está! E quando for o pesadelo? Olha o que você fez seu idiota! Falei gritando.

--- Ei! Não fale assim, ele lhe escuta sabia? E eu não o fiz sozinho, você estava comigo quando nos amamos e fizemos ele. Falou tentando me acalmar.

--- Eu sei... só que não eram meus planos Michael. Essa criança não é o fruto de um amor e sim o fruto de um descuido! Como farei? E a mídia quando descobrir isso? Aff vai ser o pesadelo. Falei triste e querendo chorar.

--- Não fique assim. É nosso filho, nosso destino. Vamos cuidar dele e quanto a mídia, deixem falarem! Nunca falam a verdade mesmo. Falou calmo e pela primeira vez me sentir amada por alguém.

--- Ah céus, ainda não consigo acreditar que terei que manter essa criança que está aqui. Por que não nos cuidamos? Falei massando a mão em meu ventre.

--- Amy... não fale assim. Já lhe disse que ele pode lhe escutar. Se você não o quiser, fico para mim. Tenho mais três mesmo! Sei lidar com eles. Não posso me conter da felicidade que estou sentindo aqui. Falou olhando em meus olhos.

--- Ah se você tirar ele de mim eu lhe arranco o que tem no meio das pernas! Eu o fiz também! Rum. Disse irritada e ouvi ele sorrir.

--- Está bem. Falou sorrindo.

Como era lindo quando sorria. Minha vontade era de mordê-lo por ser tão lindo!

--- Será que posso? Perguntou com suas mãos próximas ao meu ventre.

--- Não tem nada ai ainda. Falei olhando para ele.

--- Podemos não vê-lo, mas o sentimos. Quero ser o primeiro a ter contato com ele. Falou sorrindo amarelo, vi que ele estava meio tímido.

Peguei na sua mão e coloquei em meu ventre e deixei minha mão em cima da sua. Queria ver o que ele faria. Michael era um ser delicado, fechei meus olhos e imaginei que aquilo só poderia ser um sonho. Ouvia ele conversar como um papai bobo com seu filho.



Capítulo 20


--- Michael, quando vou poder sair daqui? Perguntei ainda o observando conversar com meu pequeno.

--- Eu não sei, daqui a pouco chamo o doutor e pergunto. Falou sorrindo.

Minutos depois ali quando eu estava quase dormindo, vejo o doutor voltar com Bruno. Bruno apenas se despediu de mim e de Michael, pois voltaria aquela noite aos Estados Unidos.

--- Doutor, quando poderei sair daqui? Perguntei me sentando na maca.

--- Bom, acho que você deveria ficar aqui alguns dias, pois estava sofrendo um aborto. Se não fosse Michael essa hora se bebê teria morrido. Falou chegando perto de mim.

--- Ah por favor, me deixe voltar para os Estados Unidos, não quero ficar aqui. Falava choramingando como uma criança.

--- Só irei liberar você se me prometer não fazer muito esforço e descansar. Sua gravidez é uma gravidez de risco. Falou sorrindo.

--- Prometo cuidar e lhe levar ao médico sempre que precisar. Michael disse sorrindo para mim e a única coisa que vi em seus olhos foi que seu sorriso era sincero então peguei em sua mão.

O médico confiou em Michael, pois ele lhe prometeu cuidar de mim e do bebê. Eu fiquei feliz com aquilo, até parecíamos um casal apaixonado, que na verdade se atacava mais do que se amava. Logo saímos do hospital e voltamos ao hotel, Michael mandou pegarem minhas coisas. É Amy está se dando bem, por enquanto.

Eu iria junto com ele em seu jato particular, pois o outro da equipe já havia voltado. Estava agora praticamente deitada naquela enorme poltrona quando Michael chega com algo para comer.

--- Não estou com fome. Falei quando senti o cheiro daquela comida.

--- Você precisa comer, se não vai ficar fraca. Falou se sentando ao meu lado.

Assim que vi o que ele trazia parece que chegou ao meu estômago, tive que ir correndo para o banheiro do avião.

--- Ei onde vai? Amy? Está bem? Michael disse vindo atrás de mim.

--- Oh Michael... não irei consegui comer. Falei vomitando tudo que havia no estômago.

Ele me apoiou ali enquanto eu vomitava e depois me ajudou a lavar minha face. Voltamos para as poltronas e descansei ali novamente tentando melhorar daquela násea. Michael viu que eu não estava bem.

--- Amy, você está bem? Perguntou passando a mão em meus cabelos.

--- Não, Michael. Seu filho está de mal comigo. Falei triste olhando para ele.

Ele levanta minha blusa e fica ali acariciando meu ventre, esquentava com suas mãos grandes e quentes. Minutos depois eu havia até me esquecido da dor, e me lembrei do dia em que vi ele completamente nu. E acabei me excitando ao me lembrar do seu pênis.

Eu estava de olhos fechados enquanto ele tocava minha barriga. Abri meus olhos e o espiei e vi que ele também tinha intenções em seus toques. Toquei sua mão que acariciava meu ventre e fui subindo até seu ombro. Toquei seu peito por cima da camiseta e fui descendo até chegar no seu membro e o toquei por cima da calça.

--- O que você quer garota? Perguntou rouco quando eu tocava seu pênis.

--- Michael, eu o quero. Falei me abraçando a ele e ainda tocava em seu membro.

Vi ele morder seu lábio. Se aproximou de mim e me deu um beijo que acabou me acendendo mais ainda. Estava doida para tê-lo. Segurava em seu rosto e massageava seu pênis, e podia sentir ele crescer cada vez mais e mais em minha mão.

Comecei a abrir sua camiseta e já massageava seu peito. Me levantei e me sentei em seu colo de frente para ele.

--- Oh Amy! Gemeu ao sentir eu encostar em seu membro.

Ele tirou minha blusa e observou meus seios, que fiz questão de aproximá-los bem de sua face. Ele tirou meu sutiã e admirou meus seios mais ainda.

--- Gosta deles? Perguntei safada e rebolava sobre seu pênis.

--- Muito! São lindos e tenho vontade de colocá-los na boca! Falou rouco e safado, logo em seguida arrancando de mim gemidos quando chupou meus seios.

--- Ah Michael! Que delícia. Gemia sentindo ele tomar meus seios em sua boca.

Ele chupava e beijava meus seios me levando a outro mundo. Sinto suas mãos irem em direção ao zíper de minha calça, então me levanto para que facilitasse tudo.

Ajudei ele a tirar sua calça e tenho uma visão maravilhosa de seu pênis.

--- Nossa! Falei cobrindo a boca, as vezes nem acreditava que ele podia me penetrar.

--- O que foi? Disse olhando para mim que não tirava os olhos de seu membro.

--- Esse seu... muito lindo! Falei tocando a sua glande e descendo minha mão pelo seu pênis.

Vejo ele franzir sua face quando sentiu minha mão descer por seu membro. Após aquela tortura me sentei nele fazendo com que ele me penetrasse.

--- Oh God! Disse quando senti ele por completo dentro de mim.

Começamos a nos movimentar conforme o prazer e nossos corpos pediam. Ele olhava para meus olhos e erguia minha cabeça para que eu também olhasse para os seus, se movimentava lentamente e profundo, arrancando de mim suspiros.

--- Assim... assim... oh girl! Gemia segurando em minha cintura me ajudando a subir e descer em seu membro.

Gemia em seu ouvido e chamava por seu nome, mordi seu pescoço estava quase chegando ao prazer.

--- Oh Michael! Mais Michael! Mais oh gostoso do caralhooooooo! Gemi alto chegando ao êxtase.

Não demorou muito e sinto seu gozo me invadir por dentro. Cai cansada encostando minha cabeça em seu ombro, e o abracei com ele ainda dentro de mim. Ele me ajudou a pôr minhas roupas e acabei dormindo abraçada a ele, só acordei quando ele me chamou dizendo que tínhamos chegado.

--- Ei minha casa fica para lá. Falei para ele quando vi que aquele caminho não era o de minha casa.

--- Mas e quem disse que estamos indo para sua casa? Michael perguntou me olhando como um mandão.

Ah já acabou né? O Michael chato voltou! Pensei irritada.

--- Como assim? Não é só porque espero um filho seu que vou estar na sua cola toda hora! Falei brava.

--- Ei garota o filho é meu, e eu quero acompanhar tudo o que acontecer com ele. Irei levar vocês ao médico e faremos tudo o que for preciso para que tudo ocorra bem, o doutor disse que é uma gravidez de risco. Falou escutando meu celular tocar.

Peguei meu celular e olhei no visor e era Thom, já tava demorando.

--- Alô?! Disse atendendo o telefone.

--- Amy! Por que demora tanto para chegar? Perguntou meio triste.

--- Thom tenho algo para te contar. Falei meio nervosa, pois não sabia o que ele diria.

--- Diga. Falou meio curioso.

--- É... er... como vou lhe dizer? Bom.. é que. Procurava as palavras em minha mente.

--- Eu sei lá vem bomba, mas me conte logo antes que eu morra de curiosidades.

--- Está bem! Thom eu estou grávida. Falei lentamente para que ele ouvisse certo.

--- Co... co... como assim? Perguntou gaguejando.

--- É isso mesmo que você ouviu. Eu estou grávida de quase quatro semanas. Falei vendo Michael me observar.

--- E de quem você está grávida? Quem é o pai da criança? Me perguntou e vi que ele estava chocado com a notícia.

--- O pai da criança é o Michael! Falei sabendo que ele ia rir do que eu havia falado.

--- Fala sério Amy! Não isso é mentira só pode, nem sabe mentir. Falou rindo alto.

--- Para Thom! Eu estou falando sério! Michael é o pai da criança! Disse alterada e brava.

--- Ah sim, agora acredito. Mas como isso aconteceu? Perguntou sem graça quando viu que eu falava a verdade.

--- Quer saber mesmo? Nós transamos! Foi por isso que estou grávida! Falei irritada com ele e vi Michael virar os olhos com meu comentário.

--- Eu sei como foi! Só queria saber como que chegaram a fazer isso, logo vocês dois que se odiavam tanto. Falou pensativo.

--- Aconteceu oras... não posso fazer nada. Agora sabe para onde estou indo? Estou indo para a casa desse maluco! Eu não quero ir pra lá Thom. Falei irritada e choramingava.

Vi que o astro se irritou com aquilo e o olhei séria.

--- Ei garota você vai ir, não quero que saia por ai falando que fiz um filho e deixei ele jogado pelo mundo. Você não me conhece! Falou se alterando.

--- Eu não preciso ir para sua casa, se não sabe eu também sou rica meu querido! E posso muito bem sustentar essa criança. Falei brava.

--- Me dê esse celular aqui! Falou estendendo a mão para que eu desse meu celular.

--- Você pirou de vez é? Falei tirando o celular do ouvido.

--- Anda garota, quero falar com seu amigo! Vamos me dê. Falou querendo pegar o celular de minha mão, porém eu segurava com força.

--- Solta! Gritei alto.

--- Não! Solta você. Falou puxando o celular para ele.

--- Ei me devolve! Não é seu. Largaaaa! Gritei ficando por cima dele tentando tirar o celular de suas mãos.

--- Parem com esse escândalo eu estou ouvindo tudo! Escutei Thom dizer alto no celular.

--- Diga para sua cliente parar com isso, quero apenas falar com você! Disse colocando o celular no ouvido.

Saio de cima dele e me sento emburrada olhando as coisas que passavam por aqueles vidros escuros e grossos.

Escuto ele conversar com Thom e vejo que Thom concordava com ele. Aff!

--- Ele quer falar com você. Falou me entregando o celular com a cara mais convencida do mundo.

Peguei o celular da sua mão e escutei Thom dizer o que queria.

--- O que? Você ficou maluco? Eu não vou ficar na casa desse abestado! Falei irritada.

--- Amy, me escute. Michael como pai tem o direito e a razão. Lá na casa dele será mais difícil para a mídia descobrir e ficar na cola de vocês. Por favor Amy, me escute pelo menos uma vez na vida. Falou tentando me convencer de que lá seria o melhor lugar para ficar.

Não tive escolhas a não ser fazer o que disseram. Contrariada fui para a casa daquele maluco irritante. E no dia seguinte Thom levaria minhas coisas para lá.
Capítulo 21

Assim que chegamos em sua casa e o carro parou, vejo aquelas crianças que eu tinha visto aquele dia em um dos ensaios virem correndo chamando pelo nome do pai. Michael desceu e me ajudou. Vejo ele ir em direção ao seus filhos e abraçá-los, via que eles morriam de saudade dele.

--- Olhem aquela moça daquele dia! Escutei o pequeno falar e vir em minha direção.

Eu sorri para ele e ele me respondeu com um sorriso, nossa como ele era parecido com o pai! Parecia uma cópia em miniatura!

--- Olá tia Amy. Posso te chamar assim? Disse me abraçando.

--- Claro, meu anjo. Falei me agachando e bagunçando seus cabelos.

Os outros dois mais velhos vieram e também me abraçaram e percebi que o astro estranhou quando viu que eles já me conheciam.

--- De onde você os conhece? Perguntou dando a mão para Prince e Paris enquanto o pequeno Blanket segurava minha mão, estávamos entrando na sua enorme e luxuosa casa.

--- Eu os conheci um dia no ensaio. Falei vendo seus seguranças trazerem nossas malas.

--- Papai, tia Amy veio nos visitar? A linda menina dos olhos azuis perguntou olhando para o pai.

É senhor Jackson como vai contar para seus filhos que teriam mais um irmão? E ria diante dos meus pensamentos imaginando ele explicar para eles.

--- Bom meu amor, é que... tia Amy vai ficar um tempo aqui conosco. Falou meio sem graça para eles.

--- Por que papai? O mais velho perguntou quando chegamos na sala.

--- É papai por quê? Falei rindo da cara dele, ele estava totalmente perdido.

Vejo todos se sentarem no sofá e olharem para Michael e se aquilo fosse um desenho animado ou uma estória em quadrinhos pontos de interrogações seriam vistos acima de suas cabeças.

--- Bom é que tia Amy está esperando um bebê e vai precisar ficar aqui. Disse com um sorriso amarelo.

--- Ah que legal tia Amy! E quem é o papai do bebê da tia Amy? O mais velho perguntou deixando o pai deles cada vez mais perdido, ele não sabia de que jeito ira explicar para eles. E eu só me divertia com a cara deles perante aquela situação.

--- Deixe que eu termino com isso. Bom, seu pai e eu fizemos coisas indevidas juntos e agora terão mais um irmãozinho. O que acham? Falei sorrindo para eles e vi eles sorrirem mais ainda.

--- Olha que legal! Mais um irmãozinho Prince e Paris. Vi o pequeno vir até mim e me abraçar.

Os outros dois também vieram até mim e eu fiquei encantada com a doçura daquelas pequenas crianças, nem pareciam aquelas crianças estranhas que andavam com máscara o tempo inteiro quando saiam de casa.

--- Não devia ter falado assim para eles. Disse o astro quando subíamos as escadas, ele iria me mostrar onde ficaria.

--- Era o único jeito! Falei tocando meu ventre, as vezes ainda não acreditava que tinha uma criança dentro de mim.

--- Eles gostaram de você. Falou abrindo a porta do quarto.

Uau! Ele sim era chique! Se duvidar aquele quarto custava mais que meu apartamento inteiro.

--- Não irei dormir no seu quarto. Falei andando pelo quarto e percebi que aquele deveria ser o seu.

--- Por que não? Perguntou incrédulo.

--- Porque eu quero privacidade e não é só porque você é o pai de meu filho que irei transar com você! Falei olhando seu banheiro, até que não seria nada mal relaxar naquela banheira.

--- E quem disse que transaremos todos os dias? Mais cedo no avião foi você que provocou tudo. Falou safado mordendo o lábio.

--- Oras seu pervertido, só fiz aquilo porque tava entediada e a viagem iria demorar. Falei com as mãos na cintura.

--- Entendo, deve ser por isso que gemeu tanto meu nome. Mas enfim, já que não quer dormir em meu quarto, coloco suas coisas no quarto ali da frente da minha porta e se precisar de algo é só me chamar. Falou indo comigo até o outro quarto e era lá que eu ficaria, não era tão bom quanto o dele, mas dava para usar. Pelo menos era melhor do que o meu.

Mais tarde ele me chamou para jantar e logo após a janta olhei os quartos das crianças e vi ele os fazerem dormir.
 

Capítulo 22


Acordo e vou tomar meu banho pela manhã, já que era a casa do senhor rei do pop teria que me arrumar. Tomo meu banho tranquilamente, é hoje meu bebê tava de bom humor. Sorria perante meus pensamentos.

Assim que terminei meu banho me enxuguei em uma toalha e me enrolei na mesma, eu tinha esquecido de ter pego meu roupão. Abro a porta do banheiro e quando olho para a cama levo um susto.

--- Ah! O que você está fazendo ai seu tarado? Gritei assustada e sem querer quase deixo minha toalha cair no chão.

--- Só vim ver como você estava, bati na porta, mas você não respondeu então entrei. Falou me olhando de cima a baixo.

--- Pois bem, viu que estou bem agora deixe me colocar minha roupa. Falei pegando meu roupão.

--- É e vejo que desde de manhã cedo já é mal criada. Espero você lá em baixo para tomar café. Falou abrindo a porta do quarto e logo saindo.

Assim que ele saiu tirei a toalha que cobria meu corpo e fiquei de frente ao espelho olhando meu ventre, não aparecia nada ainda, mas mesmo assim eu fiquei me admirando ali. Coloquei uma roupa simples, pois ficaria na casa dele o dia inteiro mesmo. Assim que termino de me arrumar escuto uma voz doce de criança e acho que seria a do pequeno Michael.

--- Tia Amy? Perguntou abrindo a porta.

--- Oh meu amor, entre. Falei sorrindo para ele, estava colocando minha bandana.

--- Tudo bem com você? Perguntou vindo até mim.

--- Sim meu pequeno. E com você? Falei me agachando e o abracei.

--- Estou bem. Vamos tomar café? Perguntou sorridente.

Sorri para ele e peguei em sua pequena mãozinha, descemos juntos conversando por aqueles corredores. Chegamos onde todos estavam sentados e vejo os dois mais velhos virem me abraçar. Com eles sim eu realmente me sentia amada. Quando eu os via me lembrava da minha infância perdida, de tudo o que passei. E via que mesmo não sendo crianças “normais” como as outras eram felizes vivendo do seu jeito.

Me senti estranha quando me sentei ali no meio deles e tomei café com eles, eu via que os olhos de Michael brilhavam quando estava junto com seus filhos. Era completamente diferente, via que ele estava feliz ali.

Logo após terminarmos de tomar o café da manhã Thom chega na casa de Michael.

--- Thom! Falei correndo até ele.

Eu o abracei morta de saudade e ele como sempre me tirou do chão sorrindo.

--- Estava com saudades das suas artes minha maluquinha. Falou me colocando de volta no chão.

--- Cuidado sua maluca! Michael disse quando viu que Thom havia me pegado.

Eu olhei para ele com cara feia e sorri para Thom disfarçando. Vejo os seguranças do senhor astro carregarem minhas coisas para dentro, eram só algumas roupas, só isso.

--- Trouxe uma surpresa para você. Thom disse sorrindo e indo até seu carro.

--- O que? Perguntei curiosa.

Ele pegou em minha mão e pediu para que eu fechasse os olhos. E logo quando abro vejo o que era.

--- Ah seu bobão, você o trouxe para mim! Falei abraçando Abner.

Ele sorriu e entramos para a belíssima casa do senhor rei do pop. Mostro o quarto onde ficaria e ele gostou muito, porém logo teve que ir embora, pois havia coisas para fazer. Michael estava no seu escritório, não sei fazendo o que. E eu estava em meu quarto brincando com Abner e com as crianças. Eles amaram ele. Abner ficava todo bobo com eles ali o mimando daquele jeito.


--- Tia Amy, podemos brincar com ele lá na rua? Perguntou o menino dos cabelos claros.

--- Ah sim meu anjo, só tomem cuidado, pois Abner é arteiro. Falei vendo eles sorrirem.

Estava ali vendo meus e-mails e os vi saírem correndo pelo corredor a fora. Estava começando a me sentir mais “mãe” do que antes. Eu não sabia se aquele bebê seria boa coisa, pois eu e Michael estávamos sempre brigando, não havia um momento que a gente não se brigava era sempre assim.

--- Tia Amy, Abner ficou preso. Vejo a pequena Paris entrar no quarto ofegante e seus lindos olhos azuis expressavam algo que lhe havia assutado.

--- Onde meu anjo? Perguntei olhando para ela.

--- Ele subiu na árvore e não quer mais descer, ele olha para baixo e mia. Falou vindo até mim.

Esse Abner viu me aprontava cada coisa! Peguei na mãozinha dela e ela me levou até onde ele estava preso.

Ele estava em uma árvore um tanto alta.

--- Onde você vai tia Amy? Perguntou Blanket me vendo tirar os calçados.

--- Vou lá em cima pegá-lo, fiquem aqui. Falei já pegando em alguns galhos para subir.

Eu não tinha medo dessas coisas, eu não era como aquelas madames cheias de fru fru e medos, desde pequena sempre fui muito “arteira” e escalava árvores, subia em muros, era esse tipo de coisa que eu fazia. Não era nada delicada, de certa forma.

Coloquei ele em um dos galhos mais baixos para que pudesse descer com mais facilidade e quando fui descer por ali, acabei me desequilibrando e caindo de uma altura um tanto perigosa, cai naquela grama.

--- Tia Amy! Escutei Paris gritar e vim até mim.

--- Está bem? Perguntou o pequeno.

--- Chame papai Prince! A menina falou quando me viu ali caída no chão.

Eles ficaram os dois ali me olhando aflitos e minutos depois vejo o mais velho vir correndo juntamente com o pai.

--- O que aconteceu com você? Perguntou me vendo ali no chão com dores.

--- Eu cai! Falei tentando sentar.

--- Papai, tia Amy caiu da árvore. Disse Paris vendo seu pai me olhar preocupado.

--- Vo... vo... você caiu da árvore sua maluca, sabe o risco que essa criança corre? Perguntou preocupado.

Eu olhei para ele brava, parecia que ele só se preocupava com seu filho! Tentei me levantar porém sentia dor na minha perna e nas costas.

--- Anda seu astro pervertido, me ajude a se levantar daqui. Falei irritada.

Ele me ajudou a se levantar, porém eu não conseguia colocar meu pé no chão e o sentia doer.

--- O que foi? Onde está doendo? Perguntou olhando para mim.

--- Estou com dor em meu pé. Eu não consigo pôr ele no chão, e sinto minhas costas doerem também. Falei triste.

Ele me olhou aflito e me pegou em seus braços, correndo comigo para dentro.

--- O que você estava fazendo naquela árvore? Perguntou enquanto me carregava para dentro de sua casa.

--- Abner subiu lá e ficou com medo de descer, então eu fui pegá-lo. Falei um tanto grossa, pois sentia minhas costas doerem cada vez mais.

--- E por que não me chamou? É perigoso sabia? O médico disse que você quase sofre um aborto e sua gravidez é uma gravidez de risco, parece que não quer nosso filho! Falou se alterando comigo.

--- Olha aqui seu palhaço você só se importa com seu filho! E me ponha no chão! Falei quando tínhamos acabado de subir as escadas.

--- Pare garota, você não vai conseguir ir sozinha. Falou tentando me segurar em seus braços, pois eu me mexia tentando sair de seus braços.

--- Me solte! Eu vou sozinha, não precisa ficar fingindo que se importa comigo. Sei que a única coisa que você quer em mim é seu filho! Falei um tanto triste e vi ele me colocar no chão.

Ele me olhou triste também, pois nós sabíamos que o que eu havia dito era verdade. Ele me colocou no chão e viu que eu não ia nem pra frente nem para trás. Meu pé doía e eu não conseguia colocá-lo no chão.

--- Deixe me ajudar você. Irei lhe levar ao médico. Falou me pegando novamente nos braços.

Me levou até o meu quarto e me colocou deitada na cama.

--- Espere ai, já volto. Falou indo até a porta.

Mas quando olhei para seu corpo de trás, admirei seu bumbum uma vontade de amá-lo se deu. E não pensei duas vezes.

--- Michael... Falei baixinho e sedutora.

--- O que foi? Está com dor nas costas ainda? Olhou preocupado.

--- Queria uma coisa agora sabe. Falei mordendo os lábios.

--- O que você quer garota? Perguntou vindo até mim.

Quando ele chegou perto de mim para ver o que eu queria, eu o puxei pela gola de sua camiseta o trazendo para mim e o beijei. Puxei ele para cima de mim e apertei suas coxas e seu bumbum.

--- É isso que você quer? Perguntou sentindo eu tocar seu membro por cima da calça, e podia sentir que ele estava crescendo.

--- Vamos papai, mostra pro seu filho como você é. Falei abrindo sua calça.

Ele em um instante tirou minha blusa, beijava meu pescoço e eu tinha urgência em tirar sua roupa e o amá-lo. Tirei sua calça, sua camiseta e o deixei completamente nu na minha frente. Assim que ele também tirou minha roupa tocou minha vagina com seu dedo e acariciou meu clitóris.

--- Oh Michael! Gemi sentindo ele brincar comigo ali.

--- Isso gata, geme! Está bem molhadinha para o papai. Falou me penetrando com dois de seus dedos.

Ele fazia movimentos com seus dedos dentro de mim me levando a loucura, fazia círculos em meu clitóris e eu gemia seu nome. Acariciei seu pênis fazendo com que ele gemesse. Minutos depois de um ter masturbado o outro Michael fica sobre mim e me penetra fundo e rápido, gemi com a dor inicial, porém depois a única coisa que sentia era prazer.

--- Mais Michael, mais! Dizia o que meu corpo pedia.

--- Oh girl, que gostosa... assim Amy. Assim. Gemia mordendo seu lábio inferior.

Ele tirou seu pênis de dentro de mim, acariciou minha entrada com sua glande e em seguida me penetrou, se entregando ao prazer. E acabei indo junto com ele. Ele caiu sobre mim suado e me beijava.

Capítulo 23


Ele tirou uma mecha de minha face e lentamente saiu de dentro de mim. Se levantou e colocou sua roupa, quando vi ele andando nu pelo quarto aquela vontade de o amá-lo voltou.

“Aff por que ele tem que ser assim tão gostoso?” Pensava ao vê-lo pôr sua cueca.

--- Vamos ao médico agora mesmo. Falou me olhando e viu que eu estava de boca aberta o olhando.

--- Como? Perguntei admirando seu corpo.

--- Amy, o que há com você? Perguntou olhando para meu corpo nu sobre a cama.

--- Você é danado... faz tudo para me provocar. Falei me sentando sobre suas pernas completamente nua e de frente para ele.

--- Não me diga que quer mais? Perguntou me vendo morder o dedo indicador de uma maneira sexy.

--- Você também quer... eu sei. Falei rebolando sobre ele e roçava meus seios em seu peito.

Ele me olhou safado e mordeu os lábios. Começou a me beijar loucamente fazendo com que nossas línguas duelassem dentre de nossas bocas. Desabotoou sua camiseta e sinto seus beijos em meu pescoço que iam descendo em direção aos meus seios.

Ele mordiscou os bicos de meus seios me fazendo gemer, logo abri sua calça e tirei seu pênis para fora que tocou minha vagina duro e me fez gemer.

--- Oh Michael que delícia! Gemi logo quando pude senti-lo se mover dentro de mim.

Ele ainda beijava meus seios e eu arranhava suas costas e mordia seu pescoço. As vezes nos beijávamos abafando nossos gemidos que insistiam em sair alto de nossas gargantas.

--- Yeah... oh God! Vai Michael me fode! Falei rouca em seu ouvido e senti ele me ergue tirando seu pênis todo dentro de mim.

Olhei para ele questionando o motivo de ele ter saído de dentro de mim.

--- O que foi Michael? Perguntei tocando seus testículos.
--- Oh girl... não faça isso! Oh God! Eu vou gozaaar! Gemeu alto quando eu me afundei em seu membro.

Descia e subia olhando para ele e mordendo meu lábio inferior, fazia caras e bocas sedutoras e logo pude sentir seu líquido me invadir por dentro. Logo não me segurei e acabei chegando ao clímax.

O abracei e recuperava o ar que nos faltava naquele momento. Tremia e sentia o suor escorrer por nossos corpos. Assim que nos recuperamos, Michael me levou até o banheiro e fiquei lá tomando banho, teria que ir ao hospital contrariada de minhas vontades.

Estava colocando minha roupa com um pouco de dificuldade, pois meu pé ainda doía.

--- Amy? Posso entrar? Escutei Michael bater na porta e logo vejo ele entrando.

--- Entre. Falei colocado uma calça.

--- Eu trouxe essa peça de roupa aqui para você vestir, é mais confortável. Falou me dando a peça de roupa.

Eu estiquei ela e vi que era um vestido florido. Garotas normais amariam aquilo, porém eu não.

--- Credo! Eu não vou vestir isso. Falei jogando a peça sobre a cama.

--- Oras por que não? É bonito e confortável, não entendo o porque não usá-lo. Disse pegando de volta o vestido.

--- Eu não vou usar isso. Olhe tem mais flores do que seu jardim! Falei irritada.

--- Você é uma dama e deveria se comportar como uma. Ficaria mais bem humorada se usasse coisas assim mais alegres. Falou vendo eu olhá-lo com desdém.

--- Para seu governo eu sou sim bem humorada, mas você vive me tirando do sério com esse seu jeito todo pontoso! E eu não gosto de roupas estampadas e nem com essas flores! Falei gritando.

--- Está bem, não posso mudar nada do que você pensa mesmo! Falou vendo eu mancar ali por causa de meu pé.

--- Vamos seu abobado, pare de gritar comigo e me ajude a pôr um calçado. Falei me sentando na cama.

--- Se não fosse tão atrevida e teimosa não estaria assim agora. Falou parecendo me negar ajuda.

--- Oras Abner estava lá e se não fosse eu ele ainda estaria lá, seu astro idiota. O que eu podia fazer se a vossa alteza estava no seu escritório com o bumbum sentado em uma cadeira, lendo um livro e fingindo que o mundo não existia? A quer saber eu lhe odeio! Deixa que eu me arrumo sozinha! Falei gritando com ele e me abaixando para por meu calçado.

--- Quem mandou trazer aquele bicho pra cá? Falou irritante.

Sinto ele me pegar por trás e me pegar em seus braços.

--- Me solte! Gritei tentando tirar seus braços que estavam em volta de meu corpo.

--- Não garota! Deixe de ser orgulhosa e me deixe lhe ajudar. Falou saindo comigo em seus braços por aqueles corredores enormes.

Eu me debatia como uma louca, porém ele era mais forte do que eu e me segurava. Chamou seus seguranças e me levou até o médico. Não preciso lhe dizer que fomos da casa do astro até lá discutindo.

--- Olá, pode entrar senhorita. Falou o doutor sorrindo para mim.

O astro me carregava agora em uma cadeira de rodas, pois eu neguei que ele me levasse em seus braços.

--- Olá, senhor Jackson. Quanto tempo não o vejo! Falou apertando a minha mão e logo em seguida a mão de Michael.

O doutor pediu para que eu tirasse um raio x de meu pé e viu que eu havia torcido o tornozelo e teria que usar um gesso por um mês.

--- Bom, vamos ter que cortar sua calça, se não depois irá passar trabalho para tirá-la. Falou o doutor me olhando sentada na maca.

--- Será necessário mesmo? Perguntei, pois não queria cortar aquela calça era uma de minhas favoritas.

Olho para a cara do senhor rei do pop e parecia que dizia “eu te avisei”. Mostrei a língua para ele e vi ele rir debochado de mim. Safado ele iria ver só!

--- Prontinho, agora só precisa tomar cuidado, pois o gesso ainda não está bem seco. Falou vendo que eu e Michael discutíamos em pensamentos.

O astro me pegou em seus braços novamente e me pôs na cadeira de rodas. Saímos daquele hospital sorte que não houve nenhum tumulto, pois aquele astro parecia um imã onde ele ia a multidão ia atrás. Estávamos discutindo quando sinto aquela sensação desagradável me tomar.

--- Peça para pararem o carro! Gritei sinto o que estava por vir.

--- Por quê? Perguntou com cara de bobo.

--- Anda logo! Peça para pararem o carro! Eu não quero sujá-lo com o que está subindo aqui pela minha garganta. Falei tampando a boca.

--- Amy? Não se sente bem? Por favor, pare o carro. Ela não se sente bem. Falou abrindo a janelinha onde dava acesso ao motorista.

Antes que o segurança descesse e viesse abrir o carro eu mesma abri e coloquei minha cabeça para fora. Vomitei e acabei sujando minha roupa, pois eu não podia esperar mais por eles. Sinto Michael segurar meus cabelos para que não se sujassem e logo que consigo parar de pôr o que mal tinha no estômago para fora. Ele passa a mão em meu rosto e viu que eu estava suada e cansada. Ele me ajudou a saltar do carro para pegar um ar “fresco” e se tivesse que vomitar novamente fosse mais fácil.

--- Michael, vamos entrar! Falei vendo um carro estranho que se aproximava.

--- O que foi Amy? Perguntou olhando para os lados.

Antes que eu pudesse dizer para ele que devíamos entrar para o carro começo a vomitar novamente e quando terminei e iria correr para dentro do carro só pude sentir os flashes da câmera de um maldito paparazzo. Michael, me ajudou a voltar para o carro, porém vimos que aqueles paparazzi tiram fotos nossas e quando o segurança foi nos dar cobertura e fechar a porta do carro já era tarde de mais. 


Capítulo 24

--- Aff olhe como estou! Falei sentindo o cheiro horrível que estava em minha roupa.

--- Quer tirar sua blusa? Perguntou me olhando e viu que eu o olhei com a cara feia.

--- Olha aqui seu pervertido, não vou ficar nua na sua frente só porque você quer está bem? Falei me irritando com ele.

--- Eu iria lhe oferecer minha camisa, assim seria melhor. Falou desabotoando sua camiseta.

Eu nada disse apenas o olhei e vi ele tirar sua camiseta e ficar apenas com uma regata colada ao seu corpo, que me dava uma ótima visão de seus mamilos.

--- Não olhe! Falei pegando a sua camiseta.

Tirei minha blusa que estava toda melada e fiquei apenas de sutiã.

--- Já posso ol... nossa! Disse tirando as mãos que cobriam seus olhos e viu que eu ainda estava apenas de sutiã na sua frente e o vi morder os lábios.

--- Não olhe seu tarado! Ainda estou sem camiseta. Falei cobrindo meus seios com minhas mãos.

--- É eu percebi. Falou um tanto safado e via eu pôr sua camiseta.

Coloquei sua camiseta e pedi para que ele abotoasse para mim.

--- Não fique olhando para os meus seios! Feche logo. Falei vendo que ele “viajava” com aquela visão de meus seios.

--- Me desculpe, é que eu ainda sou homem. E confesso que ter a visão de seus seios me agrada. Falou sabendo o que eu já diria.

--- Solte! E pare de me olhar! Não é assim que a mídia fala de você. Falei tirando suas mãos da camiseta e logo a fechando.

Logo chegamos em casa e as crianças riram de mim quando me viram chegar com aquela “bota branca” no pé.

No dia seguinte, estava tomando café da manhã quando vejo um jornal jogado sobre a mesa que dizia:

“Rei do Pop faz guitarrista Amy Williams passar mal. Será que a garota se assustou com o jeito do cantor?” E mostravam aquelas imagens que aqueles malditos paparazzi tiraram.

--- Esses boatos. Nossa. Falei revirando os olhos.

--- Você viu o que estão falando sobre nós agora? Escutei o astro falar entrando ali na cozinha.

--- Sim. E você que tem a culpa disso! Eu lhe avisei que deveríamos entrar, mas você é lerdo. Falei dando um gole em meu suco.

--- Eu? Eu não tenho culpa disso! Esses vermes estão em toda a parte para gravar os piores momentos de todos. Falou se sentando em minha frente.

--- É mais se você tivesse colocado preservativo nesse seu... nossa! Nem posso me lembra. Falei revoltada e safada ao mesmo tempo.

--- Agora a culpa é de quem? Do nosso filho? Não quer essa criança não é mesmo? Pois bem assim que ele nascer você pode ir embora e deixá-lo comigo! Falou se revoltando.

--- Ei essa criança também é minha! E você não vai tirá-la de mim. Falei com raiva de seu comentário, é claro que eu queria meu filho!

--- Então pare de falar que a culpa foi minha de não ter usado preservativo! É a mesma coisa que estar colocando a culpa nele. Falou gritando comigo.

--- Está bem, então também não fique buzinando nos meus ouvidos por causa dos boatos e polêmicas que surgirão. Falei me levantando com cuidado e tentando pular de um pé só.

--- Venha eu lhe ajudo, vamos ao médico. Pois você me disse ontem que estava com dor nas costas e precisa fazer alguns exames iniciais. Falou segurando em meu ombro.

Eu olhei para ele com a cara feia, mas mesmo assim uma ajudinha era sempre bem vinda. E realmente eu ainda estava com dor nas costas. Ele me levou até meu quarto.

--- Quer ajuda para se vestir? Perguntou me colocando sentada sobre a cama.

--- Entendi um “posso lhe ver nua?”, não obrigado. Falei irônica e o vi revirar os olhos diante de meu comentário.

Assim que Michael saiu do quarto eu senti novamente aquela náusea e tive que ir pulando até o banheiro.

--- Michael! Gritei por ele, mas ele não escutava.

Sentia cada vez mais aquela coisa subir por minha garganta. Fui até o banheiro pulando e quando cheguei próximo ao vazo coloquei tudo pra fora.

--- Amy? Escutei ele me chamar, porém não podia responder.

Cada vez que eu via meu vomito ali, eu vomitava mais. Michael abriu a porta do banheiro e me viu ali, sentada no chão completamente acabada.

--- Oh céus isso não vai parar mais? Perguntei com a voz baixinha e segurava em sua mão para me levantar.

--- É assim mesmo. É só o começo. Falou me dando a toalha para que eu secasse meu rosto.

--- Esse seu filho vai me matar daqui a pouco. Falei me segurando na pia.

Ele me olhou e viu que eu realmente estava calçada e sentia minha barriga e minha perna doerem.

--- Vou lhe ajudar a tomar seu banho. Falou sorrindo e parecendo se preocupar comigo.

Ele me ergueu e me colocou sentada sobre a pia do banheiro. Ele me olhou com carinho e tirou uma mecha de meu cabelo que caia sobre meu rosto. Ergui meus braços e ele tirou minha blusa. Me apoiei sobre a pia com as duas mãos para que facilitasse para ele tirar meus shorts e minha calcinha. Vi que não estava sendo fácil para ele me ver nua na sua frente. O peguei pelo colarinho e o beijei loucamente. Sinto suas mãos irem até o fecho de meu sutiã e acariciar meus seios. Abro seu sinto e sua calça, abaixo sua cueca e sua calça e logo vejo ele tirá-las para que fosse mais fácil para me penetrar.

Antes mesmo que eu o beijasse eu vi que seu pênis estava rijo. E aquele volume na sua calça sempre me deixava doida de desejos por ele.

Abro bem minhas pernas para ele, e com suas mãos em meus seios tocando eles e apertando em sua mão gostosamente sinto ele me penetrar. Se movimentava como se nunca tivesse transado na vida. Ele mordia seus lábios e me penetrava me levando ao céu.

--- Oh caralho! Que pênis gostoso! Gemi de olhos fechados sentindo ele entrar e sair de mim.

Ele me beijou abafando meus gemidos que geralmente eram palavrões ou eu clamava por seu nome. Ele beijava meus seios e eu acariciava sua barria e quando ele parou de me beijar comecei a beijar seu peito, roçava meu piercing em seus mamilos o levando a loucura e o fazendo geme.

Nós não aguentamos muito tempo e logo chegamos ao ápice daquele amor ali no banheiro.

Acabamos indo tomar banho juntos, ele sempre tomava cuidado com minha perna, tentando não molhar meu gesso.

--- Vai ser sempre assim que for me ajudar a tomar banho? Perguntei sendo carregada por ele em seus braços com meus cabelos molhados e enrolada na toalha.

--- Se você quiser. Mas olhe como estamos viciados nisso, você está com a perna com gesso, caiu ontem da árvore e acabamos de transar no banheiro. Falou safado e eu ri perante sua face.

Ele me ajudou a se vestir e logo fomos ao médico.

--- Olá, sou o médico que senhor Jackson contratou para cuidar de você e de seu bebê. Falou sorridente e apontando a cadeira para que eu me sentasse.

--- Ah sim. Falei sorrindo.

--- Sou o doutor Leonard. E você já sei quem é senhorita Amy Williams. Falou me olhando simpático.

--- Bom, senhor Jackson me disse que a senhorita sente dores nas costas. Falou vendo suas anotações em um bloquinho.

--- Sim... e queria saber se essas náuseas são normais? Perguntei o olhando atenta.

Ele pediu para que eu deitasse na maca e me examinou.

--- Nossa. Escutei uma voz estranha.

Quando olhei para porta vi que Michael e mais um de seus amigos estranhos entravam.

--- Bom, John acho melhor você esperar lá fora. Vi Michael guiar o amigo até a porta.

--- Poxa, já? Estava gostando. Escutei o tal John falar, é Michael pervertido, amigos pervertidos. Credo!

Depois de ele ter tirado seu amigo dali, o médico pediu para que eu sentasse.

--- Está tudo bem, só precisa tomar cuidado com os esforços e vejo que também andou machucando a perna. Falou vendo meu gesso.

Eu apenas sorri amarelo e vi ele me ensinou o que fazer quando meu bebê se agitasse me fazendo vomitar. O amigo de Michael chamou ele para fora e quando fiquei com o doutor a só tive a liberdade de perguntar aquilo que eu queria.

--- É... doutor... Falei procurando palavras para me expressar.

--- Diga. Falou sorrindo e me olhava ali tão perdida.

--- Bom, é que eu sinto que Michael é mais apegado com essa criança do que eu mesma... ele fica minutos conversando e acariciando meu ventre. Eu não consigo entender sua maneira. Falei me sentindo estranha em sua frente.

--- É normal sim, essa é a maneira de um pai ter contato com seu filho antes mesmo dele nascer. É bom que você sempre deixe ele conversar e acariciar faz bem para o bebê. Disse sorrindo.

--- Entendo... e bom... como é que vou lhe dizer. Falei pensativa, pois estava com vergonha de falar o que eu queria.

--- Não fique com vergonha meu anjo, pergunte o que você acha que deve saber. Falou vendo que eu estava meio sem graça.

--- Sabe... é que eu ultimamente sinto vontade de sempre estar tendo Michael... Falei sem ao menos terminar a frase.

--- É um contato de seu filho para com o pai. Entende? Fazer sexo durante a gravidez é favorável. Falou me fazendo olhá-lo sem graça.

Logo Michael voltou para a sala do doutor e nos despedimos para ir embora. Fiquei pensativa com as frases do médico.

“É pequeno você já conhece seu pai! E muito bem.” Pensava passando a mão em meu ventre.


Capítulo 25


Era final de tarde, e eu estava brincando com as crianças. Eles estavam brincando de “autografar” meu gesso.

--- Crianças vocês viram a Amy... Escutei Michael falar quando abriu a porta e me viu ali, sentada no chão e viu eles com canetinhas desenharem em meu gesso.

--- Veja papai! Disse Paris sorrindo e apontando para meu gesso.

--- O que estão fazendo? Perguntou se sentando ao meu lado me fazendo viajar quando senti seu perfume entrar por minhas narinas.

--- Estão “autografando” meu gesso igual o papai faz com os fãs dele. Falei imitando o que Blanket havia falado quando perguntou se podia desenhar ali.

Eu vi o sorriso de Michael resplandecer em sua face e confesso que a minha vontade ali foi de beijá-lo.

--- Pega papai, dê seu autografo para a tia Amy. O mais velho disse dando uma canetinha para o pai.

Michael olhou para mim e eu estava tão feliz naquele momento que até me esqueci de todos os problemas de minha vida. Vi ele assinar ali e as crianças estavam amando o momento.

--- E quem fez esse daqui? Vi ele apontar para um desenho de bonequinhos palitos.

--- Foi eu. Disse o pequeno Blanket.

--- E quem são? Perguntei olhando ele sorrindo tão lindo quanto o pai.

--- Esse é o Prince, a Paris, eu, o papai e você. E esse daqui é o nosso irmãozinho. Falou apontando para os bonequinhos que ele havia feito e estavam todos de mãos dadas.

Todos sorrimos e eu peguei ele e o abracei.

--- Ai ai ai tia Amy, cuidado com meu irmãozinho. Falou tocando meu ventre.

Michael apenas via o que ele fazia e sorria, por ser tão pequeno e tão esperto.

--- Seu irmão está bem aqui. Falei pegando a mãozinha dele e colocando em meu ventre.

Logo sinto Michael também colocar suas mãos grandes sobre a de Blanket e conversava com meu pequeno.

Os dias se passaram e Michael decidiu dar uma festa na sua casa hoje a noite. Era em comemoração por mais uma obra sua feita. Ele chamou todos os dançarinos, tocadores e o pessoal da equipe. Estava em meu quarto me arrumando quando escuto batidas insistentes na porta.

--- Tia Amy? Escutei a voz da pequena Paris.

--- Oh pequena, entre. Falei abrindo a porta e a vi entrar sorridente e vestida como uma princesinha.

Me olhei na frente do espelho e sorri. Estava com um vestido que não o usava a muito tempo, e na verdade havia usado ele poucas vezes.


--- O que achou, pequena princesa? Perguntei me olhando em frente ao espelho.

--- Está belíssima tia Amy. Falou sorrindo e se olhava no espelho também.

--- Obrigado, meu anjo. Saiba que você também está completamente linda! Falei dando um abraço nela e a beijando na sua bochecha.

Ela era uma pequena garotinha muito doce assim como seus irmãos. Era impossível conhecer aquelas crianças de verdade e não se encantar com sua forma de viver e de nos tratarem. Mesmo eles parecendo na mídia como se fossem criados de uma maneira estranha, eles eram apenas crianças que queriam ter uma vida normal e não ligavam para o que diziam de seu pai, pois eles sabiam de toda a verdade.

--- Vamos descer? Perguntei pegando na sua mãozinha.

--- Vamos. Sorriu me olhando.

Descemos nós duas juntas de mão dadas e até me senti mãe dela naquele momento.

Logo vejo Paris sair correndo para brincar e fiquei ali sozinha e nem via rastro do astro por aquele lugar.

--- Está perdida senhorita? Acabei levando um susto quando aquela voz soou e vi quem era.

--- Bruno! Falei sorrindo.

--- É o próprio. E como estão vocês? Falou sorrindo meio amarelo, eu tinha uma leve impressão de que Bruno sentia algo por mim.

--- Estamos bem, mas esse pequeno tem me dado trabalho desde já viu? Falei me lembrando das vezes que tive que ir correndo para o banheiro vomitar.

Ele me convidou para me sentar junto com ele na sua mesa, já que eu não sabia onde o astro estava eu me sentei junto com ele mesmo. Estava distraída da conversa e olhava para aquelas mesas e aquelas pessoas. Até que vejo o senhor rei do pop junto com seu advogado sentados em uma mesa onde se encontravam duas sirigaitas metidas, com os peitos quase pulando na cara deles e bem oferecidas pelo meu gosto. E não gostei dos olhares daquela loira aguada para cima daquele astro.

Eu fiquei de boca aberta com o jeito daquele advogado e do seu amigo! Como podiam ser tão galinhas? Eu vi que Michael ia olhar para a mesa onde eu estava, então fiz a cara mais apaixonada e sedutora olhando para Bruno. Minutos depois olhei para o astro novamente e percebi ele me fulminar com os olhos. Vejo ele pedir licença as jovens “galinhas” e vir cheio de raiva para a mesa onde eu estava. E vi que ele ficou meio enfurecido ao ver os olhos de Bruno para meu decote.

--- Olá Bruno, será que poderia tirar Amy uns minutinhos de você? Falou meio arrogante.

--- O que você quer? Perguntei me levantando e com a cara feia.

Ele me abraçou e lascou um beijo na frente de todos, que no final acabou me deixando com dificuldade de respirar. Só pude escutar aquele grito de “eeeeh” e sorri meio envergonhada.

--- O que você fez seu idiota?! Não vê a quantia de gente que tem aqui? O que quer a mídia fale amanhãFalei em seu ouvido brava.

--- Ou eu lhe beijava ou aquele cara engolia seus seios só com os olhos! Falou no mesmo tom.

--- Aé? E aquelas vadias que estão naquela mesa? Estava com os seios quase em cima do seu nariz! Falei me irritando e saindo dali revoltada.

Ele poderia ficar com aquelas vadias e eu não podia nem conversar com meu amigo. Corri para dentro daquela casa e subi as escadas correndo.

--- Ei sua maluca volte aqui! Falou subindo as escadas atrás de mim.

--- Saia daqui! Falei trancando a porta e ficando atrás dela.

--- Abra a porta. O que há com você? Perguntou ofegante do outro lado.

--- Me usa como se fosse apenas a mulher que você usa para carregar seu filho! Ou sei lá o que. Falei chorando.

Eu não conseguia me sentir amada, eu sabia que eu só estaria ali com ele até nosso filho nascer. Era isso. Não eramos um para o outro e só estava presa a ele por causa dessa criança, que era fruto de algo que simplesmente aconteceu.

--- Não fale assim. Sabe muito bem que não é assim. Amy, por favor abra a porta. Falou com a voz mais baixa do outro lado.

Eu estava chorando e antes de abrir a porta eu enxuguei aquelas lágrimas, pois eu não queria que ele soubesse que eu estava triste por isso.

--- O que você tem? Perguntou vindo até mim.

Estava deitada na cama e encolhida, sentia algumas dores na minha barriga por ter me agitado daquela forma.

--- Saia daqui! Me deixe sozinha. Falei cobrindo meu rosto para que ele não visse que eu chorava.

--- Desculpe, não sabia que aquilo mexia com você. Falou tocando meus cabelos.

--- Não tem problema, apenas carrego seu filho. Assim que ele nascer irei me livrar de você. Falei tocando meu ventre que insistia em doer.

--- O que eu posso fazer se pensa assim? Dê tempo ao tempo. Falou sorrindo para mim e via que eu realmente estava triste.

Vi ele ficar meio triste também por saber que o que eu dizia era verdade. Ele voltou para a festa e eu fiquei ali. Me levantei e coloquei meu pijama, não queria ver mais a cara de ninguém aquelas alturas. Fiquei ali chorando e vendo que na minha vida seria aquilo, nunca alguém me amaria de verdade pelo que eu era.

Mais tarde o astro voltou ao meu quarto e vi que ele estava de pijamas.

--- Você precisa de algo? Perguntou me olhando com a cara enxada de tanto chorar.

--- Não. Falei me virando de costas para ele.

Percebi que ele me olhou triste e saiu dali me deixando sozinha e pensativa, minha vontade era de voltar para a minha casa e ficar lá para sempre. 

Capítulo 26


--- Ah eu não acredito! Olhe o que esses vermes dizem sobre nós! Falei entrando no escritório de Michael e jogando sobre a mesa dele o jornal que havia saído a pouco tempo.

Vejo Michael pegar o jornal e lê-lo com os olhos e ficar indignado assim como eu estava.

--- Mas que barbaridade é essa? Esses filhos da mãe tiveram a capacidade de dizer isso? Que raiva que eu tenho dessa mídia nojenta! Falou jogando o jornal no lixo e a fúria invadiu seu olhar.

--- Você viu? Devemos evitar de sair em público. Falei me sentando na cadeira a frente de sua mesa.

--- Eu sei, mas hoje ainda precisamos ir fazer compras. Falou olhando para a janela revoltado.

--- Vá você sozinho! Eu não vou sair daqui para que eles fiquem dizendo esse tipo de coisa. Falei irritada.

--- Como irá provar as roupas? Você precisa de roupas novas. Sua barriga cresceu e ainda temos que fazer alguns exames hoje. Se lembra? Tem consulta mensal hoje. Disse me olhando se irritar cada vez mais.

Ele me olhou pensativa e depois de alguns minutos de silêncio escuto o tal John entrar ali.

--- Por que estão assim? Perguntou quando viu que nossas faces era de total desagrado.

Michael tirou o jornal do lixo e o deu.

--- Veja o que estão falando sobre nós, leia você mesmo. Disse dando o jornal para o advogado.

--- “Cantor Michael Jackson paga guitarrista Amy Williams como mais uma barriga de aluguel. Ou será que a jovem está apenas tentando tirar proveitos do rei do pop?” Lia com atenção e ficou de boca aberta.

--- Veja se isso é possível! Falei revoltada com aquele lixo desses tabloides nojentos.

--- Você transou mesmo com Michael? John perguntou nos olhado e aquilo me revoltou.

--- O que? Você pensa que eu estou enganando seu amigo? Se quer saber ele é o único homem com que estou tendo relações nesses últimos meses! Falei me levantando.

--- Isso não prova que Michael é mesmo o pai dessa criança. Falou me olhando como se eu mentisse para ele.

--- John por favor pare. Escutei Michael dizer tocando a sua cabeça.

--- Deixe seu amigo, quem sabe ele tenha razão. Talvez você seja afeminado o bastante para não ser o pai de meu filho! Falei saindo daquele escritório cuspindo fogo pelas ventas e batendo a porta com força.

Subi correndo para meu quarto e só escuto os berros do astro atrás de mim. Eu subia correndo como uma completa maluca, estava cansada de estar ali e tentar me dar bem, parecia que ninguém me entendia e nem queria me entender. Cheguei em meu quarto peguei minhas coisas e já estava colocando na bolsa quando o astro chegou.

--- O que está fazendo? Perguntou ofegante me vendo arrumar as coisas ali revoltada.

--- Vou embora hoje mesmo, não aguento mais essas piadinhas. Falei triste e sem querer deixei que ele notasse que eu chorava.

--- Você não vai embora. Ainda está sobre meus cuidados. Falou vindo até mim.

--- Eu não preciso, peço para Thom dar um jeito para que eu pague um médico. Talvez essa criança nem seja sua mesmo. Disse chorando e tentava enxugar minhas lágrimas antes que ele visse.

--- É meu filho e eu vou lhe dar esses cuidados especiais. Eu sei que é meu, confio em você. Falou tocando minhas costas.

Eu olhei para ele e me senti perdida, ele me olhava com carinho e sorriu para mim. Me abraçou e beijou minha testa.

--- Michael, essa criança não é fruto de amor. Meu filho foi um acidente. Disse chorando com a cara escondia em seu peito.

--- Não fale assim, nós o amamos. E mesmo que não nos damos bem vamos deixar o tempo lidar com isso, okay? Falou também chorando e deu um selinho em meus lábios.

Eu vi ali o Michael que eu quase não via. Eu não queria só um selinho, eu queria amá-lo naquele momento, queria sentir ele me preencher por dentro. Senti ele passar sua mão e deixar aquelas coisas que estavam em cima da cama caírem pelo chão. Ele se sentou na cama e me sentou eu seu colo. Com cuidado tirou minha blusa e abriu meus shorts. Tiro sua camiseta e uma branca que ele usava por baixo. Beijo seu pescoço e o sinto logo tirar meu sutiã e acariciar meus seios com suas mãos grandes. Ele se levantou e tirou sua calça e sua cueca, se sentou na cama e me puxou para seu colo me penetrando de trás.

Ele segurava em meus seios e beijava meu pescoço me ajudando a subir e descer em seu pênis com mais rapidez. Ele gemia com sua voz rouca em meu ouvido fazendo com que eu sentisse cada vez prazer de estar ali com ele. Apertava minhas coxas, mordia meu pescoço e acariciava meus seios.

--- Michael quero fazer uma coisa. Falei rouca e baixinho.

--- O que você quer fazer? Perguntou ofegante.

--- Veja. Disse me levantando de seu colo e me agachando a sua frente.

Olhei para ele e em seguida para seu membro duro e apontando para cima ali na minha frente. Toquei levemente seu pênis com minha mão e escuto ele gemer baixinho. Lambi seus testículos fazendo ele sentir meu piercing tocá-lo.

--- Oh Amy, não brinque comigo assim. Falou gemendo quando eu só lambia seu pênis.

Eu olhei para ele sedutora e peguei suas mãos colocando as em meus seios. Coloquei seu pênis em minha boca e com dois dedos comecei a me masturbar, para que eu sentisse prazer o tão quanto ele. Michael segurava em meus cabelos e eu chupava seu pênis, oras passava ele na minha bochecha, oras acariciava ele com minha língua.

--- Ahhh girl! Amo quando passa seu piercing nele! Gemeu rouco e ofegante.

Ele percebeu que eu me masturbava enquanto o chupava, e vi que aquilo o excitou mais ainda. Assim que sinto o gosto de seu líquido em minha boca e descer por minha garganta também tenho um orgasmo. Tiro meus dedos de dentro da minha vagina, me sento em seu colo de frente para ele, sentindo seu pênis encostar em meu ventre. Chupo meus dois dedos e logo em seguida o beijo loucamente.

Michael se deitou comigo ali e acabei pegando no sono, estava cansada e precisava de repouso. Ele logo se levantou e me deixou ali dormindo, me cobriu e beijou minha testa.

Mais tarde eu acordo e tomo um banho, pois ainda teria que ir naquela consulta. Ele me trouxe aquele vestido florido de novo e tive que o vestir contraria, pois não tinha outra roupa minha que servisse. Fomos na consulta e o médico disse que estava tudo bem. Michael decidiu ir ao shopping fazer algumas compras, ele disse que eu precisava de roupas descentes para sair. Não que eu não tivesse roupas descente, mas é que minha barriga estava crescendo e a metade do tempo ficava só de top e shorts.

--- Vamos descer, não desgrude de mim por favor. Segure bem firme em mim, caso contrário a multidão te levara. Falou segurando em minha mão.

--- E eu Michael? Agora só da bola para essa menina. Escutei aquele advogado chato falar.

Revirei os olhos e assim que os seguranças cercaram Michael fui segurando nele. Tinha um bando de pessoas naquele shopping credo! Parece que nunca tinham visto Michael na vida, deveriam dar um pouco de privacidade para ele. Aquele John só ia atrás da gente sendo empurrado pelos seguranças e reclamava toda vida. Eu vi que aquelas fãs mulheres não gostaram muito de me ver de mãos dadas com o astro e confesso que até foi divertido fazer ciúmes nelas. Eu as vezes me esfregava em Michael e via a cara de revoltadas delas, no mínimo queria arrancar meus cabelos.

Quando estávamos quase saindo daquele shopping sinto uma mão me puxar para longe da multidão, a pessoa não mostrava sua face, colocou uma mão em minha boca para que eu não gritasse. Me encostou na parede e finalmente me mostrou sua face. Quando eu vi quem era aquele ser a minha vontade foi de matá-lo.

--- O que você faz aqui seu imundo? Perguntei olhando ele.

--- Nossa pequena Amy, parece que cresceu e ficou mais mal educada. Falou me irritando.

--- Me largue! Eu odeio você! Me solte! Eu vou gritar. Falei com raiva e com medo em meus olhos.

--- Por que me odeia? Eu não entendo? Fizemos tantas coisas juntos... você gemia em minha cama. Falou passando uma faca levemente em meu pescoço, sem cortar nada era apenas para me assustar.

--- Gemia de dor e de ódio seu vagabundo! Me diga o que você quer de mim? Falei querendo chorar, mas não o demonstraria minha fraqueza.

Ele me olhou com aquele olhar nojento dele sorriu falso.

--- Vejo que não mudou nada, ainda é aquela vadia. Me diga, quanto que o astro paga para você alugar seu útero para ele? Perguntou e na hora que ele falou aquilo eu taquei um tapa em sua face.

Ele me olhou com raiva e segurou em meus braços.

--- Eu não aluguei meu útero para ele! Falei com raiva de vê-lo depois de tantos anos e ele ainda era o mesmo cafajeste.

--- Então se não é isso está dando um golpe. Diga garota, eu sei que esse filho não é dele. Ele é gay! Falou rindo debochado.

Na hora que ele disse aquilo de Michael eu não pude segurar minha raiva e lhe dei um chute em seu membro. Ele caiu no chão e segurava sua intimidade. Assim que me soutei eu sai correndo dali.

--- Você ainda me paga garota! Você vai ver! Berrou nos corredores caído no chão.

Eu sai correndo e vi que ainda tinha um segurança ali, ele pegou em minha mão e saiu praticamente me arrastando dali. Eu tremia e ofegava estava com muito medo, eu temia o que James podia fazer comigo e com Michael e ainda mais com meu filho.

--- Onde você estava sua maluca? Vi Michael me perguntar logo assim que entrei no carro.

--- Desculpe, estava no banheiro e me perdi no shopping. Tive que mentir, pois Michael não podia saber sobre James.

--- Veja como ela treme Michael. John disse vendo que eu estava tão branca e tremia tanto que parecia ter visto um fantasma.

--- Você está bem? Perguntou me olhando preocupado.

--- Estou sim, só estou cansada. Falei sorrindo amarelo e me encolhendo ali no banco.

Eu não queria que Michael descobrisse meu passado, eu não tinha orgulho disso. Eu só estava pensando o porquê de James estar ali.  



Capítulo 27


Os dias se passavam e eu ainda tentava descobrir o porquê de James ter me seguido aquele dia. Eu tinha tanta raiva daquele cara que nossa! Ele me fez tanto mal quando eu era pequena, foi aquele idiota que matou meu pai!
--- Tia Amy? Tia Amy? O pequeno Blanket me chamava passando as mãozinhas na frente de meus olhos.

--- Desculpe pequeno. Sorri o olhando.

--- Está com saudade do papai? Perguntou me olhando meio triste.

Michael não estava em casa o dia todo ele estava em suas reuniões de trabalho. E hoje chegaria tarde.

--- Estou. Falei sorrindo e menti para ele, na verdade meus pensamentos estavam longe.

--- Ele vai voltar daqui a pouco. Falou me abraçando.

--- É... agora deixe de ser espertinho e vá descansar. Falei beijando a bochecha dele e o cobrindo.

--- Tia Amy, é depois de amanhã que meu irmãozinho nascer? Perguntou tocando meu ventre e sorriu quando vimos que minha barriga estava pontuda.

--- Não meu pequeno... ele ainda não está pronto pra nascer. Falei mexendo em seus cabelos.

Ele me olhou triste, mas depois logo sorriu. Esperei ele dormir e assim que seus olhinhos fecharam cansados eu dei um beijo em sua testa e o cobri. Fui para meu quarto e conversei alguns minutos com Thom na web cam. Dei comida para Abner e fui tomar meu banho, como as crianças já estavam dormindo eu deixei a porta do quarto apenas encostada e a do banheiro também.

Pegava o sabonete líquido e passava sobre meu ventre enquanto conversava com meu bebê. Era engraçada, mas eu me sentia mais mãe daquela criança quando eu fazia isso. Começava a imaginar seu rostinho quando nascesse, será que seria parecido com o astro ou comigo? De qualquer jeito aquela criança não teria paz na mídia. E disso já sabíamos, pois a cada dia que se passava um boato maldoso e diferente sobre nós surgia. Eu não sei de onde eles tiravam tanta criatividade para mentir, realmente não sei!

Sai do chuveiro e peguei uma toalha para me enxugar. Logo em seguida pego meu roupão e o visto, eu tinha a mania de sempre esquecer de pegar as roupas para vestir. Pego minha lingerie na gaveta e começo a vestir, com os pensamentos longe eu me vestia

--- Oh me desculpe, não sabia que estava se vestindo. Disse Michael ao abrir a porta do quarto.

--- Ah não tem problema, entre. Aliás, você já me viu assim muitas vezes. Falei sorrindo, porém dentro de meu coração estava cada vez mais triste.

Ele entrou e se sentou na cama, nada disse, apenas me observou.

--- Como sua barriga está linda. Falou baixinho quando eu me virei para ele.

--- Você acha? Falei levantando minha camisola e deixando ele ver minha barriga.

--- Sim... não só a sua barriga como você inteira. Falou tocando meu ventre.

Eu olhei para ele e sorri.

--- Você precisa de algo? Perguntou vendo que eu já me deitava.

--- Não. Falei vendo ele se levantar e ir até a porta.

Ele somente olhou para mim e sorriu. Não demorou muito e eu acabei dormindo. Para minha infelicidade acabei sonhando com James, aquele desgraçado ele destruiu minha vida! Me lembrei de quando tinha meus seis anos de idade e o vi matar meu pai. Mesmo por tudo que meu pai tivesse feito comigo, eu ainda preferia ele do que aquele maldito! Me lembrei do quanto eu gritava e chorava quando ele tentava abusar de mim.

--- Eu lhe odeio! Acordei gritando e chorando.

“Por que ele fez isso comigo? Por quê?” Pensava encolhida na cama chorando.

Eu sabia que se eu ficasse ali sozinha não iria conseguir dormir, então me levantei e fui até o quarto de Michael. Bati na porta, porém ele dormia. Então eu entrei e vi a imagem mais linda de todas. Ele dormia tranquilamente como um anjo em sua enorme cama.

--- Michael?! Falei baixinho tocando seu braço.

--- Amy? Perguntou esfregando os olhos sonolento.

--- Sim. Posso dormir aqui com você? Perguntei o olhando triste.

--- Claro. Mas o que aconteceu? Falou chegando para o outro lado e me dando lugar na cama.

--- Eu tive um pesadelo. Falei me deitando ao seu lado.

--- Não quer me contar? Perguntou me olhando preocupado.

--- Acho melhor não. Falei me virando para o outro lado e fechando os olhos tentando dormir.

Eu sinto ele me abraçar por trás e acariciar meu ventre. Naquele momento realmente me senti como uma pessoa de sua família. Eu estava tão assustada que eu não conseguia dormir. Eu olhei para Michael e fui aproximando minha face da sua, até que colei minha boca na sua e o beijei. Ele correspondeu meu beijo tocando minha face e assim que parei de beijá-lo sorri para ele.

Eu não consegui dormir a noite toda, pois sempre que fechava meus olhos eu lembrava daquelas cenas de James abusando de mim quando criança.

De manhã cedo quando acordei ele não estava mais na cama. Olhei o quarto em volta e não o achei, talvez estivesse no banheiro. Quando ia me levantar para sair dali, vejo ele sair do banheiro com seus cabelos molhados caídos sobre o ombro e uma toalha que abraçava sua cintura. Ele não viu que eu já estava acordada, então deixo a toalha cair ao chão e foi até a gaveta pegar uma cueca para colocar.

“Esse pervertido não facilita nada. Esse bumbum maravilhoso virado pra mim.” Pensava vendo ele passear pelo quarto.

Quando ele se virou para mim e viu que eu estava acordada o olhando ele mordeu o lábio inferior.

--- Devia ter mais respeito sabia? Falei olhando seu membro.

--- Quantas vezes que você já o viu? E eu pensei que você estivesse dormindo. Falou me olhando convencido, parecia que ele fazia aquilo só porque sabia que seu negócio entre as pernas era grande.

--- Já o vi várias vezes, mas mesmo assim! Não é muito agradável olhá-lo quando está murcho. Falei me levantando.

--- Não posso estar sempre excitado. Falou me vendo se levantar e ele veria quem manda ali.

Eu tinha tirado minha roupa e deixado sobre a cama, me levantei completamente nua. Ele me olhou incrédulo e safado ao mesmo tempo.

--- E agora? Perguntei próximo ao seu ouvido.

Eu estava com minha mão em seu membro e senti que ele começava a se excitar. Comecei a beijá-lo e ele massageava meus seios, tocando delicadamente. Eu empurrei ele na sua cama e não deixava ele tocar em meu corpo. O beijei e quando ele ia tocar em meus seios eu fiz sinal de não com o dedo.

--- Droga, Amy! Resmungou quando viu eu me afastar dele.

Comecei uma dancinha para ele, fazia poses sexies e o vi se excitar cada vez mais. Fui até ele caminhando como uma gata misteriosa, toquei em sua coxa com minha mão e me aproximei de seu ouvido.

--- O que que o papai quer? Perguntei rouca e sedutora.

--- Papai quer que a mamãe sente aqui no colinho do papai. Falou rouco e safado.

--- Quer papai? Perguntei tocando sua glande.

--- Vem mamãe, senta no colinho do papai. Falou me puxando para sentar em seu membro.

Comecei a “cavalgar” sobre seu pênis e Michael gemia como um louco. Ele mordia meu pescoço e tocava meus seios, brincando com meus mamilos. Empinava meu bumbum para ele e sentava em seu colo, parecíamos dois loucos por sexo. Saio de cima dele e fico de quarto na cama, empinando meu bumbum.

--- Vem gostoso. Agora de quatro Michael! Falei pegando em sua mão e o insinuando a bater em meu bumbum.

Ele veio até mim passou seu pênis por meu bumbum e me penetrou, me fazendo gritar de prazer. Apalpou meu bumbum e me penetrou com força. Eu gemia e falava palavrões, Michael fazia o mesmo, estávamos loucos ali naquele momento. Ele tirou seu pênis de dentro de mim e voltou a penetrar de uma vez só.

--- Se fizer isso de novo eu gozo! Gemi.

Ele fez o ato novamente, me levando a loucura. Eu acabo gozando nele e caio cansada sobre a cama. Eu ainda não estava satisfeita. Então pedi para que ele se deitasse, assim que ele se deitou me sentei sobre ele deixando meu bumbum a sua vista. Apoiei em seus joelhos e comecei a fazer movimentos gostosos sobre ele. Quando eu sabia que Michael não aguentaria muito, contrai as paredes de minha vagina e subi e depois desci apertando seu pênis.

--- Agora sou eu! Se fazer isso de novo eu gozo! Gemeu apertando meu bumbum.

Sem duvidas repeti o ato, para mim estava um tanto doloroso, ainda mais com seu membro que era grande. Logo que desço o apertando sinto seu gozo dentro de mim. Me levantou e viro para ele, o beijo e fico abraçada a ele.


Capítulo 28


--- Thom, será que você podia vir aqui hoje? Preciso falar com você. Falava no telefone com meu advogado.

--- Vou dar um jeito de sair daqui do escritório mais cedo. Falou parecendo querer me ajudar.

--- Está bem. Falei sorrindo e encerrando a chamada.

Eu queria conversar com Thom, precisava desabafar isso que estava me incomodando ou teria um ataque. Eu havia sonhado novamente com aquele cafajeste, não conseguia tirar aquelas cenas de minha mãe bêbada e ele me arrastando para meu quarto, trancava a porta e abusava de mim ali. Minha mãe nunca fazia nada ela ria quando me via naquela situação. Eu me sentia a pessoa mais sozinha no mundo, agora não tanto pois com essa criança em meu ventre sentia que eu iria lutar pela vida por causa dessa criança, mas eu não me sentia uma pessoa feliz. Odiava minha mãe e minha vida passada.

Vejo Blanket sentado no chão de meu quarto brincando com Abner e dou risada. Fico pensando o que seria deles quando eu tivesse que ir embora, eu já estava ali a cinco meses, Blanket as vezes me chamava de mamãe.

Decidi convidá-lo para jogar videogame comigo e ele aceitou, afinal estávamos ali sem fazer nada mesmo. Com a sua ajuda montei meu videogame e iniciei uma corrida para dois. Era tão pequeno e tão inteligente, e ele dava risada quando eu ficava presa em algum lugar, realmente eu era muito ruim dirigindo em jogos. Quando o jogo estava para terminar escuto meu celular tocando. Dou pausa no jogo e o atendo, era um número desconhecido.

--- Alô?! Pergunto estranhando o número.

--- Amy é você? Filha querida! Quanto tempo. Escutei a sua voz tão falsa que me deu nojo.

--- Pequeno, poderia ir lá em baixo pegar água para mim? Perguntei para ele cobrindo o alto falante do celular.

Eu não queria que ele se assustasse comigo e tão pouco soubesse o quão ruim é minha vida, então pedindo para que ele fosse pegar água não ouviria o que eu falaria, se tinha uma coisa que eu sabia que Michael não fazia na frente de seus filhos era discutir ou falar palavrões. Assim que eu o vejo sair fecho a porta.

--- O que você quer sua cobra imunda? Perguntei grossa.

--- Poxa, vejo que não tem mais amor pela sua mãe. Falou fingindo chorar.

--- Amor? Que amor? Nunca amei você sua vadia que vive bêbada. Falei a desprezando.

--- Vejo que a convivência com pessoas famosas fez você mudar. Falou triste.

--- Me desculpe, mas me diga logo o que você quer? Perguntei asquerosamente.

--- Eu sei que a muitos anos eu não lhe ligou ou dou notícia de vida, só queria lhe pedir ajuda. Estou sofrendo nas mãos de seu pai ou James como preferir. Eu queria sua ajuda, não quero mais beber. Queria ser uma mãe de verdade para você. Ela disse aquilo tão sincera que me doeu o coração.

Realmente nós sofremos nas mãos de James, me lembro do dia que finalmente pude sair da minha casa e nunca vê-lo mais na minha frente.

--- Filha? Você vai me ajudar? Perguntou chorando na linha.

--- Irei mamãe, eu irei lhe ajudar. Falei chorando também e pela primeira vez depois de muitos anos a chamei de mamãe.

--- Virá me visitar assim que puder? Por favor Amy, sua mãe precisa de ajuda. Falou com aquela sua voz acolhedora de mãe que desde meus cinco anos não ouvia.

Eu combinei com ela de que iria a encontrar na nossa antiga casa, estava disposta a ajudá-la, eu me sentia tão culpada por não ter visitado ela depois de anos, mas o meu problema era que eu temia por James, sabia o que ele seria capaz de fazer por dinheiro.

--- Está chorando tia Amy? Perguntou o pequeno Blanket entrando no quarto com um copo com água.

Eu sorri para ele e fingi que não estava chorando, tomei o copo de água e voltei a jogar com ele. Ria muito com aquele menino, as vezes era convencido que nem seu pai. Mais tarde sua babá o chama para tomar seu banho, ele pediu para que eu fosse com ele, mas Thom havia chegado e eu precisava conversar com ele.

--- O que você quer tanto minha princesa? Ele pergunta se sentando na minha cama.

--- Thom eu vi James esses dias. Falei olhando ele seriamente.

--- Onde você o viu? Amy, ele machucou você? Perguntou me olhando preocupado.

--- Não. Apenas perguntou quanto que Michael me pagava para alugar meu útero para ele. Aff! Falei revirando os olhos.

--- E você disse que essa criança é filho do Michael? Perguntou me olhando assustado.

--- Sim... Falei temendo o que ele já diria.

--- Amy, você sabe o perigo de ter dito isso pra esse cara? Ele pode fazer mal a você ou ao seu bebê por causa de dinheiro, pois ele sabe que se você está com Michael dinheiro é o que não lhe falta. Falou preocupado.

Eu olhei para ele e comecei a chorar. Pensava no erro que tinha feito, realmente agora temia mais do que antes. Ele me abraçou e acariciava meus cabelos.

--- Thom, minha mãe ligou para mim hoje. Falei ainda chorando em seus braços.

--- Mãe? Aquela vadia que vivia com a cara cheia e deixava James esculachar com você? Falou me olhando nos olhos me assustando.

--- Thom eu acho que ela mudou. Ela ligou para mim chorando e pedindo ajuda. Pediu para que eu ajudasse ela a largar as bebidas. Falei soluçando.

--- Eu não sei se isso é uma boa ideia, Amy. Falou tocando minhas costas com carinho.

Eu contei para ele tudo o que ela havia me falado, disse até que iria encontrá-la amanhã. Ele me disse que talvez não fosse uma boa ideia, mas eu iria ver se ainda havia esperança nisso tudo. Falei que levaria um dos seguranças que Michael havia deixado disposto para mim, qualquer coisa que acontecesse comigo ele estaria ali para me guardar. Eu não contaria nada para Michael, pois tinha certeza que ele não deixaria eu ir até lá. Então logo que ele saísse pela manhã para resolver suas coisas com seu advogado eu iria.
 


Capítulo 29


Estava ainda abraçada a Thom, ele acariciava meus cabelos e eu choramingava sem saber o que fazer.

--- Amy?! Escuto o astro bater e abrir a porta me vendo ali abraçada com Thom.

--- Uau, tá tendo um clima aqui. Acho melhor voltarmos outra hora Michael. Disse o tal John quando viu minhas pernas sobre as de Thom.

Thom sorriu para eles amarelo e se levantou me deixando ali na cama sentada e vi os olhos do astro irritados para Thom.

--- Bom, acho que Michael tem algo a falar com você. Vou lhe esperar lá em baixo. Thom disse beijando minha testa e sorrindo para eles ainda amarelo.

Sorri para ele e quando olhei para Michael via sua cara de total desagrado. Michael esperou ele sair e andou pelo quarto.

--- Será que eu também tenho que sair? John perguntou com aquela cara de abestado que só ele sabia fazer.

Michael somente olhou para ele bravo e ele recebeu o sinal de que ele também deveria sair. Assim que ele saiu Michael me olhou com desdém e eu não entendia seus motivos para estar assim.

--- O que foi? Vai me olhar assim muito tempo ainda? Perguntei sem entender os motivos que ele estava assim.

--- O que aquele cara fazia aqui? Michael perguntou com a voz irritada.

--- Oras ele é meu amigo, e pedi para que ele viesse aqui conversar comigo! Ou será que ele não pode me visitar porque espero um filho seu? Perguntei me levantando.

--- Por mim até o papa pode vir lhe visitar, desde que vocês não fiquem agarrados do jeito que eu vi! Falou me observando pegar algo na gaveta.

Olhei para ele e debochei de sua cara de bravo.

--- Ora, ora... impressão minha ou o rei do pop está se mordendo de ciúmes de mim com meu amigo? Falei rindo da cara dele debochada.

--- Oras garota não seja convencida! Jamais sentiria ciúmes de uma garota como você! Deixe de ser tola! Falou alterado.

--- Então pare com esses chiliques! Você não manda em mim! Falei indo para o banheiro e trancando a porta.

--- Pelo menos não fui eu que foi chorando pedir para dormir em meu quarto por ter um pesadelo. Medrosa! Uma garota desse tamanho e tem medo de monstrinhos. Falou rindo do outro lado da porta.

Ah eu não acredito! Esse abestado tá pedindo para levar na cara! Abri a porta do banheiro soltando fogo pelas ventas e o olhei brava.

--- Se quer saber não se repetira! Pode ficar tranquilo que na sua cama não me deito mais. Falei somente de sutiã e calcinha na sua frente e vi que ele nem prestou atenção no que eu havia dito.

--- Pois é... nem aguenta me olhar nu que já me deseja. Diga meu bem, você me ama! Gemeu tanto na minha cama esta manhã que ainda me lembro. Falou me olhando desafiador e sabia que eu estava doida para lhe acertar a cara.

--- Olhe seu pervertido, você se acha muito. Se quer saber já transei com caras bem melhores e mais quentes, não chega perto do que eles faziam! A única coisa ai que lhe dá uma impressão boa é o tamanho de seu pinto, mas não sabe usá-lo o que adianta? Falei o olhando com nojo.

Ele me olhou bravo e eu ainda o olhava com nojo. Quando fui voltar para o banheiro ele segurou em meu braço e me olhou nos olhos. Se aproximou de mim e quando ia me beijar o olhei desafiadora.

--- Vai me beijar? Pensei que fosse gay. Falei o olhando debochada segurando o riso.

--- Olha garota, acho que já lhe provei o quão gay eu sou. Falou umedecendo seus lábios.

--- Aé? E o que me prova que não é gay? Seu filho que está aqui na minha barriga? Falei me virando.

Porém ele me pega e me beija loucamente, me impressa na parede e esfregava seu membro que já se endurecia em nosso meio. Mordiscou minhas orelhas e logo já tirava meu sutiã. Me jogou na cama delicadamente e logo arrancou minha calcinha e arfei ao sentir sua respiração em mim em um ponto tão íntimo.

--- Molhadinha... vou lhe mostrar quem é gay aqui! Falou tocando minha intimidade delicadamente.

Logo sinto sua língua dar voltas em meu clitóris me fazendo gemer e segurar em seus cabelos. Ele estava entre minhas pernas e as abriu dando a ele uma imagem de minha intimidade rosada e molhada. Me penetrou com dois de seus dedos e com sua língua brincava com meu clitóris. Segurava em seus cabelos tomada pelo prazer e morria com suas sucções em minha intimidade. Ele para de chupar e de me penetrar me olha firme e o vejo chupar seus dedos em minha frente me fazendo ficar mais excitada ainda. Toca lentamente meu clitóris com seu dedo e sinto sua língua voltar a fazer seu “trabalho” ali.

--- Oh Michael! Gemi alto ao sentir sua língua deslizar até minha entrada.

Ele voltou a me penetrar mais rapidamente com seus dedos. E eu não aguentava mais aquilo, e foi quando ele me penetrou com mais um dedo, ficando assim três de seus dedos me dando prazer gemi alto e logo me entreguei ao prazer. Ele me vê cair cansada sobre a cama. Me beija e tira as mechas de meus cabelos que caiam sobre minha face.

Ele sorriu para mim safado e vi que aquilo não iria parar por ai. Olhei para seu membro e vi que ele quase estourava o zíper de sua calça de tão ereto que estava. Puxei ele para mim e abri sua calça.

--- Não Amy, agora não. Temos que jantar ainda. Falou tocando meus seios.

--- Aé?! Vamos ver. Falei puxando seu pênis para fora da cueca e o acariciando.

Olhei para Michael e ele mordia os lábios. Me sentei na cama de pernas abertas para ele abrindo minha intimidade e o chamando para me penetrar.

--- O que essa safada quer? Perguntou tirando sua calça e sua cueca as deixando no meio do chão.

--- Vem me mostra que você não é afeminado. Falei expondo minha intimidade para ele e o vi morrer de desejos.

Ele veio de joelhos até mim sobre a cama com seu pênis mais que apontado para mim. Assim que chega perto de mim, tocou meus seios com suas mãos grandes e começou a mordiscar meu pescoço. Sinto ele brincar com sua glande em meu clitóris e eu pedi para que ele me penetrasse, não aguentava mais ver seu membro daquele jeito. Deslizou sua glande até a entrada de minha vagina, porém não penetrou. Toquei seus testículos e pedi para que me penetrasse novamente, porém ele me olhou com seus olhos mais que sexy.

--- Vejo que ganhei de novo. Mas agora vamos jantar. Sussurrou rouco em meu ouvido.

Vejo ele se levantar e ir ajuntar suas roupas.

--- Aff seu convencido eu não acredito! Você me paga seu pervertido! Gritei com ele.

Me levantei nua e emburrada e fui tomar um banho e acabei me masturbando no banho por causa daquele sem vergonha. Assim que tomei meu banho coloquei uma roupa e desci até a sala de jantar para jantar com eles. Vi Thom ainda lá sentado brincando com as crianças e Abner.

--- Pensei que não ia mais descer. Thom disse se levantando e vindo em minha direção.

--- Estava me arrumando. Falei mentindo e olhei para a cara do senhor rei do pop e vi ele rir de mim, mas ele ia me pagar!

--- Bom, acho que já vou indo. Não posso chegar tarde em casa. Falou vendo eu pegar Abner nos braços.

--- Que tal você ficar para jantar? Por favor Thom. Falei olhando para ele e sorrindo, sentia saudade dos nossos momentos juntos.

Ele olhou para mim e sorriu.

--- Está bem. Falou acariciando Abner.

Olhei para Michael e vi ele fechar a cara e sem que ninguém visse mostrei a língua para ele. Logo que o jantar saiu nos sentamos todos, quando Thom foi sentar do meu lado vejo Michael vir rapidamente e se sentar ali. Thom o olhou sem graça e vi Michael olhá-lo com uma cara de leão que estava a cuidar de sua leoa. Senhor John senta ao lado de Thom que eu via que se sentia meio desconfortável ao estar ali no meio deles.

Jantamos tranquilamente e o clima estava meio chato, ninguém conversava a não ser o senhor John que insistia em ficar falando. Vejo a babá vir pegar as crianças e levá-las para seus quartos. Vieram até mim e deram um beijo de boa noite e com o pai fizeram o mesmo.

Me lembrei do que ele havia feito comigo aquela hora. Eu estava até agora doida para tê-lo.

“Ah você me pega seu safado!” Pensei olhando para ele mordendo o lábio.

--- Amy? Não quer sobremesa? Michael disse me tirando de meu transe.

--- Ah sim. Falei sorrindo.

Vejo ele colocar a sobremesa. Logo comi rapidamente, quando vi que Michael estava concentrado na conversa com John aproveitei para brincar com o senhor rei do pop, queria ver quem mandava ali.

Sem que ninguém percebesse fui com minha mão direita em baixo da mesa e deslizando na coxa de Michael, eu vi que ele ia dar uma colherada de sua sobremesa e vi ele me olhar sem graça. Assim como ele tinha a mania de pegar em seu pênis em suas apresentações eu peguei, e o apertei delicadamente e vi Michael pular na cadeira fazendo com que os pratos na mesa também pulassem, e ri em silêncio ali quando vi a cara de John e de Thom para ele. Novamente volto a atacar minha presa, abro o zíper de sua calça e arrumo sua cueca puxando seu membro para fora. Ele sorriu para mim e vi que estava desconsertado com a situação ali. Olho para ele com a cara mais safada e ainda com a mão em seu membro. Toco seus testículos e Michael com sua mão fechada bate na mesa, assustando Thom e John que comiam e conversavam tranquilamente, e vejo eles olharem com os olhos completamente arregalados.

“É senhor Jackson, vamos ver quem manda.” Pensava safada.

Tocava em sua glande e deslizava pela base de seu pênis. E escuto ele soltar um gemido baixinho, sorte a dele que ninguém ouviu, somente eu que estava de seu lado escutei. Comecei a estimular uma masturbação e logo sinto seu pênis enrijecer em minha mão.

Eu queria provocar Michael então olhei para o outro lado da mesa, vejo que a sobremesa estava lá, então me aproximo de Michael tentando pegar a tigela e deixo meu decote em frente aos seus olhos. Percebo que quando Michael olhou meu decote seu pênis pulsou em minha mão.

--- Oh God... resmungou baixinho.

--- Disse algo Michael? Perguntei o provocando descendo e subindo minha mão em sua intimidade.

Michael suava frio e parecia nervoso, eu não acabaria ali. Brincava com seu pênis em minha mão e quando percebi que ele estava quase tendo um orgasmo eu parei com aquilo. Vejo ele me olhar bravo e pasmo, não acreditava no que eu havia feito.

--- Michael o que há com você cara? Está pálido e parece soar frio. John disse preocupado ao olhá-lo.

--- Acho que devo ir dormir. Falou sem graça.

Por dentro eu ria debochada e percebi que havia ganhado naquele jogo. Ele viu agora que não deve brincar com fogo. Ele se levantou e cobriu seu membro ereto com seu paletó. Quando vejo que ele saiu da sala e subia a escada eu voltei a comer minha sobremesa.

--- Estranho... Thom falou me olhando desconfiado.

Eu terminei de comer minha sobremesa e Thom já se levantou se despedindo de mim, me abraçou e acariciou Abner. Espero ele sair e vou em direção as escadas.

--- Estou vendo que sobrei. Tchau Amy! Disse John alto da sala se despedindo.

--- Tchau. Gritei na metade das escadas.

Ia em rumo ao meu quarto, porém tive curiosidade em saber o que Michael fazia. Então sem fazer barulho vou andando até seu quarto. Fico atrás da porta escutando o que ele fazia. Escutava sua cama ranger, parecia que ele fazia algo.

--- Oh God, aquela safada... vadia... gostosaaaaa! Oh girl! Por que que não transei com ela aquela hora? Agora estou aqui fazendo isso sozinho com a mão! Oh caralho que gostoso! Ouvi ele gemer alto e rouco me fazendo sentir que algo entre minhas pernas acordava.

Fui até meu quarto, coloquei uma fantasia e vesti meu roupão por cima. Passei uma maquiagem leve e voltei ao seu quarto, eu sabia que a porta de seu quarto estava só encostada. Abri sem fazer barulho e o olhei safada. Percebi que ele levou um susto quando me viu ali.

--- Amy? Perguntou assustado segurando seu pênis.
 

Capítulo 30


--- A própria. Falei andando sedutora em sua direção após ter trancado a porta de seu quarto.

Ele estava sentado na cama praticamente desalinhado sem suas calças e cueca, pois elas estavam jogadas no meio do chão. Ele vestia apenas sua camisa branca com uma camiseta vermelha aberta. Enquanto eu caminhava em sua direção sedutoramente ele se masturbava como um louco mordendo seu lábio inferior e gemendo de prazer.

Me ajoelhei na sua frente e peguei em suas mãos segurando elas para que ele não fizesse nada. Ele olhou em meus olhos e vi ele pedir para que eu deixasse ele continuar com o que fazia. Lambi sua glande e ele gemeu alto. Ele estava morrendo de tesão ali e eu não queria mais “judiar” dele, então me levantei e soltei suas mãos, logo com elas ele já tirava meu sutiã e tocava meus seios.

Me sentei sobre suas pernas acariciando seu membro e ele sorria safado. Tiro o que restava ai de sua roupa e o deixo completamente nu ali em minha frente. Começo uma sessão de beijos no seu pescoço e ia até seu peitoral, mordisco seus mamilos e brinco com seu umbigo. Ele gemia baixinho e rouco.

--- Amy levanta um pouquinho, só para eu tirar isso daqui. Falou tocando minha vagina que ainda estava toda encharcada dentro da calcinha.

Olhei para ele safada e me levantei de suas pernas. Me virei de costas e tirei minha calcinha um tanto sexy empinando meu bumbum para ele, sinto que aquilo havia provocado ele e ele apalpa meu bumbum me fazendo gemer. Ele me puxou para cima dele e ficou deitado na cama e eu sentada sobre ele. Comecei a rebolar sobre seu pênis brincando com sua glande em minha vagina. Michael estava louco para que eu sentasse em seu membro.

--- Como é a palavrinha mágica? Perguntei o olhando safada.

--- Vai gostosa senta! Senta no piu piu do papai. Falou rouco e segurando em minha cintura.

--- Piu piu? E que piu piu hein! Falei o olhando cheia de tesão e me afundando em seu membro.

Ele gemeu alto e em seguida já me ajudava a subir e descer o levando a loucura. Falava palavras sem sentido e palavrões que ninguém imaginaria ver o rei do pop falando. Ele tocava meu ventre que já estava um tanto aparecendo agora, meu bebê crescia.

Enquanto eu rebolava sobre ele arranhava seu peito e gemia de prazer. Vimos que chegaríamos ao êxtase então não nos controlávamos, ele me penetrava cada vez mais rápido, suávamos e gemíamos parecendo dois loucos por sexo. Não demorou e chegamos ao clímax sai de cima dele e me deitei ao seu lado, ofegante e suada. Ele me beijou e acariciou minha face, me abraçou e acabamos dormindo assim.

No dia seguinte acordo e não vejo ele no quarto. Me levanto ainda nua e vou até o banheiro de seu quarto. Tomo um banho lá mesmo e depois volto enrolada em meu roupão para meu quarto.

--- A Bela adormecida acordou. Disse Michael fazendo com que eu levasse um susto.

Olhei para ele e mostrei a língua e logo posso ouvir sua risada. Entrei no meu quarto e peguei uma lingerie na gaveta e um simples vestido, pois haveria de ir na casa de minha mãe ainda, e é claro sem que Michael soubesse.

--- Me admira essa hora já acordada... Falou entrando em meu quarto.

--- Aff... também não sou assim como pensa. Falei o olhando já irritada.

--- Assim como? Gostosa. Resmungou baixinho porém mesmo assim eu o ouvi.

--- Eu ouvi senhor Jackson. Falei o olhando.

--- E quem disse que não era para ter escutado? Mas enfim... por que fez aquilo ontem na mesa sua maluca? Sabia que John e seu amigo poderiam ter percebido? Falou sentando me olhando se arrumar em frente ao espelho.

--- Se viram algo foi seu pinto em pé! Falei rindo debochada da cara dele e ele me observava sério.

--- Mas ainda não me respondeu... por que fez aquilo? Perguntou me olhando rir alto na sua frente.

--- Você não fez o que eu pedi e eu fiquei louca para tê-lo e você não o fez. Então, decidi brincar com você. Queria lhe testar, confesso que é muito sensível aos meus toques. Falei rindo dele.

--- Aff garota, você se acha! Não fale nada também. Você estava doida por mim aquela hora. Falou chegando por trás de mim.

--- Mas fala sério Michael! Quase morreu quando eu o toquei em baixo da mesa. Falei rindo e coloquei minha mão pra trás e toquei sem membro.

Ele tocava meu ventre e quando sentiu eu tocar seu membro tocou com sua mão por cima da minha e eu o olhei safada.

--- Oh céus, não vai me dizer que já quer de novo? Falou me olhando assustado e eu acabei rindo da sua cara.

--- Quem sabe mais tarde. Agora vamos descer, seu filho está com fome. Falei mordendo seu pescoço e logo pegando em sua mão.

Descemos para a sala e vimos as crianças já pela manhã arrumadas com seus uniformes e sorridentes. Paris e Prince vem até mim e me dão um abraço e um beijo no rosto. Logo vejo Blanket vir correndo em direção ao seu pai e o abraçá-lo, e depois veio até mim e me abraçou cuidando com meu ventre. Sentamos juntos e tomamos café juntos aquela manhã.

Esperei Michael sair e chamei um dos seguranças. Para sair.

--- A senhorita, avisou ao senhor Jackson? Perguntou o motorista abrindo a porta para mim.

--- Avisei sim. Tive que mentir, pois não iriam me levar lá.

Mostrei para ele onde era o caminho, ele não quis me levar até lá, porém eu insisti e ele me levou. Pedi para que ele ficasse no carro, qualquer coisa eu o chamaria. Eu sentia medo mas queria saber se realmente aquilo mudou, queria saber se minha mãe realmente queria mudar ou não. Motorista desceu e abriu a porta do carro para que eu descesse.

Eu desci cobrindo meu rosto, pois não queria ser reconhecida ali de jeito nenhum. Olhei para aquelas casas e acabei me lembrando de minha infância ali naquele lugar. Sinto alguém tocar em meu ombro e acabo levando um susto.

--- Mamãe?! Falei olhando para ela e ela sorria para mim.

--- Veja como você está linda, Amy! Falou jogando o seu cigarro fora e me abraçando.

Ela trazia uma sacola com coisas do mercado, ela não havia mudado em nada, só estava mais “velha” com o passar do tempo.

--- Vamos entre. Falou abrindo o portão enferrujado.

Entrei e reparei bem aquele lugar, e percebi que tudo estava exatamente como antes, porém mais de lado e velho. Aquela casa simples de madeira e estilo antigo, as fotos desbotadas espalhadas pela casa tudo, simplesmente tudo me lembrava de meu pai.

--- Ele se foi cedo. Mamãe disse baixinho pegando um retrato dele que estava na estante da sala.

--- É... disse vendo uma foto ali de quando eu era menor.

--- Venha. Falou pegando em minha mão e me levando até a cozinha.

Eu reparava em tudo, parecia que não ia lá milhares de anos, e parecia que milhares de anos haviam se passado e nada estava diferente. Sentei na mesa junto a ela e ela olhava para mim e sorria, embora eu soubesse que ela já havia bebido e fumado eu nunca tinha visto um sorriso tão sincero quanto aquele dia.

--- Então, esse filho é mesmo do Michael Jackson? Perguntou olhando para meu ventre.

--- É... falei sorrindo e tocando meu ventre e pude sentir meu pequeno mexer.

--- Como isso aconteceu, Amy? Lembra mesmo de ter transado com esse homem? Ou foi inseminação artificial? Perguntou me observando, ela não me via desde meus 18 anos desde que eu fugi de casa.

--- Mãe! É sim. Qual é o problema? Por que todos pensam que Michael não seria capaz de engravidar uma mulher? Falei me irritando com seu jeito.

--- Desculpe... calma. Falou percebendo que eu não havia gostado de seu comentário.

--- Michael não tem problema no pinto! Céus só de pensar já... nossa. Resmunguei baixinho mas percebi que mesmo assim ela ouviu.

--- Amy! Não faça me pensar numa barbaridade dessas! Mas me diga, você ama esse homem? Falou se assustando quando falei.

--- Eu não sei... acho que a única coisa que nos liga é o nosso filho. Falei pensativa, realmente não sabia mais o que eu mesma sentia por Michael.

Ficamos ali conversando e percebo que ela realmente queria mudar, conversávamos tranquilamente quando James chegou bêbado e xingando tudo quanto era palavrões.

--- O que essa vadia tá fazendo aqui? Perguntou se segurando na porta quando me viu ali.

--- Com quem você pensa que está falando seu besta? Perguntei o olhando.

--- Olha garota! Quem mandou você trazer essa garota para cá, sua puta? Falou tirando o seu cinto e percebi que ele queria bater nela.

--- Amy, saia daqui, não pode ficar aqui. Minha mãe disse quando eu fiquei na frente dela para que ele não batesse nela.

--- Saia da frente garota, não é em você que eu quero bater! É nessa puta que não da pra mim. Gritou comigo.

--- Não fale assim dela! Eu não vou sair até você abaixar esse cinto! Falei na frente dela, não queria mais vê-la sofrer.

--- Está bem! Foi você quem pediu. Falou me empurrando no chão e em seguida batendo nela.

--- Mamãe?! Não faça isso com minha mãe seu palhaço. Falei tentando o puxar de cima dela.

--- Amy, por favor vá. Não pode ficar aqui! Não fará bem para seu bebê. Falou quando viu que ele me deu um tapa na face.

Cai no chão e ele debochava de mim. Me levantei e sai dali correndo iria pedir ajuda a alguém, porém desmaiei quando cheguei perto do carro e só me lembro de ter escutado o motorista me chamar preocupado e me pegar em seus braços.
 

Capítulo 31


Me acordava e sentia meu ventre doer, não me lembrava aonde eu estava, mas escutava vozes ali perto. Abria os olhos lentamente e reconheci o lugar onde estava, estava no quarto de Michael.

--- Acho que ela está acordando. Escutei uma voz familiar, parecia a voz do doutor Leonard.

Vejo Michael vir até mim e sorrir ali quando me viu acordada. Beijou minha testa e segurou minha mão.

--- Acho que foi só um susto. Essa mocinha ainda não entendeu que precisa de repouso. Doutor Leonard disse vendo que eu já estava acordada.

--- Outra coisinha... nada de sexo durante essa semana. Falou terminando de me examinar.

--- O que? Oh droga. Escutei Michael resmungar baixinho e ri da cara dele.

--- Disse algo senhor Jackson? Doutor perguntou o olhando.

--- Não não... pode deixar, irei cuidar de Amy direitinho. Falou sorrindo amarelo.

Vejo eles saírem e fico lá me relembrando do que havia acontecido, sentia meu ventre doer e pedia que nada de ruim que aquele besta do James havia feito não o tivesse atingido. Só esperava que o motorista também não tivesse contado nada para Michael, não queria que ele soubesse que sai de sua casa sem ele saber e que corri perigo nas mãos de James.

--- Ai bebê! Gemi quando tentei me levantar e senti meu ventre doer.

--- Não, você não pode se sentar. Falou entrando no quarto e correndo até a cama.

Ele veio até mim e me ajudou a me deitar.

--- Está doendo? Perguntou passando a mão em meu ventre.

--- Está... e seu filho pensa que sou o palco, dança que nem você. Falei sentindo ele se mexer quando Michael se aproximou de meu ventre.

--- Veja! Ele se mexe. Falou todo bobo tocando meu ventre e o beijando logo em seguida.

Eu sorri e ficamos ali bobos vendo ele “dançar” para nós. Vejo Michael conversar com ele e acariciar meu ventre era o momento mágico ali para eles. Ele me olha e sorri e eu viajava ali com aquilo. Vejo ele se levantar e ir pegar algo.

--- Onde vai? Perguntei o seguindo com os olhos.

--- Vou ajudar você a se trocar, não pode se levantar. Falou vindo com uma camiseta sua branca.

Ele veio até mim e me ajudou a tirar aquele vestido. Me virei para o outro lado e vi ele ficar desconcertado ali.

--- Vamos Michael, tire meu sutiã! Falei sedutora, queria ver o que ele faria.

Sinto suas mãos me tocarem delicadamente em minhas costas e irem até o fecho do sutiã. Volto a ficar de barriga para cima, ele tira meu sutiã deixando assim meus seios a seu olhar. É eu não estava facilitando nada para ele. Via ele babar olhando para eles, peguei sua mão e coloquei em cima do meu seio esquerdo e vi ele suspirar.

--- Lindos não? Perguntei sentindo ele acariciá-los.

--- Muito... agora vamos colocar a camiseta. Falou meio nervoso vi que ele estava excitado.

Ele colocou minha camiseta, que na verdade era sua. Seu cheiro estava ali naquela sua camiseta me fazendo viajar. Me deixa ali deitada vendo um filme, vejo ele ir para o banheiro e sabia que iria tomar banho, mas uma pena não podermos fazer nada. Por mais que ele fosse chato e convencido e sempre tivesse brigando comigo ele me deixava louca por ele com seu corpo magro, porém gostoso.

Depois o vejo voltar para a cama apenas com seu pijama e seus cabelos desalinhados o deixando mais sexy ainda. Se deita em meu lado e me deseja boa noite.

--- Não é assim senhor Jackson! Falei puxando ele para mim e o beijando na boca mais que gostoso.

Estava avançando nele, tocava seu membro e ele já levantava a camiseta para tocar meus seios.

--- Amy é melhor não. O doutor disse uma semana. Falou sentindo meus beijos em seu pescoço.

--- Podemos fazer de outro jeito. Falei vendo que seu pênis se enrijecer.

--- Como? Perguntou ofegante se sentando na cama.

--- Oral Michael! Falei debochando da sua lerdeza.

Ele me olhou assustado.

--- Não é justo. Falou voltando a me beijar.

--- Aff está vendo! Só pensa em seu filho! Falei me virando irritada para o lado.

--- Amy, não é assim. Falou triste.

--- Eu sei que é! Todos sabem que só estou aqui por causa de sue filho, é esta criança que você ama e não a mim. Falei percebendo que eu estava começando a sentir algo que eu não queria.

--- Você não pode fazer esforços, e também não seria justo eu sentir prazer e você não. Falou me abraçando por trás.

Eu cobri meu rosto, pois não queria que ele visse que eu estava chorando ali. Nem eu acreditava que estava chorando ali, eu na verdade nem sabia o porque daquilo. Eu não o amava e será porque me sentia assim?
 

Capítulo 32


Sentada junto a Paris a via fazer sua continhas e sorria por ela ser tão esperta, Blanket desenhava algo. Vejo Prince entrar já com seu pijama, sua babá havia acabado de ter dado banho nele e agora seria a voz de Blanket.

--- Vamos para o banho, criança? A babá chamou o olhando ali tão concentrado em seu desenho.

--- Agora? Ah não... queria ficar mais um pouco com tia Amy. Falou a olhando.

--- Mas seu pai daqui a pouco chega e você precisa tomar banho. Falou o chamando com a mão.

--- Pode deixar eu dou banho nele. Falei o abraçando.

Ela sorriu e chamou Paris então para seu banho. Escolhi um pijama com Blanket e fui com ele até o banheiro. Ele foi para de baixo do chuveiro e eu conversava com ele e o ajudava a se ensaboar e espalhar o shampoo por seus longos cabelos.

--- Tia parece que você é minha mãe sabia? Falou enquanto eu tirava o shampoo de seus cabelos.

--- Mesmo pequeno? Perguntei feliz, quando estava com eles ficava feliz e me sentia amada.

--- Sim. Falou abraçando minhas pernas e as molhando com suas mãozinhas.

--- Oh meu amor, eu te amo tanto. Falei o enrolando na toalha e o abraçando.

Ele sorriu para mim lindamente, ajudei ele a se enxugar e a se vestir, logo penteio seus cabelos e o vejo descer correndo para jantar. Fechei a porta do banheiro e sinto alguém se aproximar, pelo suave cheiro deveria ser Michael.

--- Como você tá? Perguntou me olhando de cima a baixo.

--- Estou bem... e você? Falei descendo as escadas e vendo que ele me acompanhava.

--- Também. E o bebê como está? Perguntou me olhando nos olhos.

--- Está bem, e com saudade dos toques do papai. Falei mordendo o lábio inferior e rindo dele, pois faziam alguns dias que não tínhamos relações.

Ele olhou para mim safado e sorriu, logo sinto ele dar uma palmada em meu bumbum. Danado, se não fosse o filho dele eu já teria o amado ali mesmo. Descemos e fomos jantar todos juntos, ria com o jeito do pequeno Blanket as vezes não conseguir pegar a comida com os talheres e querer pegar com as mãos. Assim que terminamos de jantar Blanket me pede para que eu o fizesse dormir. Deitou em sua cama e pediu para que eu lesse uma história para ele, segurava em minha mão e as vezes dava beijinhos. Assim que termino de contar a história vejo que ele dormia. Guardei o livro e voltei para dar um beijo em sua testa.

--- Já dormiu? Michael falou entrando no quarto.

Ele veio até mim onde eu estava dando um beijo na testa de Blanket e o cobriu e em seguida o beijou. E foi junto comigo até seu quarto, é eu estava dormindo lá agora, pois ele tinha medo de eu sentir dores ou desmaiar e ele não me escutar.

Fui ao banheiro tomei meu banho e quando voltei o vi trocando sua roupa e colocava seu pijama, estava ficando louca com aquela semana que não se passava mais! Estava doida para tê-lo de uma vez. Fui até ele apenas com sua camiseta branca e calcinha e o abracei por trás tomando cuidado com meu ventre. Beijei seu pescoço e como ele ainda não havia colocado a camiseta de seu pijama acariciei seu peito nu, seus mamilos e logo seu umbigo e descia em direção ao seu membro.

--- Ai ai ai mamãe. Falou tirando minha mão que já estava quase dentro de sua cueca.

--- Aff esse papai bobo! Falei apertando seu bumbum, era a bunda mais gostosa que tinha para se apertar.

Ele sorriu para mim safado e me beijou.

--- Vamos dormir mamãe, falta pouco. Falou pegando em minha mão e me arrastando até a cama.

--- Nem uns amassos papai? Perguntei me deitando e o vendo por sua camiseta do pijama.

--- Não mamãe, seja obediente. Falou me dando um beijo e se deitando.

Tive que aceitar né? Não queria brigar com ele aquelas horas, ele ia se achar o tal por uma mulher ficar insistindo querer transar com ele. Me deitei e virei para o lado quando vi meu celular vibrar, olho no visor e era uma mensagem. Mensagem de Thom desejando boa noite. Respondo a mensagem e vejo Michael ligar a TV, ultimamente não passava nada que preste, eram sempre aqueles mesmos boatos sobre eu estar alugando meu útero para Michael, e era aquilo que me revoltava, parecia que Michael não podia ter um filho da forma normal.

--- Amanhã cedo irei viajar. Ficara bem? Falou tocando meus cabelos.

--- Vai me deixar aqui presa né? Eu sei... está enjoando de mim. Mas assim que eu tiver seu filho lhe deixarei livre. Falei o olhando já com os olhos cheios de lágrimas.

--- Não é isso Amy, você sabe que estou fazendo isso por causa de nosso bebê. Amy, pare de falar assim. Sabia que isso também me machuca? Parece que só estou com você porque posso transar! Falou meio irritado.

--- E não é? Está sempre brigando comigo e só presto para satisfazer suas vontades sexuais. Falei o olhando e sentindo uma dor na barriga.

--- Vamos deixar que o tempo tome conta disso, okay? Falou tentando sorrir e logo se deitou.

Me deitei ali virada para o outro lado pensando em tudo que havia acontecido em minha vida até agora. Eu não ia conseguir dormir aquela noite, pois meus pensamentos não me deixavam um minuto quieta. Fechava meus olhos e via tudo se passar como um filme em minha mente. O dia que James matou meu pai em minha frente, as vezes que ele me perseguia no caminho para a escola, aqueles dias que minha mãe ficava bêbada e me deixava nas mãos dele para que ele abusasse de mim o quanto quisesse, minha carreira e até o dia de hoje que estava ali deitada ao lado do cara mais público e conhecido carregando um filho dele. Tínhamos certeza que essa criança ia ser muito perseguida pela mídia, mas fazer o que?

Estava ali com um turbilhão de coisas na mente quando escuto meu celular tocar, olho no visor e eram exatamente três horas da manhã e o número parecia ser o de mamãe.

--- Alô? Pergunto me levantando lentamente e indo em direção a sacada, pois não queria acordar o senhor rei do pop.

--- Amy, socorro Amy! Eu preciso de sua ajuda filha! James quer me matar! Ele saiu para beber e disse que quando voltasse iria me matar! Falava em desespero.

--- Como assim mamãe? Perguntei assustada.

--- Amy, preciso que assim que você puder venha aqui. Preciso da sua ajuda minha filha, não aguento mais beber. Falava chorando.

Naquela hora meu coração se comoveu e eu não poderia dizer não para ela. Prometi a ela que estaria lá no dia seguinte assim que pudesse. Ela chorava e agradeceu por eu não a ter deixado mesmo tendo feito tudo o que havia feito comigo. O que eu podia fazer? Ela ainda era minha mãe e meu coração não era de pedra.  


Acordo no dia seguinte e Michael não estava mais na cama como de costume. Me levantou e vou tomar um banho, pois hoje teria outro rumo iria até a casa de mamãe para ver se eu a tirava dela e levava para um centro de recuperação. Desço para a cozinha após estar arrumada para sair sem ser reconhecida por ninguém, tomo meu café da manhã e logo já chamo o motorista e o digo que iríamos ao mesmo lugar.

Ele não gostou muito que eu fosse para lá, pois sabia que foi por causa de James que passei mal. Minha sorte foi que ele não havia contado para Michael.

Acabei tirando um cochilo dentro do carro, pois não havia dormido bem aquela noite. Só me lembro de quando o motorista abriu a porta do carro e me acordou com dificuldade. Arrumo meu vestido e ajeito meus cabelos, peço para ele ficar ali no carro como da última vez.

Abro aquele portão velho e entro, a rua estava deserta, estava tudo quieto ali, sinal de que James não estava em casa. Bati na porta umas três vezes e logo vejo ela vir me atender, ela dessa vez não cheirava a bebidas e nem a cigarros, estava pura aquelas horas da manhã como eu diria. Dei um abraço nela e ela sorria para mim.

--- Já estava com saudade de você. Falou arrumando a mesa para tomar seu café da manhã.

--- Eu também mamãe, desculpe não poder ter vindo ontem. Realmente não pude vir, mas sinto muito pelo que James fez com a senhora. Falei me sentando ali e a vendo já pegar um cigarro e ligar para fumar.

É ela tentava, mas precisava de ajuda. Hoje mesmo iria tirá-la dali. Para não desfazê-la aceitei um suco e colocamos nos a conversar. Falou tudo o que havia acontecido ali aquele tempo todo que vivi fora dali, as notícias que via sobre mim na TV e jornais.

--- Mamãe o que você acha de ir para um centro de recuperação para se livrar do vício? Perguntei a assistindo pôr café em sua xícara.

--- Eu não sei Amy, não posso deixar James aqui sozinho. Por mais que ele me faça sofre foi ele que me sustentou esse tempo todo. Falou me observando e fumando seu cigarro.

Eu nada disse, sabia que James talvez substitui o lugar de meu pai, mas eu não queria que ela vivesse sempre daquela forma. Eu não gostava de vê-la sofrer eu sei que ainda as vezes tinha um certo ódio dela, porém queria ainda ter alguém para chamar de mãe nesse mundo.

--- Quer mais suco? Perguntou pegando meu copo.

--- Gostaria. Falei sorrindo.

Vejo ela pegar o copo e ir até a cozinha com ele, enquanto ela não vinha peguei meu celular e respondi a mensagem que Thom havia me mandando. E logo á vejo vir com o copo de suco. Sorriu docemente e me entregou. Estávamos sentadas ali em silêncio observando nossa volta. Quando termino de tomar o suco começo a ficar tonta. Acabo me apagando ali mesmo sem saber o que havia acontecido.


Capítulo 33

Me acordo e sinto meu corpo doer, estava deitada na cama de meu antigo quarto. Olhei minha volta e não havia ninguém ali. Me levantei colocando a mão na cabeça e fiquei tonta então me sento de volta na cama e espero aquela tontura passar. Meu bebê começou a se agitar dentro de mim, passei a mão em meu ventre e sentia ele chutar ali.

--- Seu pai ia ficar bobo ao sentir você dançar assim pequeno. Falei sorrindo e procurando meu celular por ali.

Procurei por cima da cômoda e do criado-mudo e não o achava. Comecei a olhar em meu quarto minhas fotos antigas, e por curiosidade abri meu guarda roupas e vi meu diário ali. Eu escrevia nele todos os dias e me lembro de muitas vezes ter chorado escrevendo nele.

Abri uma das páginas e comecei a ler...

“25 de maio de 1998...

Hoje logo pela manhã meu padastro me acorda aos gritos, ele dizia 'vamos sua vadia, levante!'. Eu me levantei e me tranquei no banheiro antes que ele me fizesse algo. Só sai de lá quando vi que ele já havia saído para seu trabalho.
Peguei algo para comer no armário e fui comendo pelo caminho, não queria encontrar com ele quando chegasse.
Na escola ocorreu tudo bem, ninguém queria ter amizade comigo, pois James sempre brigava com meus amigos.
Caminhava sozinha voltando para casa quando alguém tampa minha boca e me arrasta para longe, em uma mata escondida. Olhei para quem era e era James ele tinha fúria nos olhos, ele me agarrou e me encostou em uma árvore.

--- O que você quer? Perguntei com medo.

--- Quero brincar com você. Falou abrindo a sua calça.

Eu o olhava assustada e tremia, ele abriu sua calça e colocou seu membro para fora eu queria chorar ali. Ele estava duro e ele começou a esfregá-lo em mim. Eu queria gritar, mas ele tapava minha boca. Quando ele ia tirar meu shorts eu dei um chute em seu membro e ele me soltou e eu sai correndo dali desesperadamente. Quando cheguei em casa minha mãe estava bêbada e fumava na porta da frente, entrei correndo para meu quarto e me tranquei, e agora escrevo isso com muitas lágrimas a rolarem em minha face.”

Quando terminei de ler aquilo eu já chorava lembrei de todas as vezes que isso havia acontecido. Não tinham sido poucas vezes, tinham sido várias vezes e nem sempre eu conseguia escapar. Ele fazia coisas horríveis em minha frente, era por isso que eu tinha que tirar minha mãe dali.

Tentei abrir a porta de meu quarto, porém estava trancada e pelo jeito a chave estava por fora. Quem havia feito aquilo?

--- Mamãe? Disse encostada na porta.

Comecei a chamar por ela, porém não escutava. Batia na porta e gritava seu nome. Não via sinal de ninguém por ali. Olhei pela janela de meu quarto e percebi que já era noite, vi James abrindo o portão, ele chegava com aquela sua cara nojenta e fumava. Vi que ele percebeu que meu motorista estava na frente. Abri a janela de meu quarto com muita dificuldade e passei ali, como a janela era alta acabei caindo do outro lado.

--- Oh droga! Falei ao tentar me levantar e sentir meu ventre doer.

--- Calma bebê, já vai passar. Falava me levantando com dificuldade e sentindo meu ventre.

Me levantei e fui sem fazer barulho até a porta principal. Vi que ele deixou seu facão ali, não sei nem pra que ele levava aquilo pra cima e pra baixo, suas botas sujas também estavam ali. Entro sem fazer barulho, andando na pontinha dos pés e segui sua sombra. Ele entrou no quarto de minha mãe, fiquei escondia ali no corredor e fico atenta ao que vai acontecer.

--- Onde está nossa presa? Escuto ele perguntar.

--- Está no quarto dela. A enganei direitinho James! Ela veio como uma cadelinha. Falou debochada e rindo.

Naquele momento meu ser se encheu de mais raiva e ódio dela, eu não podia acreditar que ela me enganou! Mesmo com aquela raiva eu fiquei ali escutando o que iriam falar.

--- Colocou no suco? Ela não desconfiou? Perguntou rindo também.

--- Sim. Não desconfiou não, a vadia caiu direitinho. Falava rindo alto junto com ele enquanto eu morria de raiva.

--- Ela está mais linda ainda... depois irei vê-la. Trancou a porta pelo menos? Sabe que ela é esperta. Falou abrindo a porta.

--- Tranquei sim, aqui está a chave. Só peço para não fazer nada com o filho do astro, não quero encrenca com esse tipo de gente. Se é que essa criança é filho dele. Disse debochada.

--- Vamos pegar muito dinheiro dessa vadia. Falou vitorioso.

Eu fui até o quarto e abri a porta e vi os dois rindo debochados. Eu fulminei os dois, parecia matá-los com os olhos, eu não acredito que havia acreditado nela e ela jogou ainda mais minha confiança fora!

--- Amy? Perguntou assustada ao meu ver ali.

Eu andei até ela e a peguei pelo colarinho.

--- Eu não acredito que você me traiu de novo! Sua vadia! Sua puta! Eu te odeio. Eu odeio vocês dois. Dizia já chorando ali na frente deles.

--- Não fale assim de sua mãe. James falou me olhando bravo.

Quando eu ia dar um tapa na cara de James ela segura meus braços e não me deixa fazer nada com ele. Eu gritava e chorava.

--- Me solta caralho! Eu te odeio seu filho da puta. Gritava tentando me soltar dos braços dela.

Ele me encarou com fúria nos olhos e eu cuspi na sua cara.

--- Sua nojenta! Falou limpando seu rosto.

Eu tinha o costume de fazer aquilo desde quando era menor. Sempre que ele vinha pra cima de mim ou eu chutava ele ou cuspia, foi assim que consegui fugir. Ele me olhou com mais raiva ainda e deu um tapa na minha cara, fazendo com que eu virasse meu rosto. Aquela vadia que nunca mais a chamaria de mãe me segurava e estava deixando meus braços roxos. Deu um chute em seu membro e ela me soltou.

--- James está bem? Falou ao vê-lo no chão caído segurando sua intimidade.

Eu fiquei ali chorando e observando eles, eu não podia ficar ali parada. Saio dali e quando chego na porta para sair sinto alguém me pegar por trás e encostar o facão em meu pescoço.

--- Onde pensa que está indo? Perguntou baixinho em meu ouvido.

--- Paul! Paul! Socorro. Gritava chamando meu segurança.

--- Cale a boca! Falou tapando minha boca.

Ele me arrastou até a sala e eu chorava, porém agora nada podia fazer temia pela vida de meu filho que precisava de mim.

--- Senhorita Amy? Me chamou? Escutei Paul falar ao entrar.

Eu queria gritar para ele sair dali ou James iria matá-lo. Quando ele me viu ali daquele jeito ele tentou soltá-lo de mim.

--- Se fizer isso, corto o pescoço da garota! Falou passando o outro lado do facão em meu pescoço.

Ele o soltou e ficou ali me olhando em desespero.
--- Amy vou pedir ajuda. Falou saindo dali.

--- Paul por favor não! Falei quando James pegou sua arma e apontou para ele.

--- Se der mais um passo você e ela já eram. Acho que não falharia assim ao seu patrão não é? Falou o olhando desafiador.

Paul ficou ali parado, James pediu para que aquela vadia amarrasse as mãos dele e junto com James me arrastando até o quarto ela o levou. James segurava o facão com uma mão e a outra ele apontava a arma na cabeça de Paul. Ele me soltou e me jogou no chão de meu quarto e fez o mesmo com Paul, trancou a porta e nos deixou ali jogados.

Comecei a chorar pelo erro que havia feito e por agora estar ali sem poder sair de jeito nenhum. Ainda sentia meu ventre doer e percebi que meu filho se agitou com aquela situação, temia pelo que pudesse acontecer com essa criança. Se qualquer coisa ferisse ao meu filho eu nunca mais me perdoaria. 


Capítulo 34


--- Eu não posso ficar aqui! Eu vou dar um jeito de sair de novo pela janela. Falei enxugando minhas lágrimas e me levantando daquele chão frio.

--- Por favor minha senhora não faça isso. É muito alta para você. Disse meu segurança me olhando assustado enquanto eu tentava abrir a janela.

--- Eu pulei por aqui antes, não podemos ficar aqui Paul. E por favor me chame só de Amy. Falei fazendo força para abrir a janela mais que velha.

--- Por favor, não faça isso senho... Amy, meu senhor não gostaria nada se soubesse que lhe deixei em perigos ainda mais por seu filho. Falou segurando em meu braço.

Eu olhei para ele e lembrei de Michael, como ele ficaria se soubesse que sai de sua casa sem ele deixar, bom que se foda! Ele não é meu dono, mas iria me encher o saco o resto da vida se algo acontecesse com essa criança.

Me sentei na cama e o olhei, eu queria chorar, eu não podia ficar ali. James seria capaz de fazer qualquer coisa por dinheiro, não queria que ele colocasse Michael nessa história. Paul me observava e também parecia não saber o que fazer. Fiquei ali pensando e olhando para as coisas até as horas passarem.

--- Bom, acho melhor nos deitarmos e esperar para o que vamos poder fazer amanhã. Falei me deitando e vendo ele ali ainda sentado no chão.

--- Está bem. Vou ficar aqui mesmo. Falou tirando seu paletó e sua gravata.

--- Oras Paul, não seja bobo. Deite aqui comigo, não sou tão ruim de deixar você dormir ai. Falei vendo ele erguer as mangas de sua camisa.

--- Não acho apropriado Amy, mesmo que meu senhor não veja não seria bom trair com sua confiança. Falou me olhando sério.

Por que aqueles seguranças tinham a face tão séria? As vezes me dava medo, mas que eram sexy isso eram. Paul era um homem muito bonito e sexy, mas tinha certeza que não era tão quanto Michael.

--- Mas não aconselho você a se deitar nesse chão ai, acho que não seria nada bom. Falei me virando para o lado e deixando ele se resolver.

Me deitei e acabei dormindo do jeito que estava, com aquele vestido, eu não me preocupava em estar em um quarto com outro homem, até porque ele era segurança do astro mais estranho e público do mundo com certeza era de total confiança.

Acordei de madrugada com vontade de ir ao banheiro, a sorte que tinha um ali em meu quarto, vejo que Paul não teve outra escolha, a não se se deitar ali ao meu lado. Vou ao banheiro e depois quando eu volto eu sentia frio, como não havia nada para que eu me cobrisse eu peguei o paletó de Paul e me cobri com ele. Não demorei muito e voltei a dormir acordando assim somente no outro dia.

Quando acordei Paul não estava mais deitado ao meu lado, me sentei na cama e esfreguei meus olhos com as mãos e bocejando.

--- Bom dia senhorita. Falou arrumando seus cabelos em um pequeno espelho quebrado que ali havia.

--- Amy... é só Amy. Falei me levantando e vendo se eu havia amassado seu paletó.

Ele sorriu para mim e vi que era mais lindo ainda, pena que meu negócio era com seu patrão. Lhe dei seu paletó e sorri, agradeci e ele assentiu. Fui ao banheiro fiz minhas higienes matutinas, procurei em meu guarda roupas se ainda havia algo que me servisse, não ficaria com aquela roupa o dia todo. Achei em meu guarda roupas uma camiseta que eu tinha e um shorts de um pijama, foi aquilo que eu vesti.

Mais tarde aquela vadia que eu nunca deveria ter acreditado, veio no quarto com uma bandeja e algo ali para comer. Olhei e quando senti o cheiro aquilo me deu náuseas.

--- Que gororoba é essa? Perguntei tapando o nariz.

--- É sopa, e é o que tem para comer. Falou me dando o prato em minha mão e o outro para Paul.

--- Eu não vou comer isso daqui! Falei colocando o prato de volta na bandeja e a olhando brava.

--- Oras garota é o que tem para comer! Não seja mimada aqui não é um palácio igual na casa do seu esposo, namorado, gay, amigo sei la o que! Falou se revoltando e colocando o prato em cima da cômoda.

--- Por favor senhora, Amy irá comer tudinho. O segurança falou vendo ela sair dali e me deixando sem palavras com o comentário.

--- Eu não vou comer isso Paul. A última vez que tomei algo aqui eu desmaiei. Falei depois de ela ter saído.

--- Pelo menos tente, não vai aguentar o dia todo. Ainda mais por causa do bebê. Falou carinhoso tocado minhas costas.

Contrariada eu comi aquilo e minutos depois tive que ir ao banheiro correndo vomitar tudo. Me limpei e me sentei no chão de meu quarto e fiquei ali vasculhando algo, li mais um pedaço de meu diário e Paul apenas me observava e sorria para mim. Ele estava ali olhando as coisas pela janela e eu ali distraída com minhas lembranças passadas. 



Capítulo 35


--- Paul! Cadê seu celular? Perguntei animada, pois assim poderíamos ligar para polícia.

--- Amy, deve estar no meu paletó. Falou se levantando e indo até a cama pegar seu paletó.

Ele começou a procurar por seu celular, mas nada de achá-lo.

--- Eu tinha certeza que havia colocado ele aqui. Falou passando a mão em seus cabelos.

Naquele instante James abre a porta nos assustando e nos olhou rindo.

--- Por acaso seu celular seria este daqui? Falou debochado segurando o celular.

Quando olhei na tela do celular eu fiquei com raiva, como ele podia ser tão rude e cruel?

--- Como você fez isso? Perguntei o olhando já com raiva.

Aquele idiota havia tirado uma foto minha dormindo com Paul, se isso caísse na mídia seria o pior pesadelo para mim. E Michael? Nem sei o que seria para ele, ver seu segurança de confiança ali na cama comigo.

--- Por que você faz isso hein? Você acha que me mantendo aqui presa e ter tirado essa foto vai ganhar o que com isso? Perguntei o olhando tão séria quanto Paul.

Ele olhou para mim e riu, como se eu fosse a coisa mais engraçada que estivesse ali na sua frente.

--- Ah garota, quando você era menor era mais esperta! Se você não entendeu eu quero dinheiro! Ou você me dá dinheiro ou caso contrário sua foto com seu segurança estará na mídia em poucos instantes. Falou me olhando como se fosse uma cobra, é desta vez ele havia ganhado o jogo.

--- Por favor, não faça isso! Por favor! Eu lhe darei dinheiro, o quanto quiser! Só peço para que não coloque essa foto na mídia. Falei já chorando desesperada, eu faria qualquer coisa para não sair na mídia de novo com cara de vadia.

--- Acho bom mesmo garota! E é bom não demorar. Falou rindo malicioso e com cara de posse.

Ele saiu do quarto rindo de nós dois ali perdidos naquela situação. Eu não sabia o que fazer, eu não tinha dinheiro ali aquela hora. Me encolhi naquela cama e comecei a chorar, se eu não desse esse dinheiro para ele Michael jamais acreditaria em mim, na verdade ninguém mais acreditaria em mim.

--- Acredito que não tenha saído com dinheiro, não é mesmo? Falou se sentando na beirada da cama e me olhava ali naquela angústia.

--- Eu não trouxe, não tinha planos de que precisaria. Falei o olhando e enxugando minhas lágrimas.

--- E como vamos fazer? Perguntou olhando para as fotos penduradas na parede do quarto.

--- Eu não sei. Não posso meter Michael nisso, James é muito perigoso. Não tenho nem como falar com ninguém. Falei pensando no que seria mais fácil de fazer aquele momento.

Eu comecei ali a bolar um plano. O melhor jeito seria eu tentar pedir para que eles deixassem eu e Paul ir até meu apartamento e pegar o dinheiro, eu não iria para casa de Michael assim.

Esperei ali até que aquela vadia ou James para que eu pudesse pedir para ir até a minha casa pegar aquele dinheiro. Porém eu não envolveria Michael e nem Thom nisso, Thom ficaria mais que bravo em saber que confiei nela.

Mais tarde ela vem com a janta, e assim a fiz falar com James e convencê-lo que me deixasse sair para pegar o dinheiro. Ela deixou a janta para nós e falou que tentaria falar com ele.

--- Você não vê? Ela está querendo fugir daqui! Escutei James falar alto.

--- James, ela me disse que não tem dinheiro aqui. Ela precisar ir até em casa para trazer. Falou tentando o convencer.

Eu estava no meu quarto escutando tudo o que eles falavam, eu sabia que ela teria que insistir muito com ele, pois ele era duro e rude. Não seria fácil, mas ou ele me deixava sair ou ficaria sem seu precioso dinheiro, que vai lá se saber para o que que ele queria.

--- Eu não irei deixar ela sair! Não venha me encher o saco. Gritou com ela e foi a última coisa daquela briga que eu ouvi.

Me deitei e com Paul me observando fiquei ali, era mais seguro ficar perto dele do que perto de James. Paul tinha idade para ser quase meu pai e ele não faria maldade comigo, mesmo que aquela foto vazasse na mídia eu sabia que nós eramos inocentes e não tínhamos nada a ver com aquilo. Ele jamais faria mal algum a mim, pois sabia que corria risco de perder a confiança de Michael e ainda mais perder seu emprego.

Eu estava ali novamente naquela cama encolhida e arrependida de certas decisões que tomei sem pensar no que poderia acontecer, mas o que eu faria agora? Teria que dar boa parte do que recebi em This Is It para aquele maldito, que só me fazia ter cada vez mais raiva e ódio dele. Eu infelizmente tive que crescer sendo abusada por ele e tendo que fazer tudo o que ele pedia, senão era castigos que ele me dava. Algumas noites me deixou sem jantar, algumas manhãs sem o que comer e até as vezes por chegar tarde da aula no outro dia me deixava sem almoço.

Nunca tive uma vida fácil desde que meu pai morreu minha vida se tornou um pesadelo, quando fiquei famosa muitos boatos na mídia surgiram. Era sempre marcada como a drogada, alcoólatra e vadia. Algumas vezes chegaram a dizer que me viram saindo de uma boate! Muitas vezes me chamaram de prostituta, mas ninguém procurava por mim para saber da real verdade. As vezes me sentia como Michael, eu sabia que do que eles taxavam Michael era só mentira, pois têm mais audiência quando a notícia é ruim, e era isso que eu queria entender.

Muitas pessoas ainda hoje não me entendem e não procuram saber o porquê de eu ser aquela garota estranha. Talvez quem viu minha convivência com Michael soube que não nos damos bem, mas na verdade sou assim com muitos. Não é somente com ele, certo que ele as vezes me irritava com sua posse de querer ser o rei e muitas vezes seu jeito mimado e mandão de ser, mas as vezes eu o entendia, ou pelo menos tentava. Mas as pessoas não tentavam nem procurar saber o que me levou a se tornar assim.



Capítulo 36


--- Por favor James, me deixe ir até meu apartamento eu não tenho dinheiro aqui! Falava praticamente implorando e já chorava.

Naquela noite eu não havia dormido bem, senti várias dores e tive vários pesadelos com Michael. Eu estava ali agora tentando sair daquela situação. Mas seria meio difícil.

--- Está bem! Mas eu lhe digo uma coisa, se você não voltar ou se colocar a polícia no meio disso seu querido astro pop é quem vai pagar. E outra não esqueça da foto. Falou me olhando furioso.

--- Não irei chamar a polícia. E por favor só peço para que deixe Michael em paz. Disse tentando transmitir um pouco de confiança para ele.

Ele devolveu a chave do carro para Paul e seguimos nosso caminho, demoraria um pouco para chegarmos lá e depois voltar. Via nos olhos de Paul que ele estava mais cansado em ter ficado lá parado do que quando saía com Michael no meio daquele monte de gente.

Me deitei no banco do carro e fiquei ali pensando se realmente não seria uma armadilha ter que voltar até lá e dar esse dinheiro. Mas faria isso para que não sobrasse para Michael, não gostaria de ver James perto dele, até porque Michael não tem nada a ver com essa história de ele querer dinheiro. Acariciei meu ventre e conversei com meu pequeno, assim como seu pai costumava fazer e não é que ele gostava mesmo? Pude sentir se mexer quando cantei um verso de uma das músicas de seu pai.

--- Está com saudade de seu pai não é meu amor? Perguntava para ele passando a mão carinhosamente.

Comecei a rir sozinha, pois ele ficava todo bobo quando eu falava de seu pai, parecia que ele o conhecia. Acariciando meu ventre acabei dormindo, como havia dito eu não tinha dormido nada aquela noite.

Mais tarde Paul me chamou e disse que havíamos chegado, desci rapidamente do carro e fui até meu apartamento.

--- Amy! Ceci falou abrindo a porta.

A abracei e acabei chorando quando a vi, parecia que tinha abraçado minha mãe depois de alguns meses terem se passado.

--- Onde você estava criança? Estão atrás de você sabia? Falou me olhando com cuidado e tocou meu ventre.

--- Sério? Quem está tanto atrás de mim? Perguntei a olhando preocupada.

--- Michael já ligou milhares de vezes para cá, Thom está muito preocupado e até aquele tal de Bruno. Falou acariciando meus cabelos.

Lhe avisei que iria tomar um banho e logo teria que sair rapidamente. Fui ao banheiro, tomei um banho, lavo bem meus cabelos, pois aqueles dias lá me deixaram com a pior cara de todas. Pude até perceber que Cecilia havia levado um susto quando me viu daquele jeito.

--- Não vai querer comer nada? Perguntou ao me ver pegar uma bolsa apressadamente.

--- Oh Ceci, eu realmente gostaria, mas tenho que ir. Falei a olhando triste, pois estava com saudade de comer de seus deliciosos bolos.

--- Nem um pedacinho? Falou tentando me convencer.

--- Está bem. Falei pegando a fatia de bolo e sorrindo para ela.

--- Vá com Deus criança. Falou encostada na porta me vendo chamar o elevador.

Entrei e logo já corri para o carro, não queria demorar mais nem um segundo com esse dinheiro. Não arriscaria ser taxada de mais um boato na mídia. Paul abriu a porta do carro e eu logo entrei. Terminei de comer o bolo e logo depois abri o envelope que estava com o dinheiro e me certifiquei de que estava tudo ali.

Fiquei ali sentada observando as coisas passarem tão depressa por aqueles vidros. Fiquei pensando sobre o que Thom estaria pensando essas horas de mim, com certeza estaria muito preocupado. Paul pediu para passar em algum lugar para comprar algo para comer e como eu estava com fome deixei. Fiquei dentro do carro enquanto ele foi lá.

--- Olá senhorita desaparecida! Escutei Bruno dizer quando Paul abriu a porta.

--- Bruno! Falei sorrindo.

Dei um beijo em sua bochecha e ele me abraçou, havia me falado que reconheceu Paul e pediu para que pudesse me ver.

--- Bom, então é isso ai. Preciso ir agora Bruno, mais tarde conversamos. Falei me despedindo dele.

Ele entrou em um carro que eu diria que seria seu e Paul deu a partida. Dentro de algumas poucas horas estávamos em frente aquela casa velha e que me trouxe lembranças horríveis. Pedi para Paul que ficasse ali, pois não queria que suspeitassem de nada, iria até lá deixaria o dinheiro e logo voltaria.

Abri o portão e entrei, corri até a porta e como não vi ninguém. Chamei por eles e nada de atenderem. Resolvi ver nos quartos, não achei ninguém. E foi quando eu passei pela sala sinto alguém pegar o envelope de minhas mãos e alguém me pegar por trás tampando meus olhos.

--- Eu sabia que ia cair direitinho. Escutei a voz daquele nojento bem em meu ouvido.

Ele me arrastou até algum lugar, me jogou na cama e deu uma risada alta.

--- O que você quer? Por favor me deixe ir! Falei chorosa quando senti ele acariciar minhas pernas.

--- Primeiro vamos fazer uma coisa. Oh está mais gostosa do que antes ainda. Falou apertando meus seios por cima da roupa.

--- Saia daqui seu idiota! Falei tentando bater na sua face, porém eu não o dia.

--- Olha garota não tenho tempo pra perder com você entendeu? Agora vamos, abra as pernas não posso ver a hora de foder você! Gritou alto.

Eu comecei a chorar, sabia que ele iria me machucar se eu revidasse e eu temia pelo meu filho, não podia deixar ele fazer aquilo comigo. Eu forçava as pernas o máximo que podia para que ele não as abrisse.

--- Está pedindo mesmo não é? Não vai querer me dar? Será que vou ter que bater em você? Falou dando um tapa em minha cara.

Eu chorava alto e pedia socorro, queria que aquilo só fosse um pesadelo e que quando eu abrisse meus olhos nada daquilo estivesse acontecendo. Escutava ele tirar seu cinto e o escutei quando abriu o zíper de sua calça. Mas pude escutar uma voz conhecida quando ele foi tocar minha intimidade.  




Capítulo 37


--- Largue ela! Pude escutar ele gritar.

--- Bruno? Perguntei quando senti James parar de segurar meus braços.

--- O que você quer aqui garoto? Saia da minha casa! James gritou com ele.

Eu consegui tirar aquela venda de meus olhos e vi que Bruno estava ali encarando James. O que ele fazia ali? Ou melhor como ele chegou ali?

Via James olhá-lo com desprezo e ele gritava para que ele saísse dali.

--- Anda garoto saia daqui! Quem lhe deu permissão para entrar aqui? Falou o empurrando para fora.

--- Não irei sair até você parar de mexer com ela! Falou ele segurando suas mãos, pois ele queria lhe acertar a face.

--- Me solte! Berrou com ele, pois Bruno o segurava não o deixando ter forças para sair.

--- Amy, corra. Vá para lá, antes que ele se solte. Não irei deixar esse cara lhe machucar. Falou me olhando e desviava dos tapas que James queria lhe dar.

Eu me levantei da cama arrumei meu vestido e passei pela porta. James chutava Bruno e tentava lhe ferir com seu cotovelo batendo em sua barriga.

--- Bruno, por favor deixe ele ai. Falei tocando seu braço.

Quando eu sai do quarto James conseguiu se soltar de Bruno, então ele deu um soco em seu olho o fazendo cair no chão. Então esperei Bruno vir correndo atrás de mim enquanto ele tentava se levantar do chão. Ele pegou em minha mão e me ajudou a ir correndo.

--- Amy, como você veio parar aqui? Perguntou enquanto chegávamos na cozinha e logo já saíamos para a rua.

--- É uma longa história. Falei tocando meu ventre, pois meu bebê se mexia parecia estar assustado.

--- Pensaram que iriam se livrar de mim? James falou chamando nossa atenção para si.

Ele olhou para Bruno com raiva e logo o vejo apontar sua arma para mim. Ele vinha andando até nós apontando a sua arma ainda em minha direção. Eu temi naquele momento, sabia muito bem do que ele era capaz de fazer.

--- Eu vou lhe matar sua vadia! Gritou alto.

Quando ele apertou o gatilho Bruno correu em minha frente e me empurrou para o lado me desviando da bala. Eu toquei meu corpo e não senti nada, porém quando me dou conta Bruno estava caído no chão.

--- Oh não! Bruno! Falei me agachando e vendo onde a bala o tinha ferido.

Não demorou muito e escutamos sirenes, quando olho para o portão vejo policiais descendo de suas viaturas. Apontam a arma para James e mandam ele se render. Ele deixa sua arma cair no chão, quando aquela vadia que todos conheciam por minha mãe chegou na porta da casa e viu o que acontecia levou um susto.

Cerca também de poucos instantes vejo um dos carros do Michael parar lá na frente. Eu ainda estava ali agachada ao lado de Bruno chorando.

--- Amy, preciso te dizer uma coisa. Falou tocando meu rosto e com a voz baixinha.

Eu apenas o olhei séria e ele segurou em minha mão e tocou meu ventre.

--- Eu sempre lhe amei, e sempre quis ter algo mais do que amizade com você, mas quando soube que você estava grávida eu percebi que vocês se pertencem. Por favor, cuide desta criança e nunca deixe Michael. Vocês são pessoas muito especiais a quais nunca irei esquecer. Falou baixinho enquanto eu chorava e acariciava sua face.

--- Vai ficar tudo bem Bruno, você vai sair daqui. Falei próximo a sua face.

--- Sinto que esses são meus últimos minutos. Por favor nunca esqueça de mim. Eu te amo Amy. Falou cada vez mais baixinho.

--- Eu não lhe esquecerei, você que salvou minha vida. Eu também te amo Bruno. Falei tocando sua face com carinho.

Sinto alguém tocar meu ombro e quando olhei para cima era Michael. Ele estava ali me olhando triste. Quando eu olhei para Bruno ele estava com seus olhos fechados e ainda segurava minha mão.

--- Michael. Falei chorando.

Peguei na mão de Michael e olhava fixadamente para Bruno, eu sabia que ele não ia resistir a bala havia acertado seu peito.

--- Não! Não por favor não! Bruno fala comigo por favor! Gritei alto e tocava seu rosto.

--- Senhorita por favor. Um moço falou se aproximando de mim e pediu para que Michael me tirasse dali.

Eu vi eles o examinarem e depois cobrirem ele com um lençol branco. Eu chorava abraçada a Michael o vendo ali daquele jeito.

Algemaram James e “minha mãe” e os colocaram dentro da viatura. É aqueles bandidos seriam presos. Depois de tudo o que ele fez finalmente agora pagaria seu preço.

--- Não Michael! Eles estão levando ele. Falei apertando a mão de Michael e chorava alto.

--- Amy, por favor se acalme. Venha, vamos para o carro. Falou beijando minha testa e dando seu casaco para que eu vestisse, pois eu tremia.

Eu chorava e Michael me ajudou a ir até o carro. Me sentei e me encolhi ali naquele banco. Ele me abraçou e me beijou a cabeça.

--- Poxa Michael, por quê? Por que isso? Eu não queria que ele tivesse ido por causa de mim. Falei o olhando mais que triste.

Ele passou carinhosamente seus dedos polegares em minha face colhendo minhas lágrimas. Me deu um selinho e me abraçou tentando me confortar.

--- Eu não sei Amy. Falou também passando a mão em sua face.

Meu bebê se mexia como nunca, e aquilo estava doendo e sem querer acabei dando um grito alto fazendo Michael se assustar.

--- O que foi Amy? Está com dores? Falou me olhando preocupado.

--- É seu filho. Falei sorrindo para ele.

Ergui meu vestido e coloquei suas mãos em meu ventre. Ele acariciava sinto ele dar beijos em todo meu ventre. 



--- Oh Michael estava com tanta saudade de você. Falei soluçando e sorrindo para ele.

--- Eu também Amy, mas ainda bem que você está bem. Me preocupei tanto com você. Falou tocando meus lábios com seu polegar.

Eu o beijei carinhosamente e o abracei. Comecei a contá-lo como tudo havia acontecido, ele ficou muito triste ao saber sobre minha infância. Ele ficou um pouco enciumado quando falei da foto que James havia tirado.

--- Nossa Amy, não acredito que aquele cara fez tudo isso com você. Falou me olhando triste e acariciava meus cabelos.

--- Acredito que nenhum de nós dois teve a infância como desejou ter. Como você chegou até lá naquela casa? Disse tocando suas pernas, pois estava com minha cabeça em seu colo.

--- Bruno sabia que eu estava lhe procurando, então falou que quando soubesse de algo falaria para mim. Ele ligou para mim e disse que havia visto você, pois Paul tinha ido na padaria e ele falou com você. Ele me falou que iria seguir o carro que vocês estavam. Quando você entrou para dar o dinheiro para James ele falou com Paul e Paul contou tudo para ele, ele pediu para que ele ligasse a polícia. Quando Bruno e Paul escutaram você gritando por ajuda, Paul ficou ligando para a polícia enquanto ele ia lhe socorrer. E infelizmente aconteceu isso. Falou triste percebi uma lágrima rolar em sua face.

Eu, Paul e a foto estávamos salvos graças a Bruno.

--- Mas me responda uma coisa, por que esse cara fez tudo isso com vocês? Perguntou me olhando curioso.

--- Meu pai tinha um pequeno bar perto de nossa casa e ele era amigo de James. Alguns anos papai estava com poucas condições de manter o bar e como já lhe falei James é um agiota, papai procurou ele e fez um trato de alguns anos, porém nunca conseguiu lhe pagar. Ele pediu para que meu pai me desse para ele, mas papai não aceitou e um certo dia ele foi ao bar e matou meu pai em minha frente. Depois disse mamãe começou a beber e nunca mais deu importância para mim. Falei já chorando.

Ele apenas me abraçou e beijou minha testa.

Voltei para a casa de Michael, e finalmente nem pude acreditar que dormiria de novo naquela cama. Quando cheguei as crianças vieram correndo e me abraçaram com saudade, é eu também estava com muita saudade daqueles pequenos. Naquele dia acabei dormindo cedo de tão cansada que estava.

No dia seguinte acordei cedo, pois seria o velório de Bruno. Michael avisou toda a equipe de This Is It, pois todos o conheciam ele era uma pessoa de estar sempre fazendo novas amizades.

Me levantei aquela manhã coloquei um vestido preto e com certeza estava mais que triste com aquele acontecimento.

--- Está tão linda. Michael falou entrando no quarto com um daqueles seus ternos chiques e que o deixava mais sexy ainda.

--- Nossa nunca vi tanto, olhe para minha cara. Parece que levei um soco nos olhos! Falei o observando, ele estava mais que sexy ali minha vontade era de deixá-lo nu.

--- Mas mesmo assim. Falou pegando seus óculos de sol e o colocando.

Ele me olhou e sorriu lindamente para mim, pegou em minha mão e descemos juntos. Ele estava tão carinhoso que me peguei se apaixonando por ele, mas eu sabia que isso não podia acontecer. Mesmo que eu estivesse já vivendo um bom tempo com ele Michael não era para mim, e esses pensamentos acabaram me deixando mais triste ainda.

Fomos ao velório, quando chegamos lá haviam muitas pessoas e a maioria era de This Is It. Fui até o caixão e me despedi daquele anjo que salvou a minha vida. Paul também estava lá e pela primeira vez vi aquele homem com a face tão séria chorar.

--- Estará para sempre em nossos corações. Falei chorando e dando um beijo em sua testa.

Abracei a Paul, pois Michael estava em algum lugar ali com seu advogado que parecia um carrapato, não saía de perto dele.

--- Ele foi o herói de nossa história Paul. Falei chorando e o senti que ele levou um susto com o meu gesto, parecia que ele nunca havia abraçado alguém assim.

Alguns minutos depois sinto alguém tocar em meu ombro, quando olhei para trás era Thom. Ele abriu os braços e eu o abracei, ele acariciou meus cabelos e beijou minha testa. Ele me levou até uma cadeira e sentamos ali juntos abraçados, eu sabia que depois ele iria me dar uma bronca quando eu fosse contá-lo tudo o que aconteceu.

Michael olhou em minha direção de longe e o vi fulminar Thom com os olhos, parecia querer esmagar ele e eu ri em meus pensamentos. Vejo ele vir em nossa direção a passos largos, se posicionou de pé em nossa frente fazendo Thom erguer a cabeça e olhá-lo.

--- Será que dá licença? Preciso falar com Amy. Falou o olhando sério.

--- Está bem. Te vejo depois. Thom disse se levantando e beijando minha testa.

Eu via que Michael estava todo cheio de ciúmes ali. Podia ver no seu olhar. Ele se sentou ao meu lado e pegou em minha mão, não entendia as vezes suas atitudes. Ele me olhou sério acariciou meu rosto e juro que quase o vi me beijar.

Logo depois o deram uma oportunidade para dar sua homenagem a ele e eu fiquei ali chorando. Depois todos nós nos despedimos dele e fomos ao local onde seria enterrado. Michael ficou o tempo todinho segurando em minha mão e me abraçando. Beijei e joguei a rosa que segurava em minha mão em seu túmulo antes que fechasse.

Eu comecei a me sentir mal, sentia minhas pernas ficarem moles e meu corpo se arrepiar.

--- Amy você está bem? Michael me olhou preocupado me segurando.

Ele me pegou em seus braços e me levou até um banco ali, se sentou e eu estava ali sentada no seu colo e ele me olhava. Me deu um copo com água e depois que eu consegui me levantar me sentei e fiquei o olhando. Tão lindo.

Eu olhei para os lados e vi que aquela vadia que estava na casa dele naquela festa, é sim aquela mesmo que estava com os seios quase em cima do nariz dele estava passando por ali. Vi ela olhar com desprezo para mim. Não pensei duas vezes, peguei na nuca de Michael e o dei um beijo que o deixou louco, ele acariciava minhas costas e eu segurava em sua nuca. Só terminei o beijo quando o ar realmente faltava, ele estava tão ofegante que até me olhou surpreso.

Olhei para aquela vadia e ela estava lá em pé paralisada e chocada com o que eu havia feito. Me olhou com uma cara de inveja que eu até ri por dentro, eu olhei para ela e mostrei a língua e ela saiu toda puta da vida. Michael não a tinha visto, pois ela havia passado por de trás do banco.


Capítulo 38


--- Oh Michael estava com tanta saudade de você. Falei soluçando e sorrindo para ele.

--- Eu também Amy, mas ainda bem que você está bem. Me preocupei tanto com você. Falou tocando meus lábios com seu polegar.

Eu o beijei carinhosamente e o abracei. Comecei a contá-lo como tudo havia acontecido, ele ficou muito triste ao saber sobre minha infância. Ele ficou um pouco enciumado quando falei da foto que James havia tirado.

--- Nossa Amy, não acredito que aquele cara fez tudo isso com você. Falou me olhando triste e acariciava meus cabelos.

--- Acredito que nenhum de nós dois teve a infância como desejou ter. Como você chegou até lá naquela casa? Disse tocando suas pernas, pois estava com minha cabeça em seu colo.

--- Bruno sabia que eu estava lhe procurando, então falou que quando soubesse de algo falaria para mim. Ele ligou para mim e disse que havia visto você, pois Paul tinha ido na padaria e ele falou com você. Ele me falou que iria seguir o carro que vocês estavam. Quando você entrou para dar o dinheiro para James ele falou com Paul e Paul contou tudo para ele, ele pediu para que ele ligasse a polícia. Quando Bruno e Paul escutaram você gritando por ajuda, Paul ficou ligando para a polícia enquanto ele ia lhe socorrer. E infelizmente aconteceu isso. Falou triste percebi uma lágrima rolar em sua face.

Eu, Paul e a foto estávamos salvos graças a Bruno.

--- Mas me responda uma coisa, por que esse cara fez tudo isso com vocês? Perguntou me olhando curioso.

--- Meu pai tinha um pequeno bar perto de nossa casa e ele era amigo de James. Alguns anos papai estava com poucas condições de manter o bar e como já lhe falei James é um agiota, papai procurou ele e fez um trato de alguns anos, porém nunca conseguiu lhe pagar. Ele pediu para que meu pai me desse para ele, mas papai não aceitou e um certo dia ele foi ao bar e matou meu pai em minha frente. Depois disse mamãe começou a beber e nunca mais deu importância para mim. Falei já chorando.

Ele apenas me abraçou e beijou minha testa.

Voltei para a casa de Michael, e finalmente nem pude acreditar que dormiria de novo naquela cama. Quando cheguei as crianças vieram correndo e me abraçaram com saudade, é eu também estava com muita saudade daqueles pequenos. Naquele dia acabei dormindo cedo de tão cansada que estava.

No dia seguinte acordei cedo, pois seria o velório de Bruno. Michael avisou toda a equipe de This Is It, pois todos o conheciam ele era uma pessoa de estar sempre fazendo novas amizades.

Me levantei aquela manhã coloquei um vestido preto e com certeza estava mais que triste com aquele acontecimento.

--- Está tão linda. Michael falou entrando no quarto com um daqueles seus ternos chiques e que o deixava mais sexy ainda.

--- Nossa nunca vi tanto, olhe para minha cara. Parece que levei um soco nos olhos! Falei o observando, ele estava mais que sexy ali minha vontade era de deixá-lo nu.

--- Mas mesmo assim. Falou pegando seus óculos de sol e o colocando.

Ele me olhou e sorriu lindamente para mim, pegou em minha mão e descemos juntos. Ele estava tão carinhoso que me peguei se apaixonando por ele, mas eu sabia que isso não podia acontecer. Mesmo que eu estivesse já vivendo um bom tempo com ele Michael não era para mim, e esses pensamentos acabaram me deixando mais triste ainda.

Fomos ao velório, quando chegamos lá haviam muitas pessoas e a maioria era de This Is It. Fui até o caixão e me despedi daquele anjo que salvou a minha vida. Paul também estava lá e pela primeira vez vi aquele homem com a face tão séria chorar.

--- Estará para sempre em nossos corações. Falei chorando e dando um beijo em sua testa.

Abracei a Paul, pois Michael estava em algum lugar ali com seu advogado que parecia um carrapato, não saía de perto dele.

--- Ele foi o herói de nossa história Paul. Falei chorando e o senti que ele levou um susto com o meu gesto, parecia que ele nunca havia abraçado alguém assim.

Alguns minutos depois sinto alguém tocar em meu ombro, quando olhei para trás era Thom. Ele abriu os braços e eu o abracei, ele acariciou meus cabelos e beijou minha testa. Ele me levou até uma cadeira e sentamos ali juntos abraçados, eu sabia que depois ele iria me dar uma bronca quando eu fosse contá-lo tudo o que aconteceu.

Michael olhou em minha direção de longe e o vi fulminar Thom com os olhos, parecia querer esmagar ele e eu ri em meus pensamentos. Vejo ele vir em nossa direção a passos largos, se posicionou de pé em nossa frente fazendo Thom erguer a cabeça e olhá-lo.

--- Será que dá licença? Preciso falar com Amy. Falou o olhando sério.

--- Está bem. Te vejo depois. Thom disse se levantando e beijando minha testa.

Eu via que Michael estava todo cheio de ciúmes ali. Podia ver no seu olhar. Ele se sentou ao meu lado e pegou em minha mão, não entendia as vezes suas atitudes. Ele me olhou sério acariciou meu rosto e juro que quase o vi me beijar.

Logo depois o deram uma oportunidade para dar sua homenagem a ele e eu fiquei ali chorando. Depois todos nós nos despedimos dele e fomos ao local onde seria enterrado. Michael ficou o tempo todinho segurando em minha mão e me abraçando. Beijei e joguei a rosa que segurava em minha mão em seu túmulo antes que fechasse.

Eu comecei a me sentir mal, sentia minhas pernas ficarem moles e meu corpo se arrepiar.

--- Amy você está bem? Michael me olhou preocupado me segurando.

Ele me pegou em seus braços e me levou até um banco ali, se sentou e eu estava ali sentada no seu colo e ele me olhava. Me deu um copo com água e depois que eu consegui me levantar me sentei e fiquei o olhando. Tão lindo.

Eu olhei para os lados e vi que aquela vadia que estava na casa dele naquela festa, é sim aquela mesmo que estava com os seios quase em cima do nariz dele estava passando por ali. Vi ela olhar com desprezo para mim. Não pensei duas vezes, peguei na nuca de Michael e o dei um beijo que o deixou louco, ele acariciava minhas costas e eu segurava em sua nuca. Só terminei o beijo quando o ar realmente faltava, ele estava tão ofegante que até me olhou surpreso.

Olhei para aquela vadia e ela estava lá em pé paralisada e chocada com o que eu havia feito. Me olhou com uma cara de inveja que eu até ri por dentro, eu olhei para ela e mostrei a língua e ela saiu toda puta da vida. Michael não a tinha visto, pois ela havia passado por de trás do banco.

 Capítulo 39
 
Alguns dias haviam se passado, estava no quarto visualizando meus e-mails e não havia nada de importante. Olhei pela sacada e não sabia o que fazer. Me lembrei de que Michael deveria estar no estúdio que tinha em sua “humilde” casa, coloquei uma roupa que sabia que iria lhe provocar e desci as escadas.

Fui silenciosamente até lá e como eu sabia que ele estaria com seus fones no ouvido não escutaria eu abrir a porta. Tranquei a porta, pois sabia que algo ali eu faria. Quando eu entrei o vi sentado e concentrado no que fazia, ver ele daquele jeito de costas para mim e aquela pose me fez pensar coisas. Andei até ele e cobri seus olhos com minhas mãos. Percebi que ele sorriu e tocou minhas mãos, falou meu nome e então se virou para mim. Tirou seus fones de ouvido e me olhou dos pés a cabeça.

--- Onde vai assim? Sabia que sou fraco? Falou olhando para meus seios.

--- Apenas vim lhe visitar papai, afinal estou como a Rapunzel presa na sua torre. Falei sedutora e sentando em seu colo.

Ele me olhou malicioso e vi ele espiar meus seios, tocou minha barriga delicadamente e sorriu. Olhei para ele e nos aproximamos para nos beijar, brinquei com sua língua deliciosamente, e senti ele ir com sua mão por de baixo de meu vestido tocando minhas pernas até chegar em minha intimidade. Arfei ao sentir ele acariciar tão delicadamente.

--- Oh Michael, me mostra como você gosta de transar comigo. Falei tirando meu vestido deixando o deslizar por meu corpo até cair no chão e ia rebolando enquanto ele deslizava, fico apenas de lingerie na sua frente.

Ele umedeceu seus lábios e vi uma coisa crescer ali no meio de suas pernas. Fui fazendo caras e bocas sexy para ele e o vi praticamente morrer de tesão. Andei até ele e ele tocou em minha cintura descendo até minha coxa. Me sentei de volta no seu colo e comecei a abrir a camiseta dele, estava tão tomada pelo tesão que acabei arrebentando alguns botões. Tirei sua camiseta e aquela branca que ele sempre usava por baixo, acariciei seu peito e o arranhei. Ele gemeu baixinho e pude sentir seu membro pulsar, não perdi tempo e rebolei sobre ele o deixando maluco.

Ele começou a me beijar como um louco, parecia querer me devorar. Tocava meu bumbum e o apertava, e eu estava ali já não aguentando mais sentir seu membro rijo a me tocar e a ser impedido pela sua calça. Eu levantei de cima dele e pedi para que ele ficasse de pé, o ajudei a se livrar da calça e de sua cueca, deixando seu lindo pênis a minha visão.

--- Lindo... grande e duro. Falei o tocando delicadamente.

Michael voltou a me beijar e nos beijando foi me levando até a mesa ali, afastou as coisas e me pôs ali sentada. Nossas línguas lutavam uma com a outra e eu podia sentir sua saliva na minha ambas misturando. Ele tocava minhas coxas e ia até minha intimidade me fazendo arfar. Abriu minhas pernas e ficou no meio delas, me beijando como um louco passava a mão nas minhas costas procurando o fecho de meu sutiã, parecia estar doido para ver meu belo par de seios. Eu comecei a rir parando nosso beijo, ria vendo seu desespero e sua louca vontade de abri-lo.

--- É na frente que abre Michael. Falei pegando as mãos dele e colocando sobre meus seios.

--- Por que não me disse antes? Estou doido para vê-los. Falou completamente safado e malicioso.

--- Aproveite agora, depois serão de seu filho. Falei sentindo ele sorri malicioso.

--- Mas eu a vi primeiro! Falou me fazendo rir com sua cara.

Ele me olhou safado e mordendo seu lábio inferior, tirou meu sutiã e eu acariciava seu membro lentamente. Ele latejou novamente quando ele viu meus seios, sem pensar duas vezes os bicos de meus seios já estavam sendo sugados por sua deliciosa boca e gemidos eram arrancados de mim. Beijou meu ventre e o acariciou parecia agora estar se comunicando com seu filho, eu sorri com aquele momento tão doce. Ele se posicionou entre minhas pernas, porém não daria de ele me penetrar ali daquele jeito, então me pegou em seus braços e se sentou em um pequeno sofá que havia ali. Se sentou e eu me sentei sobre ele sentindo seu pênis entrar em mim.

--- Oh Michael! Gemi rouca ao senti-lo completamente em mim.

--- Oh Amy, já estava com saudade dessa sua... oh God! Gemeu começando a se movimentar dentro de mim.

Minha barriga encostava na sua, mas mesmo assim continuávamos nos amando ali. Completamente um louco pelo outro, ele me mostrava ali como ele gostava de fazer amor, ou como eu diria, de transar. Era isso que fazíamos transávamos, nada mais! Chupei seu pescoço o deixando maluco, sem querer acabei me empolgando demais e deixando uma marca ali no local. Bom, seria o sinal de que ele já tem uma mulher que o satisfaz para as outras vadias pararem de persegui-lo.

Eu ainda não estava contente com aquilo. Me levantei de cima dele e me ajoelhei no sofá me apoiando e abrindo as pernas.

--- Agora eu quero assim! Vamos Michael me mostra do que você é capaz! Gemi empinando minha bunda para ele.

Ele se levantou de onde estava sentando e voltou a me penetrar, apertava meu bumbum tomado pelo prazer e gemia. Eu amava senti-lo daquele jeito, me preenchendo por dentro e me fazendo sonhar com maravilhoso pai de meu filho. Não demorou muito e ele chegou ao seu orgasmo, quando eu o sentir gozar dentro de mim acabei gozando gostosamente nele também. Ele se sentou cansado no sofá e me puxou para me aninhar em seu peito até recuperarmos o fôlego.

Conversava com ele e dava risada com seu jeito safado que ninguém conhecia.

--- É senhor rei do pop, tem seu lado safado que poucos conhecem. Falei desenhando algo invisível com o dedo em seu peito nu.

--- Mas garanto que você amou conhecer. Falou acariciando meus cabelos.

--- Convencido... Falei baixinho quando escutei alguém chamar o nome dele.

Passou alguns minutos e eu escutava alguém chamá-lo.

--- Michael acho que alguém está lhe chamando. Falei o olhando e o via sorrir.

--- Será? Falou olhando para cima e escutando batidas insistentes na porta do estúdio.

Ele se levantou nu e foi até a porta, eu fui atrás dele, pois sabia que havia trancado a porta.

--- Michael? Está ai? Escutei aquela voz chata de John.

--- Estou cara, o que você quer? Perguntou encostado na porta rindo para mim.

Eu não tirava os olhos de seu corpo ali nu me deixando fora de sério, realmente Michael me deixou mal acostumada.

--- Vim falar com você, por que está ai com a porta trancada? Falou meio abestado do outro lado.

--- Espera aí cara, já vou abrir. Falou me puxando pelo braços e indo ajuntar minhas coisas.

Nos vestimos e é claro que o danado pediu para dar mais uma olhada em meus seios antes que eu saísse. Me acompanhou até a porta e a abriu, John levo um susto quando nos viu ali daquele jeito, os cabelos de Michael estavam completamente desalinhados assim como sua camiseta amassada.

Eu dei um selinho na boca de Michael antes de sair e sorri safada para ele, e vi John ficar com a boca aberta ao ver aquilo.

--- Uau! Sexo no trabalho! Falou entrando sorrindo para Michael.

--- Ainda estou aqui John! Falei quando escutei ele dizer aquilo.

Ele entrou e reparou que estava tudo no seu lugar, a não ser alguns aparelhos que Michael havia afastado da mesa para que eu sentasse ali. Michael se sentou na sua cadeira e olhou ali alguns rabiscos em seu papel e John se sentou no sofá ali.

--- Onde fizeram? Não vejo nada bagunçado aqui. Falou olhando ao seu redor e via tudo em seus devidos lugares.

--- Fizemos ai exatamente onde está seu traseiro! Michael falou rindo da cara dele.

--- Eca cara, que nojo! Falou se levantando rapidamente e fazendo cara de nojo.

Michael começou a rir da face dele, ele foi até onde Michael estava sentado e pegou o fone de ouvido e começou a fazer perguntas sobre aquela música.

--- Ainda não está bem como eu queria, mas vai ficar bom eu sei. Falou lhe mostrando a letra da música rabiscada no papel e John o olhava com os olhos arregalados.

--- O que foi isso no seu pescoço? Falou tocando no pescoço de Michael.

--- O que que tem no meu pescoço John? Perguntou passando a mão, mas não sentia nada.

Foram até uma sala ali perto que era onde Michael ensaiava seus passos, lá era cheio de espelhos e Michael se aproximou de um para ver. Quando ele viu a marca começou a dar risada.

--- Por que está rindo seu bobo? John perguntou preocupado sem entender.

--- Cara é só uma marca de chupão... mais tarde Amy vai ver só! Falou safado mordendo os lábios e arrumando a cola da camiseta para que ninguém mais visse.

Michael ficou ali com John conversando sobre seus negócios e aquela coisa de amigos que não se desgrudavam. Eu fui para a sala e fiquei lá brincando com as crianças e Abner, mais tarde queria ter uma noite só com Michael.  



Capítulo 40


Estava tomando um banho conversando com bebê, minha barriga já estava começando a ficar pesada para mim. É eu pequeno crescia.

--- Oh pequeno, por que você dança tanto ai dentro? Perguntava espalhando daquele sabonete líquido por toda minha barriga e sentindo meu bebê se mexer ali.

Movia aqueles pés exatamente que nem seu pai, ele ficava todo exibido para Michael quando ele estava conversando com ele. Lavei meus cabelos com aquele shampoo delicioso que só havia na casa de Michael. Amava sentir o cheiro suave dos cachos de Michael, e ficava pensando com quem meu pequeno iria se parecer.

Sai do banho, peguei uma toalha grande que havia ali, pois do jeito que minha barriga estava não dava qualquer uma. Me enxuguei e depois me enrolei e abri a porta do quarto para ir pegar uma lingerie na gaveta e uma roupa leve para vestir.

Fui até a gaveta e peguei minha lingerie, sem querer acabei deixando cair minha calcinha no chão e quando vou pegar minha calcinha vejo uma lagartixa sair correndo, pelo susto que levei acabei jogando a calcinha no chão novamente e subi pra cima da cama e comecei a gritar.

--- Miiiiichaaael! Socorro tira esse bicho feio daqui! Gritava me agitando na cama.

Eu morria de medo daqueles bichos! Mais alguns segundos gritando como uma completa maluca, Michael entra no quarto preocupado.

--- O que foi Amy? Sente dores? Michael entrou rapidamente e veio até mim.

--- Oh Michael, tira aquela coisa daqui. Falei com a voz chorosa.

--- Que coisa Amy? Perguntou olhando para o quarto.

--- Aquela lagartixa lá! Falei apontando em direção onde minha calcinha estava, pois a lagartixa deveria estar lá debaixo.

--- Amy, não seja boba aquilo ali é só sua calcinha. Falou ajuntando a calcinha e me mostrando.

Mas quando eu olhei para a porta e a vi sair correndo para o corredor.

--- Ah Michael ela tá lá! Tiraaaaa!! Falei gritando e ele me olhou assustado.

--- Não acredito que uma mulher desse tamanho tem medo de lagartixa. Falou olhando para o chão.

Olhei pra ele e mostrei a língua e fiz cara de brava. Ele olhou pelo quarto todo e não a achou. Olhou no corredor e também não a achou.

--- Está vendo? Não tem nada aqui. Falou se sentando na cama e me vendo com cara de brava.

--- Mas eu vi ela! E pare de rir. Falei jogando um travesseiro nele.

Ele segurou o travesseiro para que não atingisse seu rosto e deu risada de mim.

--- Não vai se vestir? Perguntou me olhando.

--- Vou... pegue uma calcinha para mim, por favor senhor coragem. Falei cobrindo minhas pernas para que ele não visse.

Ele pegou aquela calcinha que eu havia deixado cair no chão e a veio trazendo.

--- Essa dai eu não vou colocar! Aquela coisa feia estava ai. Falei o olhando brava.

--- Ela não estava aqui. Falou trazendo a calcinha até mim.

--- Não! Sai eu não vou colocar essa. Falei como uma criança birrenta.

--- Está bem. Falou indo até cômoda e pegando outra na gaveta.

Ele pegou a lingerie mais sexy que eu tinha, danado!

--- Tem certeza de que quer essa? Falei me levantando e deixando a toalha que envolvia meu corpo cair no chão.

--- Sim. Falou tão baixo quase como um gemido e me olhava completamente hipnotizado.

Me levantei e fiquei ali me observando na frente do espelho. Acariciava meu ventre e o olhava como havia crescido. Percebi que Michael não tirava os olhos de mim.

--- Como estou? Perguntei me virando para ele.

Ele me olhou de cima abaixo e veio até mim, me abraçou por trás e ficou acariciando meu ventre.

--- Está linda. sussurrou ao pé de meu ouvido me fazendo tremer por dentro.

Me virei para ele e dei um beijo em sua boca, ele me puxou me colando em seu corpo, é claro que tomou cuidado com minha barriga. Beijo meu pescoço e logo o sinto descer para meus seios, seu membro já estava rígido e minha vontade ali era de amá-lo.

--- Amy? Escuto Thom bater na porta.

--- Ah não! Michael falou irritado e percebi que naquele momento eu pênis voltou ao normal.

Eu ri do jeito dele, pois foi engraçado como ele perdeu o “animo” rapidinho.

--- Já vou Thom! Falei pegando minha calcinha e a vesti.

Coloquei um short apenas e um top, não estava afim de colocar vestidos aquela hora.

--- Por que esse cara vive atrás de você? Michael perguntou vindo atrás de mim quando eu ia abrir a porta.

--- Michael, ele é meu advogado. Assim como você tem o seu eu tenho o meu. Falei antes de abrir a porta.

Abri a porta e fiz sinal para ele entrar, quando ele veio para me abraçar Michael veio para minha frente e ficou ali cobrindo meu ventre.

--- Como está Amy? Perguntou sorrindo sem graça.

Michael apenas o fuzilava com seu olhar, ele estava morto de ciúmes, parecia querer cobrir meu corpo com o seu, pois minhas pernas e meu ventre estavam bem a amostra.

--- Estou bem. Falei indo me sentar na cama e Michael foi atrás.

--- Que bom, precisava falar um pouquinho. Senhor Jackson será que podia me dar Amy uns minutinhos? Thom perguntou um tanto sem graça, pois viu que Michael não havia gostado de sua presença ali.

Michael se levantou e saiu um tanto bravo e contrariado. Quando saio não pude perder a oportunidade de dar uma olhada em seu bumbum, pois mesmo ele usando aquelas calças sociais largas seu bumbum era um tanto saliente ali.

--- Diga. Falei indo até a porta e a fechando, para ter certeza de que ninguém nos ouviria.

--- Sabe Amy, pelo que vejo não irá demorar muito para ganhar seu bebê. E precisamos ver com quem que essa criança vai ficar. Falou me despertando para a minha realidade me fazendo ficar triste naquele momento.

--- Nos primeiros meses ele ficará comigo! Falei um tanto triste.

--- Oh Amy, não fique assim. Você sabia desde o principio que não iria ficar para sempre aqui, se lembra? Cadê aquela Amy que odiava tanto o “senhor rei do pop”? Falou tocando minha mão e rindo.

--- Eu não sei Thom, talvez ela tenha se apaixonado por ele e não se deu conta disso. Eu nunca aceitei em ficar aqui, mas depois que eu realmente conheci Michael eu não sei porque mas quando lembro que terei que sair daqui quando meu pequeno nascer uma dor surge e me sinto sozinha novamente em meu mundo. Falei percebendo que uma lágrima já rolava por meu rosto.

--- Mas foi apenas combinado Amy, mas você vai ter voltar para seu apartamento. Imagine você morando aqui com Michael o resto da sua vida? E a mídia? O que iriam dizer? Disse se aproximando de mim e vendo que as lágrimas escapavam.

--- Eu sei Thom, mas aqui na casa de Michael me sinto tão diferente. Quando olho para os rostinhos de seus filhos e eles sorriem para mim. Ou quando estamos todos juntos brincando, sinto como se fossem meus sabe? Me sinto tão amada perto deles, um amor verdadeiro e sincero que nunca pensei que poderia me sentir assim. Falei o abraçando e chorando.

Ele me abraçou e eu fiquei ali chorando por um bom tempo, eu não podia acreditar que agora chorava para não sair dali. Eu fiquei ali o tempo suficiente para me apegar a aquelas crianças maravilhosas e a Michael.

Mais tarde a pequena Paris vem me chamar para a janta e desço com Thom, tento disfarçar que havia chorado, e também aquela minha tristeza que estava me cortando por dentro. 



Capítulo 41


Alguns dias haviam se passado, e hoje estava eu lá deitada na cama de Michael assistindo a um desenho e acariciando Abner. Meu bebê se agitava dentro de mim quando Michael entrou no quarto. Ele foi até o banheiro e deduzi que ele deveria estar tomando banho. Fiquei ali e acabei dormindo ao esperá-lo.

De madrugada acordei com a boca seca e uma vontade de tomar água. Minha barriga estava tão pesada já para mim que me deu até preguiça de me levantar.

--- Michael? Sussurrei virando para o lado dele.

Quando olhei para ele e o vi dormir tranquilamente. Toquei seu braço levemente e o chamei mais algumas vezes, mas ele tinha o sono pesado e não acordou. Me levantei e percebi que ainda estava com aquele vestido que havia colocado.

Desci cuidadosamente por aquelas escadas e fui até a cozinha sem fazer barulho. Peguei a jarra de água na geladeira e um copo ali.

--- O que está fazendo aqui? Michael falou baixinho, mas mesmo assim eu levei um susto e acabei deixando o copo cair no chão e se quebrar.

--- Quer me matar de susto? Perguntei tocando meu peito e meu coração batia forte.

--- Desculpe Amy, não era minha intenção. Falou vindo até mim.

--- Eu só vim tomar água. Falei vendo ele ajuntar aqueles cacos de vidro e logo pegar um outro copo.

--- Por que não me chamou? Doutor Leonard disse para não ficar fazendo esforços. Disse enchendo o copo de água e me dando.

--- Eu o chamei, mas você dorme como uma pedra né! Parecia que tava em coma. Falei logo tomando um gole daquela água.

Ele riu baixinho e colocou de volta a jarra na geladeira. Terminei de tomar a água e pôs o copo em cima da pia, ele me abraçou por trás e beijou meu pescoço.

--- Está cada dia mais linda sabia? Dizia tocando meu ventre por cima do vestido.

--- É mesmo papai danado? Perguntei me virando para ele e o beijando na boca.

Ele me pegou em seus braços e subiu comigo até seu quarto. Me deitei na cama e ele veio ao meu lado me beijando, minha boca, pescoço e podia o sentir acariciar meus seios por debaixo do vestido. Não demorou muito e ele já tirava meu vestido, acariciou minhas pernas e tocou minha intimidade completamente já molhada.

Toquei seu membro por cima da sua calça do pijama e vi que ele já estava pronto para mim assim como eu para ele. Ele beijou toda a extensão de meu ventre e com sua língua em meus mamilos me fez soltar alguns gemidos. Abaixei sua calça do pijama e toquei seus testículos e fui subindo até sua glande.

--- Oh Amy! Gemeu quando eu o masturbei.

--- Michael, eu tenho desejos. Gemi em seu ouvido ainda o masturbando.

--- Diga, farei tudo o que quiser. Falou tocando meus seios.

--- Pega o chantilly para mim? Falei aumentando minhas investidas em seu pênis.

--- É isso que quer? Perguntou me olhando sério e safado ao mesmo tempo.

Assenti e ele arrumou sua calça e foi até lá em baixo e pegou. Não demorou muito e eu o vi chegar todo sorridente e malicioso no quarto, me excitei mais ainda quando vi o volume que seu pênis formou sua calça de pijama.

Ele se deitou e agora eu com muita dificuldade estava por cima dele, tirei sua camiseta do pijama e beijei seu pescoço, peito e sua barriga branquinha. Quando cheguei em seu membro tirei sua calça rapidamente, acariciei sua glande com minha língua e chupei cada um dos seus testículos, Michael gemeu alto.

Pedia para que eu colocasse seu pênis na boca, mas eu não o faria, não naquela hora. Fiz uma pequena poça de chantilly em sua barriga e logo depois chupei enquanto ouvia seus gemidos. Espelhei um pouco por seu membro e vejo Michael erguer a cabeça e se apoiar em seus cotovelos vendo o que eu iria fazer naquela hora.

--- Oh Amy, vai me deixar maluco assim! Gemeu alto quando eu toquei sua glande com minha língua.

Finalmente fiz o que ele queria, colocando seu pênis por inteiro em minha boca. O chupando e apertando suas coxas, ele gemia e segurava em meus cabelos. Deslizava minha língua por toda a sua base e as vezes passava a língua em seus belos testículos. Estava agora apenas brincando com sua glande eu apenas a chupava. E ouvia ele implorar para que o chupasse todo, passei sua glande em meus lábios e enquanto brincava ali com ele eu o masturbava. Michael não sabia mais o que fazer seu nível de prazer estava cada vez mais alto. Segurava nos lençóis e travesseiros em desespero e ali eu sabia que não demoraria muito para seu orgasmo chegar.

--- Diga meu gostoso, o que você quer que a Amy faça? Perguntei rouca em seu ouvido.

--- Vamos gata, coloca ele na boca! Falou segurando novamente em meus cabelos.

Fiz o que ele pediu o coloquei completamente em minha boca o deixando louco com minha língua e segundos depois sinto ele se entregar a mim. Me deitou ao seu lado e espero ele recuperar seu fôlego acariciando sua face e o beijando a bochecha.

--- Ainda não acabou mocinha. Falou me beijando e já acariciando meus seios.

Michael delicadamente se posicionou para me penetrar, mas na hora de ir infelizmente não deu.

--- Aí bebê! Deixe sua mamãe e seu pai se divertirem. Falei tocando minha barriga.

--- O que foi, Amy? Sente dores? Michael perguntou preocupado.

--- Foi apenas uma cólica forte, mas ainda da para fazer. Falei o puxando para mim e o beijando.

Mas sem querer mordi seu lábio quando senti novamente aquela cólica.

--- Au Amy! Michael falou tocando seu lábio.

--- Desculpe. Falei triste vendo que aquela dor só aumentava.

--- Não vai querer mais? Perguntou me olhando preocupado.

--- Podemos tentar mais uma vez. Falei sorrindo para ele.

Ele voltou a se posicionar ali no meio e quando foi dar sua primeira investida eu gritei. Não sabia que aquela cólica aumentaria tanto de uma hora para outra.

--- Michael! Seu filho quer conhecer o mundo! Gritei apertando a mão dele com força quando senti aquela contração forte.

Michael me olhou assustado e pediu para eu ficar ali, pois ele iria ligar para o doutor. Michael colocou sua roupa e pegou seu celular.

--- Ele já está vindo. Falou pegando algumas peças de roupa.

--- Seu filho hein. Falei tocando meu ventre, é meu pequeno não queria mais esperar.

--- Venha, vou lhe ajudar a colocar essa roupa. Falou pegando um vestido para eu colocar.

--- Está doido? Seu filho tá aqui me matando com essas dores e você acha que eu ainda penso em colocar uma roupa? Falei me irritando com ele e aquela dor infernal.

--- Mas você não pode ficar assim Amy, depois como vamos para a maternidade? Perguntou me vendo ali com aquela dor.

Ele insistiu e eu acabei colocando aquele vestido sem nada por baixo, e o doutor Leonard parecia estar vindo da China de tanto que demorava.

--- E esse doutor não vai chegar não? Perguntei brava e com a voz alta.

--- Ele já está chegando. Falou acariciando meu ventre.

“Anos depois” o doutor chegou, e meu filho me matava ali com aquela dor. Ele me examinou é olhou aquilo lá que todos sabem.

--- Senhor Jackson, não há mais tempo. A bolça dela já até estourou pode ver que a cama está molhada.

--- Eu falei para ele, mas ele fica ai inventando de pôr roupas! Falei tocando o meio de minhas pernas ali na frente deles e os vi me olharem com os olhos arregalados, oras estava doendo!

Michael correu até lá embaixo e mandou seus seguranças prepararem o carro.

--- Tia Amy o que está acontecendo? Perguntou o pequeno Blanket entrando no quarto quando me ouviu gemer alto.

--- Seu irmãozinho vai nascer. Falei sorrindo para ele.

Ele olhou para mim e sorriu, acariciou meu ventre e segurou em minha mão enquanto eu me levantava para ir até o carro.

--- Amy, não! Michael falou me vendo descer a escadas com Blanket.

--- Papai, meu irmãozinho vai nascer! Eba eba! Blanket falava pulando e segurando em minha mão.

Novamente senti aquela dor e acabei apertando a mãozinha dele sem querer e ele me olhou assustado. Michael me pegou em seus braços e deu para seu segurança a bolsa que havia as coisas do bebê.

--- Papai posso ir junto com vocês ver meu irmãozinho nascer? Blanket perguntou vindo atrás de mim e de seu pai.

--- Oh Blankie, não podes vir junto com a gente é muito pequeno, mas verá seu irmãozinho assim que ele nascer. Michael falou o olhando com seus olhinhos tristes.

--- Tia Amy, você vai voltar com o papai? Perguntou pegando em minha mão.

--- Eu não sei meu pequeno, mas acho que infelizmente não. Falei triste e vi que os dois também ficaram tristes ali, mas era a nossa realidade.

Ele voltou para dentro de casa chorando e Michael me ajudou a entrar no carro. Me sentei no banco com as pernas abertas e ofegante. Tudo estava indo bem até ele puxar assunto.

--- Como está? Perguntou tirando mechas de meu cabelo que caiam em minha face.

--- O que você acha? Esse seu filho grande como você está me matando! Falei grossa com ele.

--- Nossa só perguntei. Mas veja só, logo isso tudo vai acabar. Falou rindo para mim e viu que minha face era de total desagrado.

--- Mande esses seus seguranças bocós irem mais rápido ao eu terei seu filho aqui dentro desse carro. Falei apertando a coxa dele com força.

--- Calma Amy, não precisa matar o pai de seu filho. Falou depois passando a mão onde eu havia apertado.

--- Oras cale a boca seu astro! Se não fosse você eu não estaria aqui morrendo com essas dores. Falei irritada.

Ele foi até a janelinha que tinha acesso ao motorista e pediu para que ele não demorasse muito.

--- Não é assim, já falamos sobre isso. Falou me abanando ali naquela agonia.

--- Saiiii!! Eu não quero você aqui perto! Essa porra de dor é tudo culpa sua caralho! Gritei com ele e dando um tapa na sua mão.

Ele me olhou assustado, pois por mais que nós sempre vivíamos brigando eu nunca havia agido assim. Ele ficou quieto ali o resto do caminho e eu o olhava brava, será que todas as mulheres sofriam assim?

--- Senhor, chegamos. O segurança falou abrindo a porta e se assustando com minha posição ali.

Michael me pegou em seus braços e entramos ali, vejo seu segurança vir com uma cadeira de rodas para mim.

--- Sai caralho! Não fecha minhas pernas! Falei quando eles me puseram lá, me levantei e me segurei em Michael.

Ele me pegou em seus braços novamente e me levou até onde um doutor me esperava. Me deixou lá deitada em uma posição um tanto ruim e me desejou sorte.

--- Miiichaael! Volta aqui, por favor fica aqui! Falei chorando com aquela dor e quando percebi que ficaria ali sozinha.

--- Eu já volto, Amy. Falou sorrindo para mim.

O doutor sorriu para mim e pediu para que eu fizesse tudo aquilo que ele mandasse.

--- Vamos respire fundo e faça força! Falou me olhando eu estava ali toda suada já e sem forças para nada.

Eu tentei mas não conseguia, eu apenas gritava e chorava.

--- Doutor, essa menina não vai conseguir ter essa criança em um parto normal. Escutei uma das enfermeiras dizer quando me viu ali naquele sofrimento.

--- Por favor, eu quero ter essa criança em um parto normal! Ele entrou ele vai ter que sair! Dizia chorando e sem forças para ter meu bebê.

Eles me olharam ali e pareciam ver um monstro em sua frente, e eu só sentia aquela dor acabar comigo aos poucos.

--- Chamem Michael! Eu quero o pai do meu filho aqui! Gritei com eles e vi a enfermeira ir chamá-lo.

Fechei meus olhos e fiquei pedindo para que eu pudesse ter aquela criança, queria que viesse saudável e me trouxesse felicidade. Minutos depois escuto uma voz conhecida e o vejo entrar e vir até mim.

--- Amy, tenha fé vai dar tudo certo, okay? Eu estou aqui com você. Falou pegando em minha mão e a beijando.

--- Michael eu quero ter nosso bebê em um parto normal! Por favor Michael. Falava chorando ali eu estava desesperada, tinha medo de algo dar errado ali.

Vejo algumas lágrimas rolarem em seu rosto e eu me senti por mais que estivesse ali morrendo de dor eu me senti a mulher mais feliz de todas, por tê-lo ali junto comigo.

Eles voltaram a fazer o trabalho novamente e pediram para eu suspirar e novamente fazer força. Segurava na mão de Michael fortemente e não a largava.

--- Está quase, já vejo a cabecinha de seu bebê! O doutor falou sorridente.

Eu fiquei tão feliz e decidi que não poderia parar por ali, sabia que logo esse pequeno estaria em meus braços. Mais alguns minutos fazendo força e escuto aquele chorinho de criança pequena. Comecei a chorar de alegria, Michael soltou minha mão e foi pegá-lo, estava tão feliz e aliviada que só tinha a agradecer. 



Capítulo 42


--- Amy, veja! É um menino! Nosso menino. Michael falou todo bobo com lágrimas nos olhos o trazendo em seus braços.

--- Oh Michael, olha que lindo. Falei quando o vi.

Michael sorriu para mim e sim ele era lindo como o pai dele! A enfeira o pegou nos braços e o levou para outro lugar e Michael foi atrás dela.

--- Ei pra onde estão levando meu bebê? Perguntei como se fosse uma leoa brava.

--- Levaram ele para limpá-lo, logo estará em seus braços. A enfermeira falou me acalmando, ora essa onde já se viu eu mal tinha acabado de ganhar meu filho.

Eu acabei dormindo naquele meio tempo que o levaram. Ficava pensando o que seria de nós agora, acho que seria um pesadelo ter que criá-lo longe de seu pai, ou talvez até sem mim, mas eu não aceitaria Michael tirá-lo de mim de jeito nenhum!

Quando acordei olhei para minha volta e não vi ninguém, eles deveriam estar lá ainda. Olhei para as horas é eu tinha dormido pouco, fiquei ali pensando em meu bebê, fechava os olhos e me lembrar da sua boquinha aberta e ele chorando. Escuto alguém entrar e abro os olhos vagarosamente.

--- Aqui está nosso bebê, mamãe. Michael falou fechando a porta e o trazendo até mim cuidadosamente.

--- Deixe eu vê-lo, meu pequeno príncipe. Falei o pegando em meus braços e beijando sua pequena cabecinha.

Ele dormia tranquilamente e parecia que eu segurava ali o Michael em forma de bebê. Um pequeno anjo.

--- Veja só se não é um pequeno bebê que dominou a fera. Michael falou rindo de mim, pois lágrimas rolavam de meu rosto.

--- Oras sem bobo, você já tem três filhos, mas esse é só meu primeiro. Falei baixinho, pois ele se mexia lentamente.

--- Só o primeiro? Pretende ter mais? Falou safado e eu ri da cara maliciosa que ele fez.

--- Oras seu danado! Falei vendo meu pequeno abrir sua pequena boquinha e já começar a chorar.

--- Está vendo. Acordou seu filho. Michael falou me mostrando a língua.

--- Também se o pai dele parasse de falar ou pelo menos de ser tarado! Falei tentando acalmar meu pequeno ali.

Mas ele cada vez mais chorava mais alto e eu não sabia o que fazer, Michael ficava ali dando risada da minha cara.

--- Caramba Michael o que esse menino quer? Falei nervosa olhando para ele.

Ele veio até mim e abaixou meu vestido e dai eu entendi.

--- Ele só está com fome só isso. Falou pegando delicadamente em meu seio e vi meu pequeno procurar ali pelo bico para mamar.

Era uma sensação estranha sentir ele com sua pequena boquinha cessar sua fome ali. Michael o olhava completamente bobo, pegando em sua mãozinha pequenina e falar com ele. Quando eu e Michael nos demos conta ele já dormia ali novamente e com meu peito ainda em sua boquinha. Michael percebeu que eu ainda estava cansada do parto e pegou ele em seus braços. Colocou ele no bercinho e eu peguei no sono de volta.

No dia seguinte quando acordo e vejo que Michael não estava ali, só eu e uma enfermeira que olhava meu pequeno.

--- Acho que adivinhou que sua mãe acordou, não é pequeno? Ela falou sorrindo para mim quando escutou meu mini Michael já abrir sua boca aquela hora da manhã.

--- Acho que sim. Falei me levantando e pegando ele em meus braços, já estava cheiroso aquela hora da manhã, é deveria ter sido coisa de Michael, pois eu ainda haveria de aprender a cuidar de minha cria.

--- Bom, eu já volto seu esposo saiu hoje cedo e pediu para eu ficar de olho em você. Falou saindo pela porta e se referindo a Michael e naquele exato momento vi que minha felicidade estava acabando ali.

Fico ali fazendo dengo em meu príncipe.

--- Senhorita? Tem visita. Aquela mesma enfermeira falou entrando e quando vi Thom entrava atrás dela.

--- Thom! Olhe meu pequeno! Falei sorridente e o vi vir até mim.

--- Oh Amy, olha que perfeito seu menino! É um menino né? Me olhou rindo.

--- É sim seu bobo, veja como ele é fofo. Disse quase chorando ali toda boba.

--- Vejo que Michael estava bem empolgado nesse dia não? É a cara dele! Falou rindo e dando um beijinho na bochechinha dele.

--- O pai dele sempre capricha no que faz. Falei rindo maliciosamente.

Ele olhou para mim e riu também. Ficou ali observando aquele momento mágico e demos rizada quando ele chorou quando eu fui o colocar no berço.

--- Já decidiu que nome vai pôr nele? Perguntou pegando ele em seus braços.

--- Eu não sei, eu e Michael não havíamos pensado em nenhum. Estou pensando em colocar Bruno. Você sabe né... homenageá-lo. Falei me levantando iria tomar um banho.

--- É uma boa ideia. Falou me observando pegar uma roupa e entrar no banheiro.

--- Thom, espere ai. Eu vou tomar banho. Falei do outro lado já me despindo.

Tomei um banho e lavei bem meus cabelos, pois estava toda suada aquele parto havia acabado comigo. Quando sai do banheiro Thom vi ele tentar fazê-lo parar de chorar.

--- Diga para a mamãe meu amor, é tio Thom é feio e bobo né? Oh não chora a mamãe está aqui. Falei pegando ele em meus braços e já sabia qual era seu mal.

Era fome havia mamado apenas de madrugada e agora sendo quase oito horas da manhã ele já estava com fome. Me sentei na cama e Thom ficou ali a me observar dando mama para meu filhote.

--- Está bom não é pequeno? Thom perguntou baixinho.

Estava distraída ali olhando os dois quando vejo Michael entrar sorridente, percebi que quando viu Thom ali fechou a cara.

--- Olha quem chegou! Falei sorridente.

--- Bom dia... Falou baixinho e enciumado.

--- Bom, tio Thom tá indo por hoje. Iriei voltar mais tarde. Thom falou sorrindo sem graça e saindo dali.

Michael não ia muito com a cara dele e eu sabia disso, via que o ciúme estava em seu olhar.

--- Como vocês estão? Perguntou vindo até mim me dando um selinho e escondia algo atrás de suas costas.

--- Estamos bem papai e você? Perguntei o vendo beijar a cabeça do bebê.

--- Estou bem e um tanto nervoso. Falou ainda sorrindo para mim.

--- É... daqui uns dias quase não nos veremos mais. Falei um tanto triste e ele percebeu isso.

--- Não mais, bom quer dizer... falou gaguejando e ficando vermelho ali em minha frente.

--- Como assim? Perguntei estranhando ele ali.

--- Sabe Amy, percebi que nossa convivência durante esse tempo todo nunca foi muito agradável, mas percebi que você me provou que não é aquilo que dizem e acho que o mesmo aconteceu com você. Vi que as crianças se sentem mais felizes tendo uma mulher lá em casa que possam ter como mãe. Aquela atenção que só uma mulher sabe dar. Demorei para perceber, mas agora estou certo de que não conseguiria mais viver sem você e que acabei me apaixonando. Amy Williams, você quer se casar comigo? Falou pegando uma pequena caixinha em seu bolso do paletó e abrindo, e logo me entregou um lindo buquê de flores.

--- Oh Michael, eu não sei nem o que dizer. Aff seu rei do pop metido eu me apaixonei por você também! Eu aceito Michael, é claro que eu aceito. Falei já com lágrimas em meu rosto, pois nunca pensei que seria capaz de viver um momento daqueles.

Ele me beijou e colocou o lindo anel em meu dedo e logo em seguida beijou minha mão.

--- Eu te amo, Amy. Falou pegando meu bebê nos seus braços e beijando a sua cabecinha.

--- Eu te amo mais Michael. Falei enxugando minhas lágrimas de felicidade.

--- Agora posso saber o que aquele cara estava fazendo aqui? Perguntou enciumado.

--- Não vai me dizer que está com ciúmes? Perguntei rindo da sua careta.

--- Não gostei muito do jeito que ele estava olhando para ele enquanto dava mama para nosso bebê. Falou se sentando ali em meu lado.

--- Michael, entre nós dois só tem amizade, okay? E se quer saber eu já Thom nu várias vezes e ele também já me viu nua várias vezes. É só amizade. Falei tranquilamente, pois era verdade.

--- O que? Aquele safado já viu a MINHA MULHER nua? Falou bravo e arregalando os olhos.

--- Aham... mas olha, sempre pensei que fosse maior sabe? Mas é pouca coisa. Não chega nem perto do seu. Falei rindo dos meus pensamentos ao lembrar do primeiro dia que vi Michael nu.

--- O meu o que? Perguntou desentendido.

--- Oras esse seu instrumento ai no meio das pernas. Nossa Michael, não é fraquinho não. Só de pensar nesse seu pinto maravilhoso já fico desequilibrada. Falei o olhando completamente safada.

--- Amy! Olhe o que fala perto dele. Falou tampando os ouvidinhos dele como se ele entendesse alguma coisa ali.

--- Desculpa bebê, mas realmente me diverti muito com o pinto de seu pai. Falei rindo da cara de Michael e ele tampou minha boca.

Logo em seguida a beijou e me olhou com carinho, eu parecia estar sonhando e sorria para ele como boba apaixonada. Nunca imaginei que um dia eu me casaria com o rei do pop.  



Capítulo 43


No dia seguinte fui liberada para voltar para casa, eu estava tão feliz! Segurava na mão de Michael o tempo todo. Quando chegamos as crianças vieram correndo e nos abraçaram, estavam curiosos para ver meu pequeno e Paris ficou um pouco triste quando viu que era um menino.

--- Olhem! Vejam tia Amy voltou! Blanket dizia correndo ao nosso encontro e logo vejo os outros dois também virem.

--- Tia Amy veio para ficar. Michael falou abraçando a ele e o pegando em seus braços para ver meu pequeno bebê.

--- Papai disse que tia Amy veio pra ficar. Blanket falava feliz abraçando minhas pernas.

--- Como assim papai? Tia Amy não ia embora quando nosso irmãozinho nascesse? Paris perguntou um tanto surpresa, pois era o combinado.

--- É minha pequena, eu sei. Mas acontece que o papai pediu a tia Amy em casamento! Michael falou sorrindo para eles.

--- Quer dizer que tia Amy vai morar aqui com a gente? Ela falou sorridente e feliz.

Michael assentiu com a cabeça e vimos todos pularem de alegria em nossa frente. Nos sentamos todos juntos na sala e faríamos uma votação para pôr o nome do bebê.

--- Tia Amy, que tal colocar... é... Blanket procurava um nome em sua mente.

--- Já sei, Prince III! Michael falou fazendo todos nós olharmos para ele.

--- Não! Falamos juntos e fazendo careta para ele.

--- Sabe eu estava pensando em Bruno, pois como ele salvou a minha vida e a vida de meu pequeno queria muito homenageá-lo, o que acham? Falei sorrindo e logo vejo eles concordarem.

--- Então o nome de nosso pequeno vai ser Bruno Michael Joseph Jackson? Michael falou subindo comigo até o quarto e me fazendo se virar para ele.

--- O que? Pra que que o nome do meu filho precisa ter o seu nome e o do seu pai? Perguntei o olhando brava, meu filho ia passar o maior trabalho quando crescesse pra escrever o seu próprio nome.

--- Todos são assim, Prince Michael Joseph Jackson e até o da Paris tem! Paris Michael Katherine Jackson. Falou entrando no quarto e colocando Bruno no seu berço.

--- Está bem. Aliás você também manda nele. Falei o abraçando por trás e o beijando.

Ele sorriu para mim e me abraçou também.

Bom, quando Bruno estava fazendo seu cinco meses eu e Michael decidimos nos casar. Meu bebê estava cada dia mais lindo e sorridente, o que mais me admirou foi ele ter os olhos azuis, bem parecidos com os da Paris. Michael disse que seu pai também tinha os olhos azuis e ai vi o quanto ele puxou a família dele, mas alguns de seus traços eram de Michael outros já meus.



Blanket seria o noivinho que levaria as alianças, estava tão lindo. Já ficava até imaginando como Michael estaria. Eu e Michael não demos importância sobre a mídia, iriam atacar muitas pedras em nós dois juntos, mas nós mesmos prometemos que iríamos passar tudo isso juntos. Talvez não fossemos o casal mais belo que você já possa ter visto, mas com certeza éramos o mais feliz.

--- Mamãe? Posso entrar? Escutei Paris perguntar do outro lado da porta, pois estava terminando de me maquiar.

É agora era assim que me chamavam de mamãe e com certeza eu amava ouvir aquilo.

--- Entrei meu amor. Falei abrindo a porta e sorrindo para ela.

--- Mamãe! Você está lindíssima! Falou andando em volta de mim e sorrindo.

--- Você também minha pequena... e você viu seu pai por ai? Não o vejo desde que acordei. Falei me olhando uma última vez no espelho.

--- Vi sim, ele está muito lindo mamãe! Um gato! Falou logo dando uma risadinha no final.

--- Amy, está pronta? Thom perguntou já entrando.

--- Estou sim. Falei sorrindo para ele.

Entrelaçou seu braço no meu e peguei na mãozinha da pequena Paris, com muito cuidado descemos as escadas e fomos ao jardim onde aconteceria a cerimonia. Thom entrou comigo e vi os olhos de Michael brilharem quando me viu entrar. Ele sorria lindamente para mim e eu para ele. E sim aquele grande lindo ainda tinha ciúmes de Thom.

--- Oh Amy, como você está linda! Michael sussurrou em meu ouvido.

--- E você não fica atrás não é mesmo? Falei sedutora, pois estava a semanas já sem fazer nada. Estava louca para tê-lo novamente.

Como todos sabem a cerimonia é sempre aquela coisa meio cansativa e bonita de se ver. Eu já não aguentava mais esperar o padre dizer que Michael podia me beijar, e quando ele me beijou eu acabei me surpreendendo. Nossa que beijo hein!

--- Você me paga mais tarde. Falei ofegante em seu ouvido.

Ele pegou em minhas mãos e fomos para o salão onde seria a festa do casamento, tiramos fotos, conversamos e quase três horas da manhã fomos para nossa lua de mel. Seria em Las Vegas. Michael estava bêbado e foi engraçado, acabei me lembrando do nosso primeiro dia.

A noite foi maravilhosa, ele me provou que a cada dia que se passava ele se “renovava”, a cada dia me surpreendia com o que era capaz de fazer. Ele era maravilhoso e perfeito para mim, todas as pessoas que nos conheciam ficaram muito admiradas e talvez até assustadas quando nos viram juntos, mas era o nosso destino. Aprender um com o outro, viver um com o outro e o mais importante cuidar um do outro. Nunca mais me esqueci das palavras que Bruno me disse naquele dia, guardei elas junto com ele em meu coração.

Estava deitada naquela enorme cama de hotel, lendo meu livro tranquilamente quando sinto alguém mordiscar meu bumbum, nem dei bola, mas foi quando ele mordeu mais forte que eu gemi.



--- Ai seu cachorro! Falei olhando o local da mordida e passando a mão.

--- Ah nem doeu, bobinha. Falou vindo pra cima de mim e já me beijando.

--- Aé? Então vamos ver só. Falei ficando por cima dele.

Mandei ele virar e ficar de costas para mim, como ele estava só de samba canção eu apenas baixei e dei uma mordida em seu bumbum, exatamente como ele havia feito comigo.

--- Fraquinha, não doeu nada. Falou todo bobo e convencido.

--- Seu chato. Disse dando um tapa no bumbum dele.

É pelo visto aquilo não acabaria ali. E com certeza ele me mostraria de novo e de novo como éramos um louco pelo outro. Exatamente como dois selvagens.



FIM

16 comentários:

  1. Vou continuar agora mesmo Jenifer :D obg por acompanhar

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  2. nossa! a amy gravida? e do michael? nao agora é que eu quero ver os proximos capitulos! to superrrr curiosaaa!continua!continua!continua!

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  3. Obrigada a todas que estiver aqui sempre presentes no blog pra ler , Muito obrigada mesmo sem vcs não sei o que seria do blog e até de mim mesma. Amo-vos a todas

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  4. Adorei, faz uns dias q me tornei viciada em MJ sempre procurando videos dele etc, acabei encontrando o seu blog e devo dizer -AMEI Obrigada e continue atualizando seu o blog ^O^

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    1. Muito obg por estar aqui, vc é menino ou menina, está sempre escrevendo em Anônimo, que nem sei o seu nome

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    2. Esse foi meu primeiro comentário mas colocarei meu nome de agora em diante ^^ é Fernanda

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    3. Meus deus e to chorando rios de lagrimas #AnaCarla

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  5. Gente que lindaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa, desta vez fui eu a ler, parabens...
    Já é a 3x que leio esta fic, fiquei apaixonada, nao me canso de ler, adoro fics que falam dele na this is it era , e dos ensaios :)

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  6. Bem.. pra começar já é a 4x que leio e não me canso kkk está perfeito de mais, fiquei viciada <3

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  7. no começo da fic morri e rir com a Amy e o Michael então fui mim apaixonando por ela foi uma linda historia parabéns amei muito

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  8. Meu Deus essa fanfic é mais incrível, contagiante, e capaz de prender qualquer pessoa, é melhor do que qualquer filme que eu já vi na minha vida, eu agradeço a autora por compartilhar esse magnífico trabalho com todas nós. PARABÉNS!!!!!!!

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